Capítulo 17

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Hanna


Maison é todo homem másculo, sua camisa esta um pouco aberta mostrando algumas tatuagens em seu corpo, músculos definidos. Seu corpo esta colado ao meu, uma de suas pernas entre as minhas e uma de minhas pernas envolta de sua coxa.

Sinto sua mão subir por minhas coxas, arrepios passam por meu corpo com suas caricias, seu beijo nunca pausando, passo a mãos por seus cabelos, ele esta ofegante sinto sua dureza em mim, sua mão se aproxima da minha calcinha, então sinto a realidade me atingir.

Eu não posso fazer isso com o Maison, ele gosta de mim de verdade, e eu nem sei mais de quem eu gosto realmente. Estou com raiva do Simon, ele merece isso. Mas o fato dele ter sido um escroto, não significa que eu tenha que ser a mesma coisa. E Maison não foi nada além de cavalheiro e gentil comigo.

Ele para onde esta, nossos lábios estão próximos um do outro, nossa respiração ofegante, preciso fazer algo, não posso magoa-lo dessa forma. Mas ele fala antes que eu ajuste meus pensamentos.

– Eu sei que vou me arrepender por isso, o que eu mais desejo é provar seu gosto Hanna e faze-la minha. Mas sei que agora você esta com raiva e bebeu demais, e há outro homem em seus pensamentos. No dia em que eu tiver um espaço no seu coração pra mim, estarei aqui.

– Maison...

– Não precisa dizer nada, sinto seu impasse e eu nunca ficaria com você sabendo que seria apenas uma vingança.

– Não é isso Maison, eu realmente gosto de você, sinto atração por você. Você foi gentil comigo e apaixonado, e eu sinto muito não poder retribuir a altura os seus sentimentos. Estou confusa com toda essa situação.

Maison segura meu rosto em suas mãos, vejo o amor em seu rosto e meu coração sangra por faze-lo sofre, me sinto uma pessoa horrível nesse momento.

– Paixão é diferente de amor. Eu sei o que você sente por mim e o que eu sinto por você. Não precisa se desculpar.

–Maison...

Ele coloca seus lábios nos meus e me beija de forma lenta, antes de grudar nossas testas, ficamos assim por um minuto, mas sinto como se fosse uma eternidade.

Eu queria ama-lo. Mas meu coração chama por outro nome.

Não consigo definir o que eu realmente sinto.

Ele levante e estende sua mão para me levantar.

– Eu preciso ir. Não posso continuar te enchendo de drama.

– Tem um quarto que você pode passar a noite. Não precisamos fazer as coisas ficarem estranhas, somos adultos. Como falei antes, podemos ser amigos.

Ele tenta esconde suas emoções, mas percebo o quanto ele esta tenso, sentir também a dureza na minha coxa quando estávamos deitados. 

A cada segundo mais, me sinto mais horrível. Mas não posso mais permanecer aqui tentando a nos dois.

– Obrigada.

Maison me leva ate um dos quartos, me empresta uma de suas camisas e me da boa noite antes de sair.

Quando ele sai, sinto as lagrimas descerem por meu rosto. Meu corpo chama por satisfação.

Magoa por Simon ser um desgraçado, raiva por eu ter sido uma vaca com Maison, tristeza por ter dando esperança a Maison sendo que eu nem sei o que sinto.

Tiro o vestido e coloco sua camisa.

Deito na cama e tento reorganizar meus pensamentos.

Aquela vadia que Simon estava me fez sentir como uma iludida e tola.

Perigoso CaminhoOnde histórias criam vida. Descubra agora