39. Somos culpados

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(...)

Bati a porta do carro forte e somente dentro conseguir respirar, as palavras de Lorena ainda estava fresca em meus pensamentos, e me fazia se perguntar a razão de Robert ter feito tudo aquilo, por que mentir? Esconder minha agenda? A razão de inventar sobre a guarda de Enzo? E o pedido de noivado.

Era loucura demais.

As lágrimas de frustação corria em meu rosto, e quando levantei  meus olhos para ligar o carro, notei que Robert estava na frente fazendo sinal para conversa. Baixei os vidros e fiz sinal para ele entrar no carro.

-- Eu posso explicar. -- essas foram suas primeira palavras.

-- Então comece, você tem dois minutos para me converse o motivo de tanta mentira. -- falei sem demostrar emoção e o encarei.

Seus olhos castanhos estavam apavorado.

-- Eu era o cara fodido, que tinha sorte no jogo e azar no amor. Saber o que é perder um grande amor e ainda ter que conviver com ele diariamente? -- ele suspirou e olhou para frente como se recordasse do passado.  -- Eu não sei se você saber, mais era terrível vê o meu irmão no lugar que eu tinha que está naquele altar, essa foi uma das razões que me fez mudae de área e investir em tecnologia. Eu mudei, pois eu queria deixar de sentir, até que Lorena entrou na minha vida, e eu nunca, jamais escondi ou mentir falando que ela era a mulher da minha vida, na verdade Lorena foi um acaso que me trouxe  uma consequência boa, Lorenzo. Então depois de anos, depois de desistir completamente de sentir algo, eu encontrei você.

E nessa hora seus olhos estavamos fixados no meu, e eu sentia que era verdade.

-- Uriel me falou que queria apresentar a madrinha/irmã de casamento, e claro que eu como um bom padrinho não poderia negar aquele pedido. E lá estava eu na porta do restaurante, cansado de mais uma reunião, quando avistei você, em um vestido verde com o cabelo preso, um olhar vazio mais um enorme sorriso no rosto, conversando animada com seu irmão no bar do restaurante.

Ele acariciou meu rosto.

-- E naquele dia sentir como se meu coração voltasse a viver, e que toda esperança de encontrar alguém para envelhecer ao meu lado voltou. Mas eu não podia chegar em você e falar "Oi! Eu tenho a certeza que você é a mulher da minha vida". Você me expulsaria da sua vida, e na noite do casamento eu tive aquela ideia de esconder sua agenda, mais eu não podia imaginar que quando você voltasse estaria com essa sede de vingança, eu tentei contar a verdade mais eu tinha medo.

Robert era obsessivo, mentiu para consegui o que queria. E não sabia se deveria continua a confiar, por mais que seu ato fosse bonito era um absurdo.

-- E por que você não tentou? -- perguntei depois de alguns minutos.

Ele não respondeu.

-- Eu preciso de um tempo -- declarei.

Um Buquê para a Noiva [CONCLUÍDA] ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora