“O amor só é amor
se não se dobra a obstáculos
e não se curva à vicissitudes
é uma marca eterna.
que sofre tempestades sem nunca se abalar”
William Shakespeare
Wanessa ergueu a cabeça e o olhou. Ele estava ali, com o sorriso mais estupidamente lindo. Seus olhos a olhavam com diversão, mas também com adoração e paixão.
- Hemsworth sabia que você estava acordado não é? – ela soltou com um soluço. – Eu vou matar ele quando o vir!
- Não o culpe. Eu estava dormindo, mas acordei depois que ouvi a porta abrindo.
- E ficou fingindo que dormia, enquanto eu ficava falando igual uma matraca?
- Então não vai me responder? – ele fez um biquinho tão fofo.
Ela baixou a cabeça envergonhada.
- Esqueça aquilo.. – ela se levantou e ia sair, quando Tom com o braço bom agarrou-a pela cintura e a puxou para mais perto. A garota acabou se inclinando e apoiou uma mão na cama a outra no peito dele. Estavam com os rostos próximos, ate podiam sentir a respiração do outro.
- Garota tola. – ele solta com um suspiro e acaricia os cabelos castanhos avermelhados dela. – Eu também te amo. Eu te amo tanto.
Wanessa percebeu a sinceridade nas palavras e não pode evitar chorar.
- Nunca mais faça isso comigo! Eu quase morri de preocupação, achei que nunca mais veria você! Estava com tanto medo de te perder e não ter a oportunidade de falar tudo o que eu queria! – chorava ainda mais, e Tom acariciava o seu rosto agora, secando as lagrimas. – Eu te amo tanto seu bobo! Eu...
- Shhhhh, amor! – ele sorria. – Eu estou aqui, e nunca vou deixar você... é uma promessa minha.
E a puxou para um beijo. A garota suspirou e fechou os olhos. A principio o beijo foi lento e calmo, mas logo se tornou quente. Tom agarrou os cabelos dela e a puxou para mais perto, aprofundando mais o beijo. Ela sentia a língua dele procurando a dela. E ambos gemeram. Ela esquecera por um momento que ele estava com o ombro machucado e acabou tocando no ferimento, quando foi apoiar a mão. Ele deu um gemido de dor, e Wanessa se afastou.
- Oh, Deus! – ela se afasta e vê o que tinha feito. – Me perdoe!
- Não foi nada Wanessa! – ele disse afastando o corpo e dando espaço na cama ao seu lado. Ele estendeu a mão. – venha aqui.
- Melhor não, se pegam nós dois aqui...
- Para com isso Wan... e vem logo. – ele falou continuando com a mão esticada.
- Você é tão mandão. – ela bufa e segura na mão dele e caba se deitando do seu lado, com a cabeça apoiada no seu peito. Ele apoiou o braço envolta da cintura dela.
- E você é teimosa. – ele ri e beija o a alto da sua cabeça e acaricia delicadamente a sua cintura. – Mas minha teimosa, só minha.
- E deixa eu te falar algo.. – ela sorri e levantou o rosto para olhar para ele – Gostei que me chamou de Wan. Pode ne chamar assim quanto quiser.
- Minha Wan. – ele lhe da um delicado beijo e ela volta a deitar ai, e ambos adormeceram.
- Sir Hemsworth. – Lady Jaimie o cumprimenta com um aceno. – Você viu a Wanessa por ai? Desde que Thomas se feriu não a vejo...
- Lady Jaimie. – ele sorri feito bobo, mas depois fica sério. – Ela esta no quarto do seu primo.
- Esta? – ela sorri. – Só espero que não se matem!
- Acho que não. Peguei ela dormindo sentada ao lado da porta do quarto dele.
- Ela ficou muito preocupada com ele. Ela o ama. E ambos são teimosos!
- Nossos amigos foram feitos um para o outro. – Hemsworth diz.
- Ainda não sei muito sobre você. – Thomas perguntou quando estavam conversando no quarto.
- Ah, não tem muito o que falar. – ela suspira e se senta na beira da cama e o ajuda a sentar ao seu lado, apoiando ele em alguns travesseiros. – Fui criada em uma boa família. Meu pai era comerciante. Não tive irmãos, então meu pai me ensinou tudo que um menino saberia, mas também me ensinou tudo que uma lady deveria aprender. Ele foi ficou muito doente e acabou falecendo... deixando eu e minha mãe sozinhas.. e ela acabou casando de novo. O meu padrasto era um homem horrível. A tratava muito mal, e a mim também. Não fazia nada, então era eu e mamãe que praticamente fazíamos tudo. Acabou tendo problemas e fui trabalhar para o Rei, assim acabei onde estou. Não tenho orgulho do que fiz...mas... – uma lagrima escorreu pelos olhos dela fazendo ele secar com os nós dos dedos.
- Shhhh. – ele fez. – Já passou, agora não precisa se preocupar. E a sua mãe?
- Eu não a culpo pelo que me aconteceu, ela tinha muito medo dele, então acabou não se interferindo. Mas acabei me afastando deles. Ela acabou morrendo, ele nem sei nada do que aconteceu, espero que tenha morrido. Senão fosse por ele eu e mamãe teríamos uma vida diferente... mas também. – ela virou a cabeça e o olhou. – eu não teria vindo para cá e assim eu não teria te conhecido...
- Isso é verdade. – ele lhe acaricia o rosto. – mas ainda não creio no que fiz você passar...
- Amor... não vamos falar sobre coisas ruins.. – ela lhe da um beijinho. – Vamos pensar no presente e futuro a partir de agora.
Thomas havia se recupera em alguns dias, mas Wanessa não o deixava fazer muito esforço e esse já não aguentava ficar sem fazer nada.
- Você não vai fazer esforço ainda ta bom? – ela ralhou quando ele falou que queria sair. Queria treinar, andar a cavalo.. qualquer coisa.
Ele passou a mão no rosto.
- Meu braço não vai cair sabia? – ele fala. – Olha...
Ela o calou com um beijo, quando se afasta viu que ele estava de boca aberta, mas depois riu. A puxou para mais perto.
- Hmmm... achei interessante seu modo de me fazer calar a boca.
Ela riu também.
- Podemos sair um pouco, queria cavalgar.
- Eu posso ajuda-la nisso. – ele da um piscada, fazendo Wanessa corar, ele ri e lhe da um beijo no rosto. – garota boba, não pense besteira assim.
- Eu não pensei nada. – ela escondeu o rosto no pescoço dele.
- Vou fingir que acredito.
Thomas dispensou qualquer guarda. Queria sair com Wanessa sozinho. Ela estava lhe esperando perto dos estábulos. Ela estava linda. Usava um vestido roxo, com a cintura apertada e botas altas. Seus cabelos estavam soltos. Também usava uma capa comprida com capuz. Acariciava um dos cavalos ali. Era um cavalo negro.
- Ele gostou de você. – se aproxima dela e lhe da um beijo.
- Não... – ela se afasta envergonhada. – Se alguém ver?
Thomas a pegou levemente pelo braço e a empurrou para a parede de madeira e colou o seu corpo no dela e voltou a beija-la, e ela passa os braços em volta do pescoço dele
- Quero que todos vejam. – ele diz quando para o beijo. – quero que todos me vejam feliz ao lado da mulher que eu amo.
Ela sorri e o abraça.
- Agora vamos. – ele a ajuda a se sentar no cavalo negro, que já estava selado e pega outro para ele. – Quero leva-la para um lugar.
Cavalgaram por um tempo. Thomas se surpreendeu com a forma que a garota estava sentada, pois normalmente mulheres não cavalgavam. Ela a surpreendia a cada dia. Pararam um pouco. Wanessa amou a paisagem. O céu estava limpo e o campo a sua frente com varias flores e arvores.
- Lugar perfeito. – ela suspira.
- Sempre vinha com meus pais aqui. – ele comentou descendo do cavalo e a ajudando também. Deixaram os cavalos ali, amarrados e resolveram caminhar um pouco.
- Nunca vi lugar tão lindo. – ela comentou. – E com você fica ainda melhor. Ele a puxou para mais perto enquanto caminhavam. E a puxou para perto de uma arvore e se sentaram ali. Ela tirou a capa e a deixou de lado.
- Eu vi o quadro deles. – Wanessa comentou. – dos seus pais. Ela era linda.
- Ela era muito bondosa, morreu quando eu era pequeno. Meu pai ficou arrasado.
- Eu entendo. E o seu pai?
- Ele era um bom pai... e um rei maravilhoso. Sorte que o ouvi a tempo. Eu não queria ser rei, mas era filho único e acabei aprontando um pouco. Não queria muita responsabilidades.
- Mas você é um ótimo rei. – ela apoia a cabeça no ombro dele.
Thomas pega uma das mãos dela e entrelaça seus dedos.
- Aprendi muito com ele. – ele lambeu os lábios. Thomas podia ver os seios apertados dela ali.. no corpete do vestido. Sua pele branquinha, acabou soltando um gemido abafado, sorte ela não ter escutado. Ela lhe deu um beijo na pele do pescoço que estava a mostra ali.
- Você está perfeita nesse vestido. – ele disse e ela o olhou e mordeu os lábios.
- Me arrumei assim pra você. – Wanessa disse corando um pouco. Thomas a tocou na cintura e com um puxão a fez se sentar no seu colo, com uma perna de cada lado, fazendo-a ofegar. – Tom...
Ele já a atacou nos lábios, enquanto a puxava para mais perto com as mãos, seus lábios deslizaram para o pescoço dela e a mordia levemente, enquanto ela gemia o seu nome.
- Não sabe o quanto ando me controlando pra não te pegar assim. – ele gemeu no ouvido dela.
- Eu...
- Shhhh. – ele a calou com um beijo. – Mesmo querendo muito isso... vou respeitar o seu tempo.
- Acho que você não terá que esperar por muito tempo. – ela sorriu e continuaram ali, curtindo mais um pouco até voltarem para o Castelo.
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My Dear King
Short StoryEla é enviada como espiã para o Reino de Thomas Hiddleston. Seria um trabalho simples, mas acabou se admirando pelo bom Rei, que era adorado pelos que o rodeiam no Reino. Ele a descobre, mas da uma segunda chance para a garota, mas a vigia de perto...