14. O cachorro vai no pacote?

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Depois de uma buscar incansável, consegui encontra um ator mirim, que seja como imagino o nosso pequeno "Lorenzo". (Foto na mídia)

Sem mais delongas vamos a leitura.

-Desculpa fazer você vim aqui essa hora, mas eu não tenho mais ninguém disponível

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-Desculpa fazer você vim aqui essa hora, mas eu não tenho mais ninguém disponível. - Robert falou ao tentar arrumar a gravata logo após fechar a porta.

Havia se passado alguns dias desde que busquei Lorenzo na empresa de Robert, e foi uma das melhores tardes da minha férias. Formos ao cinema e assistimos "Divertidamente" e logo depois venho o tão esperado sorvete de flocos, e levei ele em algumas lojas de brinquedos, e depois de cansado o levei para casa.

E hoje estava na cada de Pérola discutido sobre minha volta a empresa, quando o celular tocou. E fui surpreendida com o pedido de Robert para ficar com Enzo, ele teria que viajar de ultima hora para uma reunião e passaria dois dias fora. Não pensei duas vezes antes de disse "sim" e vim buscar-lo.

-Você vai passar quantos dias mesmo fora? - perguntei sentando no sofá e percebendo o quão confuso ele ainda estava à dar um nó de gravata.

-Apenas dois dias - ele falou desistindo de fazer o que desejava - Ele está no quarto organizado uma mochila, e Amendoim está com ele.

-O cachorro vem no pacote? - perguntei frustada, pois nunca fui boa com bicho de estimação.

-Eu. ..

-Tudo bem eu dou contar - Falei me levanto e se aproximando dele - deixe-me tentar.

-Isso é tão complicado - ele falou olhando com curiosidade para a forma que eu arrumava sua gravata.

-Você que complicar. - falei terminando o nó e fitando meus olhos no dele.

Era incrível a forma que aquele tom de castanho me chamava para se perder, mas não poderia me enganar  Robert era areia demais para o meu pequeno caminhão.

-Estou pronto - a voz de Enzo me fez se afastar - acho que esqueci algo.

Declarou por fim e voltou a correr de onde tinha saido.

-Eu realmente quero me desculpa, mas não sabia a quem socorrer. Minha família está toda ocupada e a mãe dele... - Robert parou por alguns segundos e continou - Bom, ela é ocupada demais.

Até aquele momento eu não tinha conhecimento de uma mãe, quer dizer havia pensando que Robert era viuvo e por essa razão Enzo vivia com ele. Mas isso era uma questão para outra hora.

-Você tem certeza que...

-Acho que essa é a minha hora de retribuir o favor.

-Eu não sei como agradecer - ele deu alguns passos e me envolveu em seus braços.

Não sabia como reagir, o que era estranho. Mas os braços que estava em voltar de meu corpo, me trazia um conforto que não sentia a tempos.

-Vemos isso depois.

-Agora estou pronto. - Lorenzo falou e Amendoim o acompanhou latindo. - Ecca, vocês estava se beijando.

-Já falamos sobre isso filho - Robert se afastou e encarou o filho.

-Tudo bem papai, eu deixo a Betina ser minha segunda mamãe. - ele falou vindo ao meu encontro.

Fiquei a sua altura e o abracei, e era incrível como poucos minutos me fizeram se apegar a essa fofura que Lorenzo era.

-Oi garotão, preparado para o nossos dias sem seu pai chato? - falei e bagunçando seu cabelo.

Sentir os olhos de Robert sobre me.

-Não coloque esse menino em mal costume Tina.

-Sim Sr. Capitão.  - falei batendo continência para ele.

Do caminho entre a porta do apartamento e o meu carro, Robert foi explicado o que deveria evitar que Lorenzo comesse e a forma fácil de coloca-ló para dormir, e que não deveria me preocupar com Amendoim pois era adestrado e tinha hora certa para passear e fazer suas necessidades.  Após colocar a mochila de Lorenzo no banco traseiro do meu carro, ele ficou da altura do filho e o abraço.

-Eu vou sentir saudade filho, se comporte com a Tia Betina e não deixe o Amendoim fazer muita bagunça. - Ele falou e deu outro abraço. - Agora entre.

Lorenzo entrou no carro, e atrás dele o cachorro.

-Desculpe novamente por isso. - Ele falou novamente me encarado.

-Vai falar isso quantas vezes? - perguntei sorrindo e demostrando o quão constrangida estava por ele não parar de falar aquilo.

-Eu ligo antes dele dormir - ele falou e passou a mão no cabelo.

Eu concordei e ele saiu, dando um até mais para o filho.

Ao adentrar no carro, Lorenzo olhava para me com os olhos brilhantes.

- Agora que o velho rabugento já foi, que tal eu te mostrar uma coisa que eu amo fazer.

-Ebba - ele comemorou - e o que é?

-Segredo. - falei sorrindo e ligando o moto do carro.

Um Buquê para a Noiva [CONCLUÍDA] ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora