(3)Aliança De Amor [ COMPLETO]

Capítulo 14

    
      — Você não pode ir embora senhora. Márcia dizia enquanto eu arrumava minhas coisas. E eu?

— Você vai ficar bem Márcia. Você continuara sendo secretária do presidente seja quem for. Eu disse parando por uns segundos para olha - lá

— Não é justo. O senhor William nunca foi assim. Ela disse

— As pessoas mudam. Eu disse continuando a arrumar tudo

— Vou sentir saudades. Ela disse

— E eu. Vou sentir falta de você de tudo isso. Falei me controlando para não chorar. Mas eu não vou chorar Deus sabe o que faz.

— Sim com certeza. Ela disse e naquele momento a porta foi aberta era Jack

— É verdade mesmo Livia? Ele disse assim que me viu. Nossa como as notícias voam - pensei

— É. Eu disse reprimindo novamente o choro

— Eu lamento muito. Ele disse

— Eu também. Falei dando de ombros.

     Assim que terminei de arrumar fui rumo ao meu apartamento. Por sorte ele era meu mesmo.

    Paula ficou muito admirada quando contei - lhe tudo. Ela até não estava acreditando .

— Não sei o que fazer Paula. Eu disse

— não se preocupe querida. Deus vai cuidar de tudo você só precisa crer. Só crer. Ela disse e eu a abraçei e chorei em seu colo. Eu precisava desabafar.

    Quando chegou a hora de pegar Nathan fui para a escola dele e o encontrei na entrada muito eufórico

— Oi meu amor. Me ajoelhei na sua frente. Porque não me esperou dentro?

— Nada. Ele disse. Mamãe eu vi o meu pai.

Nathan disse com todas as letras e meu coração bateu forte.

— Filho você sabe que isso não seria possível. Eu disse. Seu pai, ele morreu.

— Mais eu vi ele. Nathan insistiu

— Você deve ter se enganado. Eu disse me levantando. Agora vamos.

— Mãe eu o vi lá naquela árvore, ele estava me olhando mais depois foi embora outra vez, ele me deixou de novo . Ele disse ainda parado e apontou para a tal árvore, eu olhei para árvore e depois voltei a olhar para Nathan.

—Não filho. Você definitivamente se enganou.

Segurei sua mãozinha e o coloquei no carro. Nathan não falou mais nada o caminho todo ele estava frustrado por eu não ter dado azas a sua imaginação.

......

       — Eu não acredito que o William fez isso. Eu vou matar aquele grandalhão bonitão você vai ver. Mari disse assim que contei tudo a ela. Essa tal Alicia só deve estar enganando ele.

Eu estava na casa de Mari. Nathan estava com Zury na cozinha de casa

— Eu tentei falar com ele mais o William está cego. Eu disse e Mari bufou

— Que raiva. Ela falou se levantando

— Não faça esforço. Eu disse

— Livia você vai trabalhar novamente na Torre Alundra. As construções Swart já não servi para você depois do que aquele idiota do Will fez.  Afinal maior parte daquilo tudo é do teu filho. Eu vou falar com o Phill. Ela disse ignorando totalmente o meu aviso de cuidado.

A maior parte da Torre Alundra era sim de Nathan pois Luana havia vendido metade da parte dela da Torre Alundra,  para Cristopher.

— Não sei não amiga. Eu disse

— Você sabe sim. Eu vou falar com o Phill e eu sei que ele vai concordar comigo, você mais do que ninguém merece estar lá para cuidar do patrimônio do seu filho. Até a bruxa mãe Alundra concordou.

Mari disse me fazendo rir. Ela voltou a sentar e disse mais — Então você vai aceitar?

— Não sei Mari. Dessa vez fui eu quem se levantou. Não sei mesmo, eu vou precisar pensar. Acrescento e Mari revira os olhos

— Você é muito teimosa, não pense tanto porque por causa de calcular muito você também já perdeu muito. Ela disse e eu olhei para ela

— Não se trata de teimosia. Eu simplesmente preciso pensar o que as pessoas vão dizer se me virem novamente na Torre. Eu disse

— Para de pensar nas pessoas. A vida é sua e você cuida dela as pessoas... As pessoas... Chega de pensar nas pessoas pense em você. Pense nem que for um pouco em você e comece a viver. As vezes perdemos momentos incríveis por pensar de mais nos outros hoje pense em você e diga sim.

— Sim. Eu disse e Mari sorriu, eu precisava de deixar esse orgulho um pouco de lado, sim eu voltaria a trabalhar na Torre Alundra.

— Nossa pensei que com esse discurso todo não te convenceria. Mari me abraçou. E quer saber mais. Disse desfazendo o nosso abraço. Se você não é mais da Swart eu também não sou mais da Swart.

— Tem certeza ? Eu disse

— Tenho sim. Ela sorriu para mim e eu sorri de volta .

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