• Capítulo 11

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Poderia ser um sonho. E até parecia mesmo, mas algo dentro de mim dizia que os lábios dele nos meus, as mãos dele na minha cintura e o corpo dele tão perto do meu eram bem reais. E, céus, a minha pele arrepiada com os sussurros dele no meu ouvido era gostoso demais pra ser apenas fruto da minha imaginação fértil.

Os toques eram suaves, sem pressa e me passavam uma segurança enorme, parecia que o desejo dele era conhecer cada detalhe do meu corpo, como se quisesse memorizar a textura e maciez do pouco de pele que ele tinha acesso por causa das roupas. As minhas mãos não ficavam atrás e eu tinha certeza que queria voltar pro Brasil me lembrando de como foi sentir cada parte dele sob meus dedos, entre um beijo e outro eu acariciava os lábios dele com o polegar e descia as mãos pelo pescoço dele, tocando com as pontas dos dedos até levar uma das mãos até os cabelos e enfiar os dedos ali, céus, eu sentiria saudade disso.

- Eu também vou, pequena. - Acho que falei alto em meio ao beijo, pois essa foi a resposta dele enquanto tirava os lábios dos meus e descia pelo meu pescoço, traçando um caminho de beijos molhados e arrancando de mim pequenos gemidos.

Quando a pele acabou devido a blusa fechada, ele tratou logo de me encarar e pedir permissão apenas com o olhar e, claro, eu permiti apenas com um sorriso, então olhei pra baixo, para as mãos dele que lentamente iam desabotoando a camisa que ele mesmo havia me dado. Não demorou muito pra tirar e eu agradeci aos céus por ter escolhido uma lingerie legal hoje, era de uma renda delicada e pelo sorriso nos lábios dele, eu havia acertado em cheio na escolha. Mesmo sabendo que eu estava vermelha, não me deixei intimidar, levei as mãos até a barra da camisa dele e comecei a subir, logo aquela peça de roupa já fazia companhia pra camisa xadrez bem do outro lado do quarto, no chão.

Lentamente ele me levou até a cama e eu me sentei na mesma, ele continuou de pé na minha frente, me olhou por alguns segundos e sorriu, levou a mãos até os cabelos e mexeu nele, como se estivesse envergonhado ou feliz.

Sim, era felicidade que eu conseguia ver nos olhos dele e isso fez meu coração acelerar e um sorriso brotar nos meus lábios enquanto eu levava uma mão até os lábios dele, então acariciei e comecei a descer a mão pelo pescoço, levei a outra mão até lá e logo as duas desciam pelo corpo dele, sentindo a pele quente sob meus dedos e cada gominho da barriga até alcançar a bermuda que ele usava, meus lábios também queriam senti-lo então rapidamente dei um jeito de espalhar beijos por cada gomo daquela barriga enquanto começava a abrir a bermuda dele. Nesse momento ele levou as mãos até as minhas pra me impedir, o que me fez encara-lo.

- Eu quero um pouco mais disso aqui... - Disse enquanto se inclinava até mim pra me beijar e nos beijamos como se fosse a ultima vez, como se não precisassemos de ar e logo ele começou a vir pra cima de mim, sem pressa e sem deixar todo o peso em mim e eu pude sentir ele entre minhas pernas, senti o quanto ele me queria e, puta merda, eu só conseguia pensar em como eu não me joguei no colo dele no primeiro dia (?)

Sorri com esse pensamento e levei minhas mãos até as costas dele enquanto minha língua explorava cada canto daquela boca e ele fazia questão de fazer o mesmo com a minha. Então em um pequeno momento de insanidade, forcei nossos corpos pro lado até ficar por cima dele, me ajeitei ficando sentada na barriga dele com uma perna de cada lado e os joelhos apoiados no colchão.

O vi abrir os lábios pra dizer algo e só tive tempo de levar o dedo indicador até lá e sussurrar um "shh", tirei a mão dali e comecei a descer, passei pelo pescoço e comecei a arranhar, traçando um caminho até o começo da barriga, então dei um jeito de chegar pra trás e sentar onde eu pudesse senti-lo melhor e vê-lo fechar os olhos e morder o lábio inferior enquanto eu começava a rebolar foi o meu fim.

Porra, Tom, precisava ser tão lindo?

Logo as mãos dele estavam na minha cintura, me prendendo ali em um pedido silencioso pra que eu continuasse rebolando e foi o que fiz até me abaixar pra beija-lo um pouco mais, eu certamente nunca me cansaria dos lábios dele, das mãos dele pelo meu corpo e de senti-lo com tanto desejo.

3 days • Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora