Capítulo 19 🔞 hot 🔞

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Hanna


– Talvez queira abaixar essa faca, você pode se machucar. – ele fala com simplicidade.

– Foda-se! – falo com uma coragem que não sabia de onde tirei.

– Eu nunca iria te machucar Hanna.

– É exatamente por isso que você está com uma arma apontada pra mim? – falo sem conter o sarcasmo.

Ele parece se tocar e abaixa a arma. Depois a coloca na cintura sem tirar os olhos de mim.

– Eu não quero te machucar, eu juro. Eu ouvi passos na casa e achei que poderia ser invasores.

Eu não abaixei a faca ainda, ele é mais forte que eu, mesmo desarmado ele poderia me dominar.

– Eu quero a chave da porta, e não ache que sou tola, não vou abaixar a faca.

– Você acha mesmo que vou te machucar?

Já exasperada começo a gritar.

– Não sei Simon! Eu estou em um lugar que eu não conheço, com um cara que achei que conhecia, trancada, baleada, depois de ver alguém morrer. Não sei, talvez você só queira brincar, porra! – eu estava gritando, devo estar parecendo bem assustadora, descalça, cabelo bagunçado, e uma cara de louca apontando uma faca.

Ele olha pra mim com um certa compreensão. Então ele recua, e liga o interruptor.

Depois vai ate o bolso de trás da calça e pega um molho de chaves.

– Ouça, eu não estou te pretendendo, e sim te protegendo, eu não poderia permitir que você se machucasse, eu encontrei você naquele café, eu não sei bem o que está acontecendo, mas alguém quer te matar, isso é fato, então te trouxe o quão longe pudesse te levar nas circunstancias atuais.

Penso um pouco no que ele disse, talvez ele esteja dizendo a verdade.

– Se eu quisesse te machucar eu já teria feito isso, você está muito fraca e estava dormindo, eu não te amarrei e nem nada do que você poderia pensar nessa sua cabecinha.

– Onde estamos?

– É em um cabana que pertenceu a minha avo. Estamos nas montanhas, como essa casa é da família de minha vo, não esta no inventários dos Morales. Provavelmente não irão nos encontrar aqui.

– Provavelmente? – pergunto com pânico na voz.

– Hanna, eu não sei o que esta acontecendo, eu encontrei você em uma poça de sangue no meio de um pôs tiroteio. Eu preciso entender como isso aconteceu.

Desconfiança me atinge.

– E como você sabia onde eu estava?

Ele passa a mão na cabeça bagunçando o cabelo em frustração, depois me encara com resignação.

– Porque eu fui até sua casa para conversar, e vi quando você estava de saída, então te seguir. Quando cheguei ao café, queria entrar e falar com você, mas vi que estava com umas pessoas e não quis atrapalhar, tinha a intenção de aguardar ate o final para conversarmos. Foi quando ouvi tiros, vi a mulher a sua frente cair, e não pensei duas vezes em te tirar de lá.

– Carmem era o nome dela. E Darla? Você viu se ela estava bem?

– Desculpa, mas eu apenas tirei você de lá e não vi mais nada.

Perigoso CaminhoOnde histórias criam vida. Descubra agora