Data: 11 de Maio de 2017
Puta merda, eu peguei ontem esse diário para escrever uma coisa, escrevi, escrevi, escrevi, e não disse nada do que eu queria falar, é sempre assim.
Mas o enfim, já que eu comecei, irei continuar escrevendo aqui memórias da juventude.
Eu tinha uns 15 anos quando saiu o álbum "Da lama ao Caos" de Chico Science e Nação Zumbi, aquele CD era impressionante, eu lembro que logo quando saiu eu corri para a loja de CDs mais perto e barata que tinha no meu bairro, eu fiquei 4 dias seguidos ouvindo aquela obra em loop, gravei todas as letras e ainda cantava tentando imitar o voz do Chico, o único CD lançado nesses tempos que me impressionou tanto foi o "Nó na orelha" do Criolo, a identidade brasileira nesses dois álbuns era tão absurda que aquilo marcou a minha vida para todo o sempre, foi a partir dessas obras que eu me tornei apaixonado pelo meu país, eu comecei a namorar e a ......(Parte do Diário foi rasurado, os riscos de caneta torna incompreensível os escritos feitos aqui)
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Peço perdão pela rasura, minha cabeça está me matando, literalmente, acredito que não irei conseguir escrev......
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Delírios de um morto poeta
PoesíaAqui jás as memórias póstumas de um boêmio! Marcus Aguiar, prazer, um pseudocrônista, um poeta vadio, um contista genérico sem papas a língua. Retrato-lhes meus podres amores, minha medíocre existência, uma imitação de Bukowski e Dostoiévski, meu...