*Prólogo*

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Havia calculado exatamente quantos minutos seria necessário do elevador até a porta de mármore no final do corredor, porém cada passo que dava sentia que a qualquer momento seria engolido pelas paredes, mas no fundo sabia que aquela sensação nada mais era do que consciência pesada, por tudo que havia feito de errado nos últimos dias.

E agora não sabia mais se toda aquela vingança havia valido apena, e segurando aquela caixa em mãos, tinha a plena certeza que não poderia agir pela raiva e até mesmo pelo ódio.

Eu queria vingança pela traição, vingança pela forma que havia sido tratada pela cor da minha pele e vingança por algo que hoje tinha plena certeza que não existia mais dentro de mim.

Dizem que o amor nós deixa cego, mas no meu caso havia sido o ódio.

Finalmente estava a encarar aquela porta de mármore, e somente ali pode sentir o nervosismo em cada parte do meu corpo, mas não poderia voltar a trás. Então contei até três e bati levemente na porta, que não demorou muito para ser aberta.

Seus olhos estavam vermelhos, e um pude sentir um leve aberto em meu peito ao saber que era culpada por aquilo, caso não tivesse agido pelo meus sentimentos agora estaria sendo o dia mais feliz da sua vida.

E antes que ela se pronunciasse, lhe ofereci a caixa que tinha em mãos e falei.

-Um Buquê para a noiva -

***

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Um Buquê para a Noiva [CONCLUÍDA] ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora