Chapter Four

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Jelena Noura Hadid - POV

A história de Zayn era praticamente igual a minha, pelos os mínimos detalhes que eu havia descoberto. Sei que nós dois somos os únicos aqui que havíamos provado do proibido e com isso sabemos o quanto "pecar" era bom. Falando sobre mim, eu sentia tanto a falta dessas coisas, queria sentir cada sensação sem me importar com nada.

— Okay, mas não é legal brincar com os medos alheios, todos nós somos tementes a algo. Qual seria o seu medo ?

Falei no mesmo tom de humor que ele havia usado comigo, mas também estava curiosa para saber um pouco sobre os seus medos.

— Pecar !

A resposta dele veio prontamente e sentia em sua voz que aquilo era a mais pura verdade.O que eu poderia esperar ?

Os meus pais vieram me visitar tem duas semanas, ficaram felizes em verem que eu estava me "comportando", admito que fiquei com certa pena dos dois, por eles nem imaginarem que a filha deles pecava todas as noites, se masturbando e gemendo o nome de um dos padres.

Um suspiro baixo escapou dentre os meus lábios, vendo o moreno umedecer os seus lábios bem desenhados. Céus, aquilo me parecia um convite para beija-lo, tenho que admitir que faria isso sem pensar duas vezes. O meu corpo estava quente por todos esses meus pensamentos insanos relacionados com aque homem, eu desejava tanto Zayn. Porque Deus teve que brincar comigo dessa forma ?

— Se o senhor tentasse, conseguiria pensar de outra forma.

— É difícil demais, Jelena.

A chuva lá fora ainda não havia cessado e isso era bom, ainda irei tê-lo comigo por mais algum tempo.

— Os meus pais que escolheram isso para mim, ainda não me acostumei com essa vida e tenho muitas vontades de... — Um alto barulho foi ouvido do lado de fora e rapidamente me joguei nos braços de Zayn, apertando o seu corpo contra o meu, aminha boca esta bem próxima de seu ouvido. — Eu estou com medo.

Sussurrei usando um tom sexy em minha voz, então, lentamente passei a ponta de meu nariz pelo a extensão de seu pescoço, logo dando um beijo naquela região e arfei baixinho em seu ouvido.

— Oh Padre Malik, eu ando pecando muito, porém, não me arrependo de nada que fiz.

Zayn Javadd Malik - POV

Por ter passado por tantas coisas até chegar no meu objetivo, era a minha obrigação ser compreensivo e procurar entender o lado de Jelena.Eu entendia muito bem o que era seguir e aprender a gostar de uma coisa que lhe obrigam, não poderia julgar ela por ser assim, mas previsava que ela não tentasse me fazer cair em tentação.

Metade dessas pessoas aqui eram sérias e rudes demais, não achavam correto terem senso de humor, as vezes isso me fazia se sentir deslocado, mas seguia mantendo firme seguindo a minha nova vocação.

Não via como novidade Jelena não se importar com as coisas estarem sendo feitas erradas por ela, queria poder pensar desta maneira, mas não conseguia por causa dos meus ensinamentos.

Com passos calmos fui até a cama, me sentando bem na beirada. Levei o meu olhar para a garota, ouvindo meramente o que já sabia, ela não mostrava que tinha medo de pecar e já esyava fazendo por estar agindo assim diante de mim.

No segundo que senti o corpo dela sobre o meu, falhei a minha respiração, fiquei estático por não achar certo essa ação repentina. A sua respiração próxima ao meu ouvido causava arrepios por todo o meu corpo, cheguei a fechar os meus olhos lembrando-me da sensação maravilhosa que é estar com uma mulher. Mas eu não posso.

Minha cabeça dizia uma coisa, meu corpo queria outra bem diferente. Qual delas devo seguir ? Sei que deveria ser a correta, mas eu queria fazer as coisas corretas ? Aí é que está a questão que não sei responder.
Praticamente arfei quando ouvi ela sussurrar em meu ouvido, a sua voz sexy me fazia imaginar ela gemendo meu nome enquanto eu a fodia.

Ela tinha a noção que estava gemendo o meu nome e usando "padre" no meio da frase ? Isso mexeu com todo o meu psicológico e eu lutava para não desejar ouvir isso mais vezes.

— Eu não posso !

Sussurrei com um ton frustrado, mantendo os meus olhos fechados. Esse "não posso" era para ressaltar mais uma vez que eu não pensava como ela. Eu não podia pecar porque ao contrário dela, eu sei que iria me sentir culpado.

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