Parte 6

59 11 1
                                    

Wanessa não conseguiu dormir. Ficou rolando na cama desde que se deitara. Nem a agua que tomou tirou o calor que estava sentindo. Tentou ler o livro que havia pegado na biblioteca, mas não passou da primeira linha, na verdade nem tinha aberto o livro!
- Ah, Deus! Eu preciso dormir! – ela se joga na cama resmungando, mas só consegue pensar nele. Ainda podia sentir os dedos dele lhe acariciando, os gemidos dele no seu ouvido, que acabou ficando úmida entre as pernas novamente. Virou para lado novamente e tentou dormir.

Chris e Jaimie.
- Estavam caminhando entre os jardins do Castelo. Ela estava com os braços apoiados no braço de Hemsworth. Jaimie estava envergonhada, nunca tinha ficado tão perto do loiro assim. Mas estava gostando, gostando muito. Ele era engraçado, um pouco bobo na verdade, mas isso que tinha a feito gostar tanto dele. Era lindo, loiro, forte, cabelos um pouco longos. Voz potente. Muito inteligente.
- Gostei muito da noite de hoje. – ele comentou acariciando o braço da garota.
- Também Sir. Hemsworth. – ela sorriu encostando a cabeça no ombro forte dele
- Pode me chamar de Chris. – ele disse parando um pouco, ela se afastou e ele segurou nas mãos dela. – Senhorita...
- Me chame de Jaimie. – ela sorri tímida.
- Jaimie... – ele baixou a cabeça. – Você é tão linda... Uma boa ouvinte... Inteligente... queria saber se.. bom... Eu queria perguntar se eu poderia ter uma chance... nem que seja um pouco.... para te conhecer melhor.
- Como namorados? – ela corou, mas por dentro estava quase pulando de felicidade.
- Se você quiser, mas senão quiser não tem problema...
Jaimie sempre foi tímida, mas deixou isso de lado e se aproximou do loiro e se ergueu um pouco e lhe deu um selinho.
- É o que eu mais quero Chris. – ela lhe falou bem baixinho.
Hemsworth a puxou para um abraço, embalando a moça nos seus braços.
- Eu amo tanto você.
- Eu também te amo. – ele fala a afastando. – Me desculpe se pareci rude em alguma ocasião... eu apenas não conseguia ficar perto da senhorita, sem poder dizer tudo que sentia. Thomas que me fez enxergar o que estava fazendo.
- Wanessa também me fez o mesmo favor. – ela riu. – Nossos amigos são nossos cupidos.
Chris riu e a puxou para um beijo novamente.
- Eu sou um idiota, devia ter feito isso há muito tempo. E eu julgando Thomas...
- Não fale isso! Eu também fui uma boba. Estava com medo de ser rejeitada que acabei me calando. Na verdade nós quatro somos idiotas!
- Isso é a mais pura verdade, mas agora estou feliz por dar certo para todos.
- Também estou.

Jaimie já foi entrando no quarto de Wanessa e viu a amiga rolando na cama impaciente. Ficou apreensiva, achando que ela estaria passando mal.
- Wanessa! – ela se aproxima e vê que ela estava sonhando. Não sabia com o que. Estava gemendo. Agora não sabia se era de dor, ou o que. Mas depois do que ouvir sair dos lábios da amiga, ate riu envergonhada:
- Ai, Thomas... – um gemido saiu dos lábios dela. – Enfia tudo, por favor... Vai mais rápido.
Jaimie a chacoalhou e a garota acordou assustada, olhando para os lados. A respiração alterada.
- Jaimie? O que houve?
- Eu que pergunto... “ai Thomas...”
Wanessa corou e enterrou o rosto no travesseiro.
- Eu não acredito que eu estava sonhando alto!
- E não é só isso que você falou...
- Para Jay! Você não esta me ajudando!
- Ah, perdão... mas não resisti... – Jaimie caiu no riso. – Meu primo tá te fazendo bem né?
-Arrgggggghhjjj! – ela pega o travesseiro e o bota na cabeça, mas tira logo depois e olha para a amiga que ainda ria. – E ai? Como foi a noite com o Sir. Hemsworth.
- Foi bom. – Jaimie riu. – Nós conversamos muito na Taverna... quando digo muito, é muito mesmo.
- E?
- Bom... A gente se beijou... e ele disse que me ama...
- Ah, eu estou tão feliz por vocês! – Wanessa abraçou Jay fortemente. – Eu sabia que vocês se acertariam! Pq senão, ahhhh, eu não saberia o que fazer com vocês dois.
- E você deve procurar o meu primo. – Jaimie se levantou e piscou para a amiga. – Ele costuma ficar acordado uma hora dessas, sabia?
- Você querendo que eu vá lá ao quarto dele é? – Wanessa fingiu uma cara surpresa. – Minha nossa, o que aconteceu com você?
Ela apenas deu de ombros.
- Apenas dando umas dicas. Boa Noite. – Jaimie disse antes de sair e fechar a porta.

Thomas estava sentado na sua cama, já que pela milésima vez tentou dormir e não conseguiu. Estava pensando naquela troca de carinhos no corredor... Desde que entrará naquele quarto, não parava de pensar sobre isso.
Escutou batidas na porta, nem se importou que estivesse sem camisa e já foi logo atender. Mal havia aberto a porta e logo foi abraçado e lábios cobriram os seus. Ele não perdeu tempo e logo foi a enlaçando pela cintura e a puxou para mais perto. Fechou a porta levantou-a prendendo ali com o seu corpo.
- Você é louca, garota! – ele a olhou, vendo seus olhos claros brilhando. Ela afastou as pernas e as envolveu envolta da cintura dele e o apertou, fazendo ele soltar um gemido. Ela pode sentir o quanto ele estava duro. – Ahhh..
- Estou louca por você! – Wanessa diz prendendo Thomas ainda mais ali com as pernas. – Eu quero você, por favor!
Thomas colocou a boca no seu ombro por cima da sua camisola de dormir e mordeu de leve.
- Tem certeza disso?
- Nunca tive tanta certeza na vida.
- Pq se eu te jogar na cama, mocinha. Você não vai sair de lá tão cedo.
- E quem disse que vou querer sair? – ela sorriu e passou as mãos pelo braço dele.
Tom se afastou da porta, ainda com ela nos braços, e caminhou para a sua cama. Depositando ali com delicadeza e a cobriu com o seu corpo voltando a beija-la com mais intensidade, fazendo que ela quase se derretesse ali.
Ele afasta um pouco do beijo, para logo colocar seus lábios no pescoço dela. Wanessa era capaz de senti-lo chupar ligeiramente, mas não se importava se ficaria marca ou não. O corpo dele começou a se mover um pouco acima do dela, criando um delicioso atrito, fazendo ambos gemerem.
- Oh, Tom! – ela passava as mãos por suas costas, quase enfiando as unhas ali, deixando ele mais ofegante.
- Está sentindo como eu fico quando estou com você? – ele esfrega mais a ereção dele no meio das pernas dela. – Os dias que eu te vi treinando o Phil, você usando aquelas roupas apertadas... toda suada... pensa na vontade que tive de te pegar e arrastar para o meu quarto...
Ela jogou a cabeça para trás.
- Posso tirar a sua roupa? – ele pergunta.
Wanessa apenas acena um sim com a cabeça. As mãos dele passam pelo seu corpo e agarram a borda da camisola a arrastando para cima, deixando a mostra a roupa de baixo. Ela se sentou na cama e ergueu os braços, ajudando ele a retirar.
Seus seios estavam a mostra. Eram grandes, com mamilos claros. Ele olhou para os olhos dela com tanta intensidade, que ela sentiu a sua vagina pulsar, fazendo o corpo todo literalmente entrar em chamas. Nunca tinha estado assim com ninguém. Apenas alguns beijos.
Wanessa viu ele a olhando, e ficou tensa. “O que ele estaria pensando? Será que esta me achando muito atirada? Que sou uma vadia?”
Esses pensamentos foram embora na hora, quando seus lábios encontraram os seus, e ele colocou seu corpo contra o dela novamente. Quando o tecido da calcinha tocou o tecido da sua calça de dormir, sentiu o corpo de Thomas recuar um pouco. Ele tinha movido as mãos dos seu lados para as calças e imediatamente deslizou para baixo, deixando-o apenas com sua roupa de baixo, enquanto ela estava apenas com a calcinha.
Thomas se afastou um pouco novamente, ela podia ver o rosto perfeito dele a luz das velas. Era perfeito, seus olhos estavam mais azuis. Mas podia ver chamas de desejo ai. Acariciou seu rosto e ele fechou os olhos e inclinou o rosto mais para a palma da sua mão.
- Wanessa... – ele estava com a voz rouca, mais que o natural. – Eu preciso de você. Agora! Eu não consigo mais me controlar, simplesmente não posso.... – seu corpo todo estava tremendo. – Mas entenderei se você não estiver pronta para isso.... eu sei que você é virgem... – ela corou um pouco. – Isso não é motivo para se envergonhar. Eu vou respeitar se você não quiser. Eu apenas preciso que você me diga.
- Thomas... – ela sorriu. – Eu sempre sonhei como seria a minha primeira vez, eu ate falei pra mim mesma que iria me guardar para um homem especial, que eu amasse loucamente e... – Wanessa parou de falar e sorriu largamente. – e ele esta aqui na minha frente.
Ele sorriu também e lhe beijou.
- Como eu te amo! – ele disse durante o beijo.
- Apenas seja lento. – a voz dela saiu com um sussurro antes de esmagar seus lábios de volta aos dele. Aquele momento parecia tão certo e perfeito. Ela não tinha forças pra dizer qualquer coisa. As suas mãos correram por todo o peito dele. Thomas era magro, mas tinha músculos que faziam sua boca se encher de agua. Suas mãos também foram para os seus seios e os apertou, fazendo-a gemer.
- Você é tão linda! – ele sussurrou.
Antes que ela pudesse responder, seus lábios estavam de repente no seu mamilo, girando em torno da pele lá. Sua outra mão foi para o outro seio e ele apertou-o da maneira mais suave possível, enquanto o polegar ali. Os labjos dela se separaram e um gemido baixo veio de sua garganta quando sentia ele apertando os mamilos daquele jeito. Senti-o, em seguida, chupando seu mamilo direito antes de roçar os dentes levemente, em seguida, mordendo. Wanessa estava no céu. Não havia palavras para explicar os sentimentos que estavam superando seu corpo naquele momento. Mesmo estando adorando tudo aquilo, ela queria mais! Thomas pareceu notar, porque ela sentiu seus dedos longos alcançarem o elástico da única fonte de cobertura que estava no seu corpo. Ele então arrastou a mão para a parte interna de suas coxas, antes de colocar um dedo no tecido úmido da  calcinha, e mexer com ele pra cima e pra baixo algumas vezes.
- Oh, Deus! Thomas! – ela se contorceu quando ele faz isso, mais gemidos escapavam dos seus lábios.
- Parece que você está gostando disso, não é? -  ele perguntou em um tom divertido enquanto, em seguida, movia as mãos para a calcinha, e lentamente a retirava. A garota já sentiu os dedos indicadores dele afastando suas dobras, que estavam úmidas e inchadas, e as acariciava levemente.
- Está adorando me provocar, não é, Majestade? – ela gemeu enquanto sentia sua vagina pulsando. Thomas riu. Era verdade, estava adorando provoca-la.
- Não sabe o quanto, my lady. – ele  se moveu para frente e apertou seus lábios contra os dela ferozmente. Wanessa levou as mãos a única peça de roupa que ele ainda vestia e puxou para baixo rapidamente. Thomas gemeu e se afastou um pouco para ajuda-la a retirar e jogou a peça de roupa para o lado, perto da sua camisola. Ela quase engasgou quando viu o tamanho do pênis dele. Era enorme mesmo! Tinha ficado com medo, pensando que aquilo nunca que ia caber dentro dela.
- Gostou do que viu? – ele riu meio convencido enquanto se alisava  com a própria mão.
- Oh, sim! – ela lambe os lábios.
- Toque.
Ela leva a mão meio tímida e o pega e o alisa também, fazendo ele soltar um gemido estrangulado. Wanessa se ergueu um pouco e o beijou, enquanto ainda o acariciava. Olhou para os olhos dele, quando ele se afastou do beijo e  ele sorriu.
- Não se preocupe, Wan. Eu vou devagar. – ele disse, ela apenas assentiu e voltou a se deitar com a cabeça nos travesseiros, tentando relaxar enquanto observava ele se posicionar.
- Se doer, ou você se sentir desconfortável em algum momento, só me avisar que eu paro, tudo bem?
- Tudo bem. – ela assente. Foi capaz de sentir a cabeça do pênis dele contra sua vagina, estremeceu um pouco. Thomas respirou fundo e começou a entrar devagar.
Prendeu a respiração, e mordeu os lábios, sentindo ele lhe esticar quando entrou. Foi doloroso, mas não tanto quanto esperava. Foi até bom. Mas ai chegou a barreira, a que ia doer. Thomas olhou para ela com uma leve preocupação em seus olhos.
- Pode entrar. – ela diz com a respiração ofegante. Foi ai que sentiu algo a rasgando por dentro, e quase gritou, mas ele lhe deu um beijo, dizendo que estava bem. Ele estava todo dentro dela. Ele se recusava a se mexer, com medo que Wanessa se sentisse desconfortável, mas ela lhe deu uma mordida no lábio inferior.
- Pode mexer. Eu aguento. Quero sentir você.
Thomas colocou as mãos nos seus quadris, e logo em seguida começou a empurrar lentamente, tirando e botando.
Ela gemeu, agora não mais de dor, começou a se sentir bem. Era quase como se fosse um alívio tê-lo dentro de si. Moveu uma das mãos em seus quadris e comecei a puxá-lo para mais perto, então se afastou um pouco mais rápido, esperando que ele entendesse o que queria que ele fizesse.
Thomas entendeu, e como entendeu. Começou a se mover mais rápido. Ela gemia de prazer, e amou vê-lo gemendo também. Mostrava o quanto ele estava gostando. Assim como ela. Depois de mais alguns momentos, Thomas começou a ir mais rápido, fazendo suas peles se chocarem,  mas ela não reclamou. Estava se divertindo muito. Ambos os corpos agora moviam-se juntos, encontrando um ritmo gostoso. Seus quadris se moveram contra os dele em círculos enquanto ele bateu seu pênis naquela vagina apertada, causando prazer através de ambos os corpos.
Com um impulso, ele rolou o corpo, fazendo a garota ficar por cima com as mãos sobre o seu peito forte.
- Me cavalgue. – ele gemeu. – Quero ver você se movendo por cima de mim!
Ela começou a se mover lentamente, se sentindo um pouco tímida, mas logo encontrou um ritmo que agradou tanto ela quanto ele. Depois de minutos estava gemendo loucamente, e gritando seu nome.
- Sim, diga meu nome!  Grite meu nome para todos escutarem! – ele segurou os quadris delas com as mãos e se mexeu para cima, arrancando um grito mais alto dela.
- AHHH TOM! – ela jogou a cabeça para trás enquanto ainda se movia.
- Ahhh, estou quase gozando... – ele gemeu, virando o corpo de novo e fazendo ela se deitar, e já metia mais fundo nela.
- Hummmm, eu também!! – ela agarrou sua cintura.
- Ahhhhh, sim! – ele ia mais rápido. – Goze pra mim!
Ele disse em sua voz áspera e rouca, sentindo ela se contraindo contra seu pênis firmemente. Thomas rosnou de prazer quando as ondas se intensificaram quando ela apenas gritou de prazer, incapaz de ajudá-lo.
Ele grunhiu e depois gemeu uma ultima vez, antes de finalmente vir dentro dela, com jatos quentes. Ela sentiu ele a enchendo por dentro, junto com seu orgasmo.
Quando ele terminou, sentiu seu orgasmo começar a diminuir. Ambos estavam ofegantes. Wanessa lhe deu um beijo no ombro e ele ergueu a cabeça a olhando nos olhos.
- Foi tão perfeito. – ela sorri e uma lagrima escorreu dos seus olhos, e eles a secou.
- Ei... não chore.
- Choro de felicidade, apenas isso. Nunca pensei que poderia achar alguem que eu pudesse amar tanto, e que me amasse de volta.
- Como não amar você? É a mulher mais perfeita que eu já conheci! Parece que foi feita pra mim.... obrigado por fazer minha vida feliz!
- Eu que tenho que agradecer... eu te amo demais!
- Também te amo. – ele sai de cima dela. – Quer tomar um banho?
Ela fez que não e o abraça... deitando a cabeça no peito dele.
- Estou com sono. – ela suspirou. Thomas pegou a coberta que estava do lado e os cobriu. Lhe deu um beijo delicado.
Ambos adormeceram escutando a respiração um do outro.


My Dear KingOnde histórias criam vida. Descubra agora