"A única motivação para se vencer uma guerra é lembrar de por quem estamos lutando."
Nesse romance policial, dois agentes de uma Organização Anti-Crime se envolvem em uma missão perturbadora de assassinato de mulheres e acabam descobrindo que por tr...
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— Claus, é urgente! — Foi o que Mike exclamou assim que ambos se encontraram na velha cafeteria da rua Becker.
Horas depois que alguns membros dos Redemptorists jogaram Claus amarrado e vendado em uma rua deserta de Towny City, ele recebeu uma ligação de Mike pedindo que se encontrassem o quanto antes, pois ele precisava compartilhar suas opiniões com alguém de confiança. E sabia que esse alguém era Claus.
Claus também havia acabado de lhe contar sobre seu plano contra os Redemptorists e que isso envolvia precisar se "juntar" a eles para tal.
— Com qual agente de confiança você deixou a Kathleen no hospital? — Mike perguntou, tendo certeza de que Claus pensara nisso e já havia tomado as rédeas da situação. Mas ele estava errado.
Claus estava tão apressado em voltar logo ao laboratório e ver o resultado das análises que esquecera completamente da segurança de sua parceira. Justo o que mais estava em jogo agora!
— Vamos para lá agora! — Claus disse com determinação, já levantando da mesa e procurando as chaves do carro no bolso, mas Mike segurou seu braço.
— Me escuta, Claus.
— Kathleen está sozinha lá e em perigo! Quer mesmo ficar aqui conversando agora?! — Claus se estressou. Na verdade, nas últimas horas ele estava se surpreendendo com tamanho cuidado que havia ali dentro por aquela agente novata e inexperiente.
— Claus... — Mike apenas repetiu seu nome em tom advertido e lançou um olhar profundo de pressão sobre Claus, e isso foi o suficiente para fazê-lo suspirar e esperar mais um pouco. Mas tudo bem, certo? Eram só mais alguns segundos, apenas enquanto Mike dizia o que quer que fosse, nada de ruim poderia acontecer com ela em tão pouco tempo, não é?!
Claus voltou a sentar na cadeira de madeira de frente para Mike e o esperou continuar.
Não havia mais ninguém — fora eles — na cafeteria a não ser dois garçons conversando no balcão e a atendente no caixa falando ao telefone.
— Para que você aceitasse ficar do lado de Ricardo, ele te fez uma proposta, certo? — Aquilo estava parecendo uma introdução. E Claus acreditava que só estavam perdendo tempo, mas decidiu não interromper para ser mais rápido.
— Sim. — Respondeu.
— E ele te pediu lealdade e defesa aos Redemptorists, não é? — Mike continuava com as perguntas quase afirmativas. Já estava ficando bem claro que ele tinha certeza do que estava falando. E Claus lhe deu um pouco mais de atenção.
— Isso.
— O que significa que você deve acabar com a raça de quem ousar atrapalhar o empreendimento deles, certo?
Claus fez um leve movimento com a cabeça para a esquerda. — Por aí... Eu aceitei trabalhar com eles!
Mike assentiu com a cabeça, como que comprovando sua tese. — Então me diga, Claus... Quem é a pessoa que você conhece que mais quer acabar com os Redemptorists agora?! — Mike fizera aquela pergunta, mas Claus sabia que era reflexiva. Ele acabara de perceber que se metera em uma situação onde iria precisar lutar contra ele mesmo: e isso iria acabar destruindo-o.