Capitulo 2

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Os guardas a arrastaram pelos corredores e ficou calada. Não ia dar o gostinho pra eles verem ela chorando.

Chegaram em um corredor escuro e abrir amuma porta e a empurraram para dentro.

- A senhorita vai ficar aqui ate o Rei decidir o que fara a seu respeito. – disse um dos guardas rindo, o outro estava sério. – Mas para uma traidora, a forca seria a melhor opção. Ate mais.

Fecharam a porta.

O lugar era úmido e escuro. Apenas as tochas doa corredores iluminavam um pouco, mas não muito.

Se sentou em um canto de uma das paredes, e ali chorou. Um choro doloroso.

Depois de todo esse tempo, achava que tinha achada um bom lugar para viver, isso tinha lhe acontecido? Escutar aquelas palavras tão cruéis do Rei a tinham deixado muito mal. Não se sentira assim desde que a sua mãe casara novamente e o padrasto a humilhava quase sempre.

E como estava amando aquele maldito Thomas! Sim, ele a conquistou desde antes da noite do beijo. Quando viu as pessoas na rua dizendo o quanto ele era bondoso, e um rei que o pai sentiria orgulho. Muito diferente do Rei do Reino de onde tinha vindo. Que fazia a vida dos seus súditos um inferno. Que tratava todos feito lixo. Acabou nessa vida de espionagem por culpa do padrasto, que havia lhe entregue ao Rei, por uma divida. Dizendo que eu sabia fazer o que qualquer rapaz fazia. 

Sentou se mais encolhida, com os joelhos dobrados e encostados contra o peito.

“Maldita a hora que fui mandada pra cá!” – pensou se sentindo a pior das pessoas. Encostou a cabeça na parede e cochilou de tanto chorar.

Foi acordada com a porta abrindo, um dos guardas tinha lhe trazido comida e um copo com algo parecido com agua.

- Pode mandar de volta. – ela diz sem se virar. – Não vou comer nada.

- Foi o Rei que pediu para lhe trazer. – disse ele. Era dos guardas bonzinhos. Tinha notado. – É melhor comer alguma coisa senhorita.

Ela ri sem humor.

- Eu vou morrer. De que diferença faz? Melhor morrer mais rápido. – ela se encosta mais na parede.

- Tudo bem. – ele assente.

- Mas obrigado Phil. Você é uma boa pessoa. – eu digo.

- Eu acredito na senhorita. – ele me diz baixinho, parecendo com medo que alguém escutasse ele falando aquilo. – E sei que o Rei ainda vai descobrir a verdade.

- Queria ter esse seu otimismo. – ela lhe da um sorriso. – Mas obrigado.

- Posso deixar apenas a agua? – ele entrega o copo que ela pega.

- Ok. – ela pega o copo e deixa do seu lado.

- Boa noite. – ele lhe diz antes de fechar a porta. Acabo dormindo de novo, em volta de sonhos com meu pai, e os belos momentos que tínhamos antigamente.

- Tem certeza do que esta fazendo, amigo? – disse Hemsworth que estava com Thomas, na sala de estudos no castelo. Ele era o melhor amigo dele, e seu conselheiro mais fiel. Seus pais eram amigos, e acabaram passando a infância juntos. Sabia que aquela situação estava torturando o amigo. Ele notara o jeito estranho que Tomas estava esses dias. Depois de ter prendido Lady Wanessa a dois dias nas Masmorras.

- Não sei do que esta falando. – ele responde tomando um gole da sua bebida.

- Não minta para mim, te conheço a anos. Te conheço como a um irmão. – ele diz seriamente ele larga o copo de lado. – Você está se remoendo... Desde o momento que a prendeu!

My Dear KingOnde histórias criam vida. Descubra agora