Parte 11

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O clima ali no Reino mudou de repente. Agora estava frio e chuvoso. Thomas, Chris, Lorde Smith e mais alguns homens tinham resolvido caçar de ultima hora, mas com a mudança tão brusca do tempo, resolveram adiar. Agora os três estavam na sala de estudos conversando.

Wanessa estava em uma área coberta dos jardins lendo um livro, que havia pego na biblioteca a alguns dias. Adora poesia. Ouviu barulho de saltos e viu quando Lady Margareth se aproximou dela.

- Papai me contou de onde você veio, lady. – ela frisou bem a ultima palavra ali. – Quem diria, uma espiã e ladra.

Wanessa a olhou, e percebeu que ela estava rindo.

- Não sei qual graça você viu sobre o assunto. – ela voltou a atenção para o livro novamente. – Thomas contou todo o ocorrido para o seu pai, porque não temos nada para esconder. Como fui presa, como eu fui mantida por dias em uma masmorra. O que tem demais isso?

- Mas mesmo assim é bem estranho... e Fandral acabou arcando com todo o prejuízo pra ele. – ela se virou.

- Ele teve o que mereceu. Me culpou por algo que eu não tinha feito, me fez quase ser morta.

- Agora você esta curtindo a vida de Realeza. Namorando com o Rei.

- A mesma vida Que tanto a senhorita anseia em ter não é mesmo? Eu sei qual o seu joguinho. Do nada, virem para cá, dizendo que apenas “estão de passagem, para fazer uma pequena visita" . Eu não nasci ontem. Me poupe.

- Não vou fingir, é a verdade. Sempre esteve nos meus planos e da minha mãe, que eu me casasse com ele. Com o Rei.

- E porque não casou ainda? – Wanessa alfineta sorrindo vendo a cara azeda que Margareth lhe lança. Ela ia responder, mas ela a corta. – Nem precisa me responder, sua carinha já respondeu por você. Com licença lady, mas tenho coisas melhores para fazer, do que perder meu precioso tempo com alguém tão sem graça como você. Ah, e o que falei antes, é serio. Não leve como uma brincadeira.

Se levanta e sai andando, deixando a outra praticamente cuspindo fogo para trás.

Encontrou Jaimie pelos corredores.

- Nossa, que cara feliz é essa? – a amiga foi perguntando.

- Percebi que a coisa que mais me deixa feliz, é irritar a Megera da Margareth. – ela caiu no riso. – ela é tão idiota, se aproxima de mim, mas sempre dou cada resposta, que até fico com pena da pobrezinha. Mas ela me irrita um pouco. Sempre falando do meu passado, e eu doida para esquecer.

- Só você mesmo. – Jaimie agarra seu braço e caminham juntas por ali. – Mas não deixa essas coisas que ela fala te atingirem, você é melhor que ela. Ela vai descobrir seu ponto fraco, até você explodir e fazer alguma besteira.

- Isso que tenho medo. Acabar de uma hora pra outra me zangando e atirando ela de uma sacada por ai. Vontade não me falta, mas prefiro não arriscar. Como estou com uma vontade enorme de tirar Thomas daquela sala e jogar ele na cama.

- Opa, não quero ouvir isso, tudo bem. Do nada você fala cada coisa, minha nossa.

- Ai, desculpa, pensei alto. – Wanessa corou um pouco. – Mas é a verdade.

- Sua primeira vez foi com ele né? – ela perguntou.

- Sim. – ela ficou um pouco envergonhada. – Foi com sua ajuda. Eu vi que o momento era certo, que tinha achado o homem perfeito. Como sempre sonhei desde sempre. E aconteceu.

- Ai que fofo isso. – Jaimie a abraça apertado.

- Logo é com você amiga.

- Eu tenho um pouco de medo. De não ser boa o suficiente. Chris é experiente, vai que na hora ele não gosta e...

- Ei, para com isso sua boba. Eu também era inexperiente, mas na hora você vê. Vai rolar naturalmente.

- Espero.

Wanessa sentiu um enjoo e fez uma careta.

- Que foi?

- Não, nada. Apenas um enjoo. Deve ter sido o assado do almoço. A comida vem me dando enjoos durante esses dias

- Você anda tendo esses enjoos direto Wanessa! Já estou ficando preocupada! Não é melhor procurar alguém? O curandeiro? Falar com a Mariah?

- Não, Jay! Não deve ser nada demais! É essa praga que me deixa assim, deve ser a presença dela que me faz ficar tal mal. Foi desde que fiquei sabendo que eles viriam pra cá que ando tendo esses enjoos.

- Pode ser. Ela indo embora você melhora rapidinho.

- Que aconteça isso! Não aguento mais vomitar.- ela faz uma careta fazendo Jaimie rir, mas ainda estava preocupada com a amiga.

- E como vão as coisas com seu noivo?

Jaimie fez uma cara apaixonada.

- Melhor impossível. Ele é um amor comigo. S7empre me respeitando.

- Ele é um homem bom mesmo, você escolheu bem.

- Nós escolhemos, não é mesmo? Porque eu odiaria ter uma prima igual aquela Margareth. Isso seria um inferno na vida de qualquer pessoa.

- Nem me fale. Tenho dó do pobre infeliz que se casar com ela.

- Amor.. – Thomas a puxou para um beijo quando se deitou na cama junto com ela.

- Que bom que notou minha existência hoje. – ela subiu no seu colo e colocou a cabeça no seu ombro.

- Boba. – ele riu. – Sabe como são os homens... muitos assuntos pra jogar fora.

- É eu sei. – ela lhe beijou e logo foi tirando a roupa dele. Queria ele agora. Tirou a própria calcinha, e abriu as calças dele e o empurrou deitado na cama, montando e enfiando ele dentro de si. Thomas desfez os laços do corpete do vestido que ela usava e puxou o tecido para baixo, liberando seus seios que balançavam, pois ela começou a se movimentar rápido, pulando no seu colo enquanto gemia.

- Hmm, tão safadinha hoje. – ele diz entre dentes, levando as mãos para a cintura a ajudando a se movimentar. Não cansava de ver o quando ela era gostosa, e o quanto o corpo dela se encaixava perfeitamente no dele. – Isso, me monte mais rápido!

E ela o fez, jogando a cabeça para trás e gemendo gostoso.

- Oh, Tom. – ela ofega, colocando as mãos encima das dele, e entrelaçando seus dedos. – Seu pau é tão bom.

Tom impulsionava seu corpo para cima, junto com os movimentos que ela fazia, arrancando gritos daquela boca vermelhinha dela.

Tirou uma das mãos e levou para baixo da saia do vestido, levando dois dedos para o clitóris dela, e o esfregou, enquanto ela ainda quicava no seu colo.

Ela veio com um urro de prazer, gozando e caiu sobre o corpo dele, enquanto ele ainda deu mais duas estocadas e acabou gozando forte dentro dela.

- Uau. – ele disse ainda ofegante.

- Me senti uma depravada. – ela respirava rápido no pescoço dele. Mas adorei. 

- Também adorei. Você pegando o controle pra si. Pode me montar assim quando quiser.

- Hummm. – ela lhe beijou no pescoço. – Vou fazer isso todo dia então.

My Dear KingOnde histórias criam vida. Descubra agora