Epílogo

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Maurício

Eu acordei cedo, ansiedade era meu nome.

Desde a noite passada, não via o meu anjo.

A Iara foi firme, quando falou que, eu não poderia ver a noiva, no dia do nosso casamento. A nossa casa estava a nossa cara. Eu vendi meu antigo apartamento e a Annie saiu da casa que, ela dividia com a Iara. Seria tudo novo, porque eu me sentia uma nova pessoa.

Durante sete meses, cortejei e namorei a minha linda noiva, conheci a pessoa doce que, ela era.

Em nossa nova casa, o lugar em que mais gostava de estar, não era o meu escritório, e sim, todos os lugares que meu anjo estava. A casa era próxima a agencia e bem perto do meu consultório, era o nosso lar.

Enfim, estou aqui na sala enorme, sentado e esperando o momento de subir, para o nosso quarto e começar a me arrumar. Hoje é o dia que completarei, a minha felicidade e poderia apresentá-la para sempre, como minha esposa, meu doce anjo Annie.

Dia de noivo é simples, basta, um mergulho na piscina, um bom banho de banheira para descansar. Eu realmente estava nervoso, queria que a tarde chegasse logo, vê-la entrando pelo corredor enfeitado de margaridas, no gramado.

Aparei os pelos de minha barba, minha roupa estava separada na cama, apenas me esperando. A garrafa de prosecco, já estava no final. Camisa branca, abotoaduras de ouro que eram de meu pai, gravata preta, calça e terno chumbo, depois calçar meus sapatos, que fiz questão de engraxá-los eu mesmo.

Eu estava pronto.

Assim que o carro parou, na frente do sitio dos pais da Annie, o local estava perfeito.

Um pequeno coreto, decorado com voal branco e garrafas antigas com rosas dentro de cada uma delas, penduradas ao redor dele. Um lago atrás do coreto, com vários coqueiros, era final da tarde.

Tudo estava completamente lindo.

O casamento seria para pouquíssimas pessoas, os pais de Annie, o pessoal da agência, Camila, o marido e as meninas, a Lia e alguns médicos, que trabalhavam comigo na clínica. Não passavam de cinquenta convidados.

Hudson e a esposa eram meus padrinhos, Iara e Paulo, eram os de Annie, e já estavam no altar improvisado.

Eu também estava lá, esperando por ela, por que, a partir daquele momento, seríamos um. Não existira apenas ela, ou, apenas eu. Seríamos nós!

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Annie

Sete meses passam tão rápido, quando estamos felizes. E foi nesse mesmo tempo, que fui cortejada, e enamorada pelo homem mais apaixonante desse mundo. Maurício se mostrou ser uma pessoa Linda.

Ah, fala sério, qual é o homem que, te segue a todas as degustações de Buffet, de bolo, docinhos, bem-casados, procurar locação para a recepção. Ele estava ao meu lado para todas as decisões.

Ele só não teve vez, nem opinou, na escolha do meu vestido. Fiz questão de ter a presença de minha mãe e de Iara, enquanto procurávamos. Decidimos que o casamento seria no sitio dos meus pais mesmo. Procuramos em várias lojas de noivas, pelo vestido certo, e numa conversa com minha mãe, ela me mostrou o dela, que ela ainda guardava.

A história que ela contou, do casamento deles me emocionou, e me fez amá-la um pouco mais, por seu amor incondicional, pelo meu pai. Fez questão de eu aceitá-lo, e acabei aceitando-o, para adaptá-lo para mim. E no dia em que o provei, o choro da parte dela foi inevitável.

Inesperada Paixão - (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora