Se apaixonar pelo garoto mais popular do colégio não é nada incomum, nem que esse garoto seja seu melhor amigo. Também não é incomum que você perca a virgindade com ele e, obviamente, não é incomum que você se apaixone por ele.
Não é incomum que es...
Bem vindos ao epílogo 😋 Eu sei que pra alguns é uma surpresa, mas chegamos ao fim dessa história. É uma mistura de sentimentos e, o que mais prevalece, é o sentimento de gratidão. Sou grata a cada um de vocês por não ter desistido da história mesmo que eu não tenha sido uma autora muito fiel. Esse foi o livro em que mais demorei pra escrever, não em tempo, mas pq perdi a inspiração no meio do caminho. Mas obrigada por cada mensagem e cada estrelinha que me deram. Obrigada mesmo e não percam Amor Profundo, o livro da Lili e é o último da série.
“Era sonho até eu te encontrar, aí virou realidade.”
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Mayara Morais
O sol está no auge, nem parece meiado de agosto. Eu ajeito meu chapéu e limpo o suor da minha testa.
Olho em volta e respiro fundo. O campo verde e alto hoje não me causa tanto medo como me causava. Fiquei perdida umas três ou quatro vezes, foi hilário. Agora que eu acho, porque na hora eu quase chorei.
— Vamos, Waze. - eu chamo o cachorro que tá nem aí pra mim
O nome dele ainda me causa riso. Vince me deu ele na segunda vez que eu me perdi. O nome é óbvio, já que foi pra isso que ele me deu, pra que eu não me perdesse outra vez, mas a vida é irônica demais e esse cachorro é mais perdido do que eu.
Eu bato na minha coxa tentando chamar a atenção dele pra mim, mas não funciona, ele continua deitado lambendo o pelo. Ele nem parece um cachorro, parece gato.
Eu bufo e pego meu celular. Ele é apaixonado por música, segue música aonde quer que ouve e por isso que eu fico ouvindo minhas músicas tão alto. Ou porque o Vince colocou o sistema de som na varanda da casa, pra ele seguir até lá.
O caminho é longo, minhas pernas já estão acostumadas hoje, mas mesmo assim ainda ardem. Vince já tentou me proibir de vir a pé, mas homem nenhum manda em mim.
Quando chegamos em frente à casa, Waze corre em direção a caixa de som e se deita a sua frente. Eu subo as escadas, tiro a bota e deixo na porta antes de entrar em casa.
A primeira coisa que eu vejo é a camisa do Vince largada sobre o sofá, tem brinquedos pela sala e risos altos são ouvidos. Meu peito se enche de alegria e um sorriso amplo toma meu rosto.
É pra viver esse momento que eu tudo aconteceu. Hoje faz quatro anos que casamos, nossos filhos bagunçam a casa com o pai e eu estou completa.
Max e Ian me sorriem, correm pra mim e eu só consigo me ajoelhar e abraçar eles. Não estavam nos meus planos, mas eu percebi que meus planos nem sempre são os melhores.
