Capítulo 11 ✓

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Fico olhando para todos naquela mesa, eles me olham de cima a baixo, claro, que nem todos, a mãe do Ettore e a irmã dele olha para nós dois sorrindo, já os outros nem tem como dizer o mesmo, principalmente o pai dele.

- Olá Felipe, eu sou Alessa. Como vai bel ragazzo? (Menino lindo) - Pergunta ela, parece ser muito simpática, ou pelo menos espero.

- Eu vou bem, senhora! - Respondo cheio de vergonha, e vejo ela expandir o seu sorriso, a irmã do Ettore se levanta e me dá um abraço apertado, eu retribuí por causa do susto que levei.

- Eu sou Alessia, molto piacere, Felipe! (Muito prazer, Felipe!) - Diz e, logo em seguida abraça o irmão.

Ettore cumprimenta os seus outros irmãos e seu pai, eles começa a falar em italiano e, como eu disse, até estou começando a entender o italiano, mas, são às palavras mais simples, que foi o Heitor que me ensinou, olha como á vida é, um garoto de 8 anos ensinando um de 18 á, falar o idioma nativo dá família do seu pai:

- Felipe? - Escuto Ettore me chamar e olho na sua direção, ele me estende, a mão e eu pego, sempre sentido os olhares de todos em nós.

- Olá rapaz! - Elliot me cumprimenta com um aperto de mão, e os outros fazem o mesmo. - Não vão se sentar, conosco? - Pergunta e assentimos, sento ao lado do Ettore, eu estou quase tendo um infarto de tanto nervoso. Vejo Heitor vir em nossa direção, e pede para falar algo no meu ouvido:

- Eu fiz... Uma coisa ruim! - diz baixinho no meu ouvido, olho para ele incentivando a falar - Eu bati no menino! - termina de falar de cabeça baixa.

- Heitor? - chamo fazendo ele olhar me olhar, apreensivo - Você sabe, que não pode fazer isso não é? - Repreendo chamando atenção dos outros.

- Eu sei, mas, ele estava falando mal de você e, do babo. - E eu vejo uma mulher vindo em nossa direção, com um menino um pouco maior que o Heitor, o problema é que ele está com a bochecha vermelha, ela para na minha frente, com um olhar de raiva:

- Eu quero que esse moleque se desculpe com o meu filho, agora! - Fala nervosa, quando Ettore ia levanta eu impeço ele, e me levanto:

- Olha Senhora, eu admito que o meu filho não agiu da melhor forma, mas, o seu também não, se quiser que Heitor se desculpe, o seu também terá que fazer o mesmo. Heitor nunca levantaria a mão, para alguém, se essa pessoa não tivesse feito algo á ele! - Puxo meu menino para perto de mim.

- Você está insinuando, que meu filho, mereceu apanhar? - pergunta gritando.

- De forma alguma, eu só estou dizendo que dá mesma forma, que o MEU FILHO está errado, o SEU também está. Então os dois terão que se desculpar, porque nenhum dos dois está certo. - Termino de falar - Caso contrario, vou pedir que se retire da festa, porque pessoas preconceituosas, não sou bem-vindas aqui, se o seu filho insultou, meu namorado e eu, quer dizer que aprendeu com a família, ou, não teve uma educação boa o suficiente. - Foi estranho falar a palavra "namorado", mas, mesmo assim eu falei, e só para deixar claro, não estou defendendo o Heitor por causa desse jogo bobo do Ettore, estou defendendo ele porque eu literalmente o vejo como um filho.

- Você não pode...

- Se não se retirar agora, vou ser obrigado a chamar os seguranças. Você escolhe? - Falo e, vejo a mulher com tanta raiva que está até vermelha.

- Eu vou sair, com muito prazer, ficar no mesmo ambiente de pessoas como você, me causa nojo, asco. - diz e, puxa o menino com ela.

Agacho na frente do Heitor, e vejo ele de cabeça baixa e isso parte meu coração, ele não é uma criança travessa, e pelo que vi, ele achou que agredindo o menino defenderia seu pai e eu:

- Heitor? - pego no seu queixo fazendo ele me olhar - Quando algo assim acontecer, nunca reaja com violência, às vezes você pode não se conter, mas, enquanto puder, não faça. Porque às palavras pode machucar, mais do que um simples soco. - Digo e lhe dou um beijo na testa - Agora vá brincar, sem brigas desta vez. Tudo bem? - Falo e ele concorda, me dá um abraço e sai correndo.

Me levanto e vejo todos me olhando impressionado, principalmente o Ettore e o mesmo se levanta, pega meu braço e sai me puxando.

Ele me leva até um jardim que fica no fundo do salão, me prensa na parede e me beija, tenta enfiar a língua na minha boca e eu abro caminho. O beijo dele é cheio de pegada, é forte, Jesus que homem é esse? Sinto ele, aperta minha cintura, descer para a minha bunda, me deixando ofegante, me separo dele com um grande esforço:

- Não! - Digo com a voz falha - Isso... Não pode acontecer! - Olho para todo lugar, menos para ele.

- Por quê? - Pergunta e começa a beijar, passa a barba no meu pescoço, me deixando de pernas bambas. - Me diz, por quê não pode acontecer? - Morde a ponta da minha orelha, me deixando louco.

- Você é... Meu chefe! - Respondo com a voz falha e, sem certeza alguma, ele dá uma risada rouca e volta a me beijar.

Porque não consigo sair dos braços dele? Não é só eles que me prendem aqui, é uma coisa maior, porque quero tanto me entregar a ele? Sendo, que nem o conheço direito.

- Isso não é, impedimento algum! - Diz assim que para de, me beijar - Eu te quero! E não é por causa, do que estamos fazendo, para enganar os meus pais, eu te quero desde que eu vi você entrar na minha sala, para aquela entrevista. Eu só não tive coragem, mas, com a nova situação ambos podemos aproveitar, oque acha? - Pergunta, e me vira de frente para parede e beija minha nuca, esfregando sua ereção na minha bunda - Diz que sim, e eu te faço meu aqui, e agora! Diz sim, para ser meu, e de mais ninguém! - Fala enquanto passa a barba no meu pescoço, me deixando todo arrepiado:

- Sim! Eu quero, que me faça seu!

Meu chefe! Meu amor! Minha vida - LIVRO 1 - IRMÃOS GANASSALIOnde histórias criam vida. Descubra agora