Um Buquê para a Noiva [CONCLUÍDA] ✔

8. Que a amizade continue

Aloha Wattpadianos, peço mil perdões por não atualizar o livro na última semana e que não contava com um imprevisto chamado "Bloqueio criativo". Mas creio que teremos capítulos suficiente para as próximas semanas.

Sem mais delongas, vamos ao que realmente interessa.

Boa leitura!

****************************

~Narrado por Betina

...30 dias depois...

Era minhas últimas horas em solo Nova Yorkino, e devo admitir que já estava sentindo saudade. Havia me acostumado com o clima delicioso da cidade, e isso era o que mais me fará sentir falta, já que no Brasil os dias são quentes e as noites um pouco razoável. Mas devo admitir que estava ansiosa para está novamente em meu país.

O evento havia sido realizado com um sucesso na noite anterior, e logo pela manhã pode ler cada nota rodapé de alguns jornais, admirados pela recepção e por toda a decoração do evento. Me sentia realizada, e agora apenas necessitava das minhas tão sonhadas férias, que Pérola me prometeu, seria apenas alguns dias, e eu já tinha tudo planejado; passar o dia jogada no sofá atualizado minha lista de filmes.

Me aproximei da cama e após revistar a mala pela nona vez, a coloquei no chão e antes de atravessa a porta do quarto de hotel, meu celular começou a tocar e ao retirar do meu bolso, percebi de quem se tratava.

Ele havia cumprido sua palavra, havia ligado cada mísero dia para me dar dicas que havia anotado na agenda. Claro, que todas às manhãs me fazia de durona, mas devo admitir que Robert foi uma peça fundamental para o resultado final e por essa razão eu o deixei entrar um pouco na minha vida, e eu acho até que sentirei saudade dele me infernizando em cada ligação.

-Preparada para voltar ao Brasil? - ele perguntou antes mesmo de declarar um "Olá".

-Olá Betina! Como você está?- Falei em uma voz mais grossa - Oi Robert, eu estou muitíssima bem.

-Desculpe, só estou digamos que ansioso para o nosso encontro.

Sim, eu havia marcado de encontrar-ló assim que chegasse ao Brasil. Era uma idiotice talvez, mas queria conhecer a pessoa atormentada que ele era, e queria prevalecer essa amizade depois que ele me devolvesse minha agenda, se bem que ela já não era tão importante assim.

-Não esqueça, próxima sexta, às sete horas da noite no restaurante japonês. Estarei de laranja e você de vermelho. - falei relembrando o combinado.

-Posso ir de verde? Eu fico um charme de verde.

-Já combinamos isso. Vermelho se destacar.

-Eu odeio vermelho - ele declarou por fim.

-E eu odeio comida japonesa, estamos quites.

Antes que ele conseguisse falar algo, ouvir o latido de um cachorro ao fundo e logo ele pronunciou firme.

-Amendoim faz silêncio.

-Não sabia que tinha cachorro.

-Você não saber muitas coisas sobre mim, Senhorita Vasconcelos.

-De fato. - falei e olhei para o relógio que tinha em meu pulso. - Estou atrasada, meu vôo sair em poucas horas.

-Eu também tenho que desligar ou o Amendoim vai comer o sofá - ele falou rindo e por fim declarou. - Tenha uma boa viagem de voltar, Betina.

-Obrigada.

Odiava admitir, mas o que sentiria mais falta era das ligações de Robert. No começo achava que ele era um arrogante, prepotente e cheio de segundas intenções. Porém, o mesmo me surpreendeu em cada ligação.

Espero apenas que amizade continue.