Capitulo 1

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Meu nome é Wanessa e entrei como espiã no reino de Henry V, ou Tom Hiddleston.
Ele parecia perceber quem eu era e o que queria ali. Começou a sondar-me de perto... Bem de perto.
Até que um dia foi capturada por um dos grupos de soldados dele, e levada até o Rei
Ela estava com medo, mas não se deixou abalar.
Eles a deixam no salão, sozinha parada ajoelhada, como eles a colocaram. De frente para o olhar duro do Rei.
- Sabe porque está aqui? - ela se arrepiou ao ouvir a voz forte e bonita do homem no trono.
- Não, senhor. - ela mentiu. Já fazia algum tempo que ela havia sido convocada de outro reino para bisbilhotar o rei Thomas. Mas ela havia trocado de lado. Ele era um Rei autoritário com seus súditos, mas isso mantinha a ordem. Além disso ele era muito gentil e cuidadoso com seus servos e habitantes de seu reino.
- Ao que parece, a jovem está me espionando... Wanessa... É esse o seu nome, não?
- Sim, majestade. - ela diz com os olhos no chão escuro, pensando se contava tudo. Mas ela tinha medo de que ele a executasse se ela revelasse tudo ali. O salão era aberto, e haviam muitas pessoas ouvindo a conversa. - Gostaria de dizer isso, posso lhe contar tudo, senhor... Mas em particular.
Ela o olhou nos olhos, esperando. E ele a encarou, passando os olhos por ela.
-Se tem algo para me falar Wanessa que me digo aqui mesmo não fique com medo nada lhe acontecerá
Wanessa o olhou mesmo com aquelas palavras ela não se senti confiante
-Não sei se devo lhe falar aqui, meu Rei.
-Quem decidi isso sou eu.
Wanessa percebeu em no olhar do Rei que vela tão submissa era interessante pra ele.
Ela permanece em silêncio e ele percebe os lábios dela tremerem. Ele se levanta e vai até lá, em passos lentos para não assustá-la.
Ela sente o toque dos dedos dele em seu queixo e o olha. Ele tinha a face dura, mas o olhar doce. Ela não entendeu o que ele queria.
- Confie em mim, Wanessa - ele disse suavemente. - vejo em seus olhos que algo a atormenta.
Então Wanessa decidi falar ao Rei.
-Senhor eu fui contrata para espionar o senhor eu confesso.
O Rei a olhou com um sorriso um tanto maléfico por já sabia disso só precisar escutar dela.
-Eu já imagina.
- Me perdoe, majestade. Mas não faço mais esses serviços. Mudei de lado.
Ele a olhou por um tempo, tentando avaliar a honestidade da menina.
- Como vou poder confiar em você?
- Não sei, senhor. Mas dou minha palavra de que agora sirvo a ti.
- E pq essa súbita mudança?
- Vi como o povo lhe quer muito bem, o senhor é autoritário, confesso... mas o povo lhe ama e te admira. Comecei a te admirar também. O senhor trata bem os seus súditos.
Ele chamou os guardas, o que a deixou tremendo. Pensando que ele não havia acreditado nas suas palavras. Mas não era isso. Ele tinha mandado a escoltar para fora do castelo, dizendo que estava livre.
Ele a deixou ir, com ela ciente de que estaria sendo vigiada de perto. Não pelos guardas, mas pelo próprio Rei. Ele fazia questão de chamar a ela em todas as festas e ocasiões, e com o tempo, a atração entre os dois se fazia notável.
Notara que ele não tirava os olhos dela. Tudo bem que ela também não tirava os olhos dele. Com tantas convidadas ali, quase se atirando pra cima dele, e ele parecia não ligar para essas ladys metidas a besta, dó tinha olhos para ela.
Em uma dessas festas, o Rei a chamou para dançar, deixando todos surpresos. Como não era bom dizer não ao rei, resolveu aceitar.
Ela dançava bem, seu pai havia lhe ensinado, como também tinha lhe ensinado a duelar, a lutar e usar arco e flecha. Falava que uma mulher deveria saber se defender, e não apenas ficar desfilando com vestidos por ai. Amava o pai, e tinha saudades dele.
- Alguma coisa lhe deixou triste? - ela ouviu a voz do Rei. - Danço tão mal assim?
- Oh, não! - ela corou e logo sorriu. - Apenas tive uma lembrança. Meu pai. Ele que me ensinou a dançar.
- Ensinou muito bem.
- Ele me ensinou como duelar com espadas, me ensinou a lutar... me ensinou tudo que os meninos faziam. Eu era a única filha, então...
- Aconteceu algo com ele?
- Ele morreu quando fiz 15 anos, e minha mãe acabou casando novamente. - ele percebe que ela fica triste e desconfortável sobre o assunto.
- Me desculpe, não devia ter tocado no assunto, parece delicado para você...
- Tudo bem meu Rei...
- Me chame de Thomas... - ele pede.
- Seria apropriado?
- Quem decide ser apropriado ou não sou eu.
- Oh, tudo bem. - ela cora. - Thomas.
- Assim é melhor, boa garota.
Eu apenas afirmo com a cabeça e paramos de dançar pq a musica acabou. Ele pega a sua mão e lhe da um beijo, te deixando tremula.
Resolve sair pra tomar um pouco de ar. Tudo aquilo estava tão estranho. Não podia estar tendo esses desejos pelo Rei. Se encostou em uma varanda e suspirou
- Queria saber o que você fez para o Rei, para que ele não lhe punisse como deveria. - ela escuta uma voz e se vira. O líder da guarda Real. O que tinha a levado perante ai rei aquele dia.
- Sir Fandral. - eu me inclino um pouco. Odiava aquele homem. Ele era mau. Achava que com seu posto alto na guarda poderia fazer tudo o que quisesse.
- Poupe-me do seu jeito cordial, garota. - ele se aproximou lentamente de mim. - Sei exatamente como tipinhos como você agem. Fazem todos gostarem de você, vai levando todos na mão. Daqui a pouco o Reino inteiro esta sob os seus pés. Você pensa que pode enganar o Rei, mas a mim você não engana. Você deve ter fodido muito bem para ele ter esquecido a espiãzinha puta que você é.
- Eu não sei do que você está falando, sir. - eu o enfrento. - Não sou esse tipo de mulher que o senhor esta acostumado. Ah, eu sei que tipo de mulher que o agrada e isso me enoja. Se me der licença...
Ela tenta se afastar, mas ele a pega fortemente pelo braço.
- Você ainda vai se arrepender e muito. - ele me puxa para mais perto e tento me afastar. - Como eu queria lhe arrastar pra qualquer canto escuro desse castelo e fazer o que quiser com você..
- Você pode tentar. - em um movimento rápido consigo me desvencilhar dele e o desarmo, tirando a espada que esta presa ao lado da sua cintura e a levo para o seu pescoço.
- Agora escute bem Sir. - ela diz de um modo rouco e ameaçador. - Se você pensar em tocar em mim novamente, ou apenas insinuar qualquer tipo de avanço, faço um favor pra todo Reino e te mato com as minhas próprias mãos, esta entendido?
- Você não teria coragem! Eu sou da guarda, qualquer coisa que você fizer a mim, terá consequências.
- Não sabe o prazer que seria te matar, mesmo que isso cause a minha morte. Você é nojento, um homem sem escrúpulos. Que usa essa posição privilegiada para fazer os outros te temerem.
- O que esta havendo aqui? - ela tira a espada do pescoço de Fandral e se afasta.
- Apenas mostrando para Fandral como se luta de verdade, majestade. - eu dou um sorriso. Fandral pega a espada de volta e sai como um vento dali.
- Apenas isso mesmo? - o Rei insiste.
- Fandral apenas disse alguma coisa sobre pagar a minha liberdade fodendo com o Rei. - eu falo. - Me desculpe o palavreado. .
- Fandral não toma jeito. - ele se aproxima de mim. - Mas você desarmou ele em um piscar de olhos. Isso não vejo todo dia. Seu pai te ensinou bem mesmo.
- Obrigado. Mas ele me deixou com raiva, quando fico com raiva ajo sem pensar.
- Me lembre em nunca te deixar com raiva My Lady. - ele se aproxima mais e coloca a mão no meu rosto.
- Nunca, majestade. - ela sorri, e logo ela é puxada para um beijo longo a pegando de surpresa. Mas quando o beijo foi ficando mais quente ele se afasta, mas sem tirar os braços que estavam em volta da sua cintura.
- Não sabe como estava com vontade de fazer isso desde que nos conhecemos. - ele solta passando os lábios na curva no meu pescoço, mas logo se afasta. - Desculpe meus avanços senhorita...
- Tudo bem. - ela sorri feito boba. - Não vou dizer que não tinha vontade de fazer isso também.
Ele sorri pega a mão dela e a beija, foi um beijo mais longo ali. Com a outra mão ela acariciou o rosto macio.
- Tenha uma boa noite, Wanessa. - ele se inclina me fazendo que eu me incline também
- Boa noite, Thomas.
- Vou pedir que uma das carruagens a leve para cara. É um pouco perigoso você andando pelas ruas a essa hora.
- Tudo bem, eu sei me virar.
- Não falo da senhorita. - ele da um sorriso divertido. - Digo da pessoa que tentar algo.
Eu rio também.
- Tudo bem. - ele se despede e me pede para esperar a carruagem.

Até que em uma dessas ocasiões Wanessa foi acusada injustamente de continuar com as suas espionagens. Foi levando ao o Rei e chamada na sala do trono.
-Majestade mandou me chamar.
-Mandei Lady Wanessa. Vieram me falar que a senhorita voltou a espionar.
-Isso é mentira Vossa Majestade.
O Rei foi se aproximando de Wanessa aos poucos bem cauteloso.
- Mentira? - ele se aproxima de mim. Vejo alguns pergaminhos na sua mão, ele joga aos meus pés. - Reconhece isso?
- Não senhor. - ela fala sem entender.
- São pergaminhos de planos de batalha. MEUS PLANOS DE BATALHA! - ele aumenta o tom de voz no final. - Contra o Reino que a senhorita diz não servir mais! O Rei que a senhorita diz que não serve mais!
- Eu não sei sobre nada disso senhor, eu juro!
- Isso foi encontrada na sua casa depois de uma carta que recebi avisando que você ainda continuava agindo como espiã. No momento que me falaram isso, eu não acreditei, mas quando eu mesmo encontrei isso em sua casa... - ele fala de um modo bravo, fazendo ela estremecer. - Depois de tudo que te fiz? Depois de confiar em você? Você vem agindo pelas minhas costas? Eu devia ter te matado aquele dia mesmo!
- Eu nunca faria isso! - eu digo. - No começo sim, mas depois eu...
- Cale a sua boca... - ele segurou no meu pescoço, não forte, mas me assustou. - Eu confiei tanto na senhorita... talvez Fandral tenha razão.. você deve ser apenas uma putinha querendo foder com o rei... e depois fazer o que quiser com o reino dele! Eu devia ter confiado no julgamento do Líder da minha guarda... e ter te enforcado quando tive a chance...
Ele largou o meu pescoço de forma brusca e se afasta.
Escutar aquelas duras palavras vindo dele, o Rei que ela admirava e ate estava começando a amar, foi como um soco no estomago. Vindo de Fandral não tinha doido tanto como agora. Apenas abaixou a cabeça, mas não ia chorar perto dele, isso não faria nunca.
- Você será levada para as Masmorras, até eu pensar o que farei com você.
- Pensar sobre o que? - eu digo acidamente e o olho. - Você diz que te trai de novo, e eu falei que não era verdade. Senão acredita em mim vai lá e me enforque então! Acabe logo com isso!
- Não me provoque. - ele responde entre dentes. - Guardas, levem ela para as Masmorras, até que eu pense o que fazer com ela.
E ela foi levada para as Masmorras.

My Dear KingOnde histórias criam vida. Descubra agora