Data: 09 de Abril de 2017
És extremamente interessante o processo de criação de um livro ou qualquer obra, você começa a procurar inspirações e algo que você queira expressar através daquela obra. Para mim isso sempre foi extremamente difícil, eu poderia escrever uma ficção adolescente clichê de nerds e "pessoas populares", poderia escrever fantasias, criar um universo com uma geografia, linguagem, cultura e raças completamente "inovadoras", mas eu sempre ia para o lado sujo da literatura, você pode até estar pensando que isso reflete a minha vida, mas não, as filosofias que cercam a vida de pessoas que estão no considerado fundo do poço, a melancolia, e as relações dessas pessoas sempre me foram muito interessantes, a dor, o desespero, a tristeza.
Mas o mais difícil mesmo era criar uma motivação, eu não tinha a menor idéia sobre a mensagem que eu queria passar no texto.
Mas enfim, hoje não teve nada de interessante que eu queira colocar neste diário, apenas alguns delírios sobre a vida e o sofrer do meu fígado a cada garrafa que eu bebia.
Peço perdão pela inutilidade deste escrito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Delírios de um morto poeta
PoesiaAqui jás as memórias póstumas de um boêmio! Marcus Aguiar, prazer, um pseudocrônista, um poeta vadio, um contista genérico sem papas a língua. Retrato-lhes meus podres amores, minha medíocre existência, uma imitação de Bukowski e Dostoiévski, meu...