Não foi assim que a gente sonhou. Não era para ela partir de noite. Era para minha mãe ir junto com a gente para Nova Iorque. Não era o que sonhamos mas Deus sabe o que faz.
Marisol e eu estávamos em um pequeno navio que nos levaria para Nova Iorque. Fazia uma semana que minha mãe havia sido sepultada.
Naquela noite ela dormiu feliz e não mais acordou. Com toda a certeza ela hoje estava com o filho António.
Eu estava mal mas tinha que ser forte para a Marisol. Ela estava frágil e ultimamente não era a mesma.
— Você vai gostar de Nova Iorque. Eu disse sorrindo e ela simplesmente me olhou e mexeu a cabeça positivamente.
A viagem foi longa. Parecia que nunca mais chegaríamos mas quando chegou ao fim demos graças a Deus.
Nos estávamos usando o dinheiro que eu havia ganhado nas pescas e mais algum dinheiro que minha mãe estava juntando.
Assim que chegamos pegamos um táxi que nos levou direito a mansão Alundra. A minha.
Como era de noite ninguém nos viu e isso me deixou feliz porque eu não queria que ninguém soubesse ainda.
— Que linda. Marisol disse
— Bem vinda a sua nova casa. Eu disse e vi um sombra de sorriso em seus lábios. Era a primeira vez desde a viagem toda.
— Será que tem alguém em casa? Ela me fitou
— Eu tenho uma chave de reserva nos arbustos. Eu disse rindo de mim mesmo, quando Phill me deu essa ideia eu achei muito estúpida mas agora seria uma grande ajuda. Obrigado Phill
Assim que abrimos a porta olhei para a casa que estava limpa e arrumada. Com certeza alguém estava cuidando dela
— E se tiver gente morando aqui? Já passou muito tempo desde que você desapareceu. Ela acrescentou
E antes que eu respondesse apareceu uma mulher na sala que deixou o copo cair assim que me viu. Aquela cara não me era estranha. Aquela mulher trabalhava na mansão da minha família.
— Menino Cri... Ela temeu continuar
— Sim sou eu mesmo. Eu estou bem fique calma. Eu disse segurando sua mão
— Mas os polícias disseram que o senhor estava morto. O menino foi declarado morto. Ela disse mais
Eu também fiquei meio surpreso. Eu já desconfiava mas agora estava confirmado para todo o mundo eu estava morto.
Conversei com a mulher e pedi que não contasse nada pra ninguém porque eu queria fazer isso. Ela aceitou.
Havia se passado alguns dias e então eu comecei a vigiar Livia. E eu vi uma vez ou outra ela com um homem estranho. Não era William.
Eu fiquei triste mas ao mesmo tempo feliz porque eu mais do que ninguém sabia que Livia merecia ser feliz. Um dia não resisti e fui a escola de Nathan. Eu consegui achar a escola seguindo Livia. Eu estava disfarçado.
Eu não havia planejado mas pareceu que meu filho Nathan havia me visto. Não tinha certeza mas pareceu que sim.
Era sexta feira de manhã. Coloquei meu boné e óculos escuros e fiquei no estacionamento da Torre esperando Philip chegar. O aniversário da construtora se aproximava e era o momento que eu precisava para me apresentar a todo mundo.
Mas antes eu queria me mostrar para outras pessoas. Pelo menos me apresentar as pessoas que realmente mereciam saber já.
Assim que eu vi o carro de Phill entrar me escondi e quando ele parou o carro em fração de segundos abri o carro e entrei
— O que você pensa que está fazendo? Ele disse meio assustado
— Sou eu Philip. Cristopher. Eu disse e ele me fitou incrédulo
Tirei o boné e os óculos — Sou eu. Disse
— Meu Deus, amigo. Ele disse sorrindo, seus olhos brilharam de felicidade. Cristopher.
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(3)Aliança De Amor [ COMPLETO]
عاطفيةDepois da partida do seu grande amor Livia Acamar tenta a difícil missão de seguir em frente. Mas parece que os fantasmas do passado não a deixam em paz, com suas muitas faces. Seria ela capas de amar outro homem? Leia os livros 1 e 2 da Trilogia Al...