"A única motivação para se vencer uma guerra é lembrar de por quem estamos lutando."
Nesse romance policial, dois agentes de uma Organização Anti-Crime se envolvem em uma missão perturbadora de assassinato de mulheres e acabam descobrindo que por tr...
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— É de madeira. E bem grande. Uma espécie de depósito. — Kathleen finalmente voltara a falar, ainda ofegante, assim que se deparara com o grande galpão da WerterForn.
— Esse é o "x" vermelho! — Mike comemorou. — Pode entrar!
— Vou me aproximar até ter a visão do local. Fiquem à postos! — Claus.
Há alguns instantes, Kathleen havia dito a todos que depois que entrasse falaria apenas o essencial, para não levantar suspeitas.
A agente então adentrou o galpão e começou a observar atentamente cada local, à procura de Megan, até que ouviu a voz de alguém repugnante que lhe fez parar.
— Ora, ora... Então você veio mesmo! — Ricardo sorriu. — Confesso que cheguei a pensar que você não iria se entregar, Kathleen... Mas eu tinha esquecido desse seu altruísmo exagerado... Eu te disse, não é? Que um dia isso iria acabar te afetando!
Ele estava jogando baixo, mas Kathleen estava determinada a manter sua postura e concluir a missão.
— Quer dividir um café e contar as novidades também ou vai logo fazer o que tem que fazer? — Perguntou, impaciente. Ela queria logo ver Megan e garantir sua segurança para que finalmente pudesse falar a frase combinada e dar o sinal para que a equipe começasse a agir.
— Ah linda, um pouco mais de paciência, vai... Não sente saudade de conversar comigo? — Provocava.
— A única coisa que sinto saudade é da sua humanidade, que você deve ter assassinado junto com essas mulheres inocentes! — Kathleen quase cuspiu essas palavras, mas ele apenas sorriu com ironia.
— Eu amo seu temperamento forte, linda!
— Não me chame assim, seu idiota! — Kathleen reclamou e Ricardo ficou uns segundos lhe encarando sério.
— Revistem-na! — Ordenou, e logo apareceram dois de seus comparsas no local.
— Onde ela está?! — A agente Milner perguntou determinada antes que os dois se aproximassem.
— Ela quem? — Ricardo sorriu e Kathleen suspirou profundamente, procurando a paciência que ela havia perdido há tempos.
— A Megan, eu imbecil! — Respondeu, então Ricardo se aproximou dela no lugar dos outros dois, ficando a apenas dois passos de distância.
— Megan não está aqui. Acha que eu sou idiota?!
Kathleen franziu a testa e rosnou. — O quê?! Mas a localização di...
— Brincadeirinha, meu amor! — E novamente sorriu. — Ela está descansando agora. Digamos que teve momentos muito... Exaustivos!
Kathleen respirou fundo. — Eu quero vê-la!
— Ah, é?! Ou o quê?! — E deu mais um passo à frente. — Oh, Kat... Como você é ingênua! — Exclamou e colocou uma das mãos no seu pescoço, fazendo-a reagir rapidamente com um tapa no rosto, e esse barulho deixou Claus nervoso, injetando nele apenas mais vontade de correr logo até ela e tirá-la de lá. Sabia que não deveria ter permitido aquele plano idiota!
