33. Bebê a caminho

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~ Narração de Robert

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~ Narração de Robert

Ela dormia serena, como se tudo que fizemos tivesse sido a coisa mais certa no meio de toda a confusão.

Acaricie seus lábios que continha um leve sorriso, e sentir sua respiração leve. Logo deduzir que ela deveria está sonhado algo bom, pois em seguida se afundou ainda mais em meus braços, como se aquele lugar tivesse sempre sido seu.

Ainda conseguia sentir a sensação de beijar o seu corpo e dos seus olhos que expressava o quanto ela me desejava.

Me sentir um adolescente de nervoso, como se tudo fosse a primeira vez. Quando na verdade só desejava que fosse perfeito, para que ao seu despertar ela não fugisse como da ultima vez e sim encarasse o que existia entre nós dois.

Eramos dois adultos, que estava agindo como criança.

Primeiro ela ao tentar se vingar de Thierry, claro que eu sabia de toda aquela história antes mesmo dela me contar pela segunda vez, pois quando ficamos pela primeira vez e ela culpou o álcool, me contou tudo. E segundo eu ao querer de uma forma torta colocar ela em minha vida.

Eu estava errado, mas não poderia contar a verdade agora ou ela iria ficar mais confusa e todo meu esforço seria em vão.

Mas eu sabia e sentia que uma hora a verdade iria vim, e como um grande bola de neve iria destruí tudo que havia sido construído com esforço nos últimos dias, e a me só restava aproveitar esses poucos momentos.

O relógio marcava quatro e meia da madrugada, e eu não tinha feito outra coisa além de admirar ela, mas meus devaneios foram interrompido pelo alarme insistente do meu celular, que tocava em algum lugar no meio da bagunça feita por nós dois. Tentei ignorar a primeira vez, mas ficou insuportável depois da terceira, então Betina abriu os olhos e falou.

-- Poderia atender, deve ser algo urgente. -- sua voz era sonolenta e sedutora.

Acabei agarrando ainda mais ela e falando.

-- Não quero sair daqui -- falei me acochegando.

-- Então eu atendo -- ela falou tentando sair de meus braços.

-- Você venceu.

Levantei mais rápido que consegui, desejando não sair de perto dela. E em questão de segundos encontrei o celular que continuava a tocar, e na tela estava escrito "JEREMIAS".

-- Aconteceu algo com Enzo? --

Minhas palavras falada no desespero, fez Betina sentar rapidamente e olhar preocupada.

-- Robert, o bebê vai nascer -- a voz desesperada de meu irmão me fez sentir um alívio.

-- Meus parabéns --

-- Preciso de você aqui, mamãe não atender ao telefone e Enzo está comigo. Você poderia vim buscar-lo?

-- Sim, chego o mais rápido possível. Mande o endereço por mensagem.

Desliguei a ligação, e Betina continuava a me observar.

-- Niara vai ter o bebê, preciso ir. -- falei entristecido.

-- Eu vou com você -- ela falou levantando da cama.

-- Não precisa, voltarei rápido. -- falei ao me aproximar e puxar ela para um abraço.

-- Mas você precisar ficar lá, seu irmão deve está nervoso e precisar da família perto.

Betina estava certa, pois quando Enzo nasceu e eu fiquei sozinho naquela sala de esperar, o desespero tomou contar do meu corpo e eu quase enlouqueci.

Em questão de minutos Betina já estava pronta, e seguimos para o hospital. Ao chegar notei Jeremias como eu estava há cinco anos atrás, andando de um lado para o outro e Enzo estava sentando em uma das poltrona encarando o Tio.

-- Ei chegamos.

Jeremias me olhou desesperado e venho me abraça.

-- Ficar com o Enzo. -- falei para Betina.

-- Estou sem saber o que fazer, faz horas que eles estão lá dentro e sem noticias. Megan está com ela. -- ele falou tudo de uma vez.

Depois da minha chegada ele se acalmou mais, porém sempre que um enfermeiro passava pela porta ele pulava para saber noticias da esposa mas era em vão, antes das cinco horas a sala estava cheias de Duartes e Buhati desesperados por noticias.

-- Nasceu? -- Guilhermina perguntou assim que se aproximou de Jeremias.

Minha mãe estava com uma cara muito preocupada, apesar de ter começado errado com Niara ela aprendeu a gostar dela e deixar aquele preconceito de lado.

-- Ainda sem notícias. -- falei e ela me olhou.

Guilhermina podia ter mudado o seu preconceito mais ainda mantinha o mesmo hábitos de não agradar ninguém a primeira vista, e notei a forma que ela encarou Betina ao meu lado.

-- Não vai me apresentar.

Betina que estava sentada com Enzo em seu colo, cumprimentou minha mãe.

-- Betina Vasconcelos, Sra. Duartes.

Mamãe olhou para ela e com um sorriso de lado falou.

-- Finalmente estou conhecendo a famosa Betina. Me chame apenas de Guilhermina.

-- É prazer conhece-lá,  apesar das circunstância. -- Betina falou lembrando de onde estávamos.

Todos se acomodamos, apenas Jeremias que ficava de um lado para outro da sala, e vê-lo ali impaciente me fez lembrar que não eramos tão unidos assim e quanto demorou para aceitar que havia deixado Niara sair da minha vida duas vezes.

Doeu a primeira, doeu a segunda e doeu mais ainda quando eu recebi o convite de casamento. Deveria ser eu no altar, e não Jeremias, naquele dia eu desejei que meu irmão nunca tivesse sobrevivendo aquele transplante, estava sendo tão ambicioso e egocêntrico que não notei a verdade estampada na minha frente, a felicidades deles.

Mas quando Enzo nasceu, eu abrir meus olhos.

E depois de anos, eu tinha mais certeza ainda da minha decisão.

Com a cabeça encostada em meu ombro puxei Betina ainda mais para me, e acaricie seus cabelos. Gostava daquela sensação de ser nos três e ali eu tiver mais certeza ainda...

Estava aonde deveria está.

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Um Buquê para a Noiva [CONCLUÍDA] ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora