"A única motivação para se vencer uma guerra é lembrar de por quem estamos lutando."
Nesse romance policial, dois agentes de uma Organização Anti-Crime se envolvem em uma missão perturbadora de assassinato de mulheres e acabam descobrindo que por tr...
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— Ela não vai poder sair de lá e vamos ficar sempre observando-a, garantindo que nada de mau aconteça! — Claus explicava seu plano enquanto corriam em direção a Pedersen Fue.
— E o Ricardo não vai poder encontrá-la. — Mike completou. — Brilhante, Claus!
— Sei que ela não vai gostar nada disso, mas é pra sua segurança. Precisa entender! — Claus falou, como se para diminuir o peso em sua própria consciência. Ele conhecia Kathleen o suficiente para saber que ela ficaria furiosa.
As horas que se passaram até que ambos chegassem ao destino para encontrar Kathleen foram utilizadas para fazerem todo o planejamento que precisariam — ou, pelo menos, o máximo que conseguissem.
Quando eles finalmente chegaram já eram quase 22 horas.
Claus mandou uma mensagem para ela pedindo que se encontrassem em um local para conversar, e que ele a esperaria lá. Para a sorte do plano deles, a pousada onde Kathleen estava era pouco movimentada e à beira de uma estrada de terra, ou seja, sem muitos movimentos de carros e também sem câmeras de segurança. Talvez Kathleen não era tão alheia assim ao que estava acontecendo, afinal, escolhera um lugar quase deserto para ficar, o que não lhe traria muitos riscos, apesar de não lhe isentar disso.
Quando a agente Milner dobrou à rua erma ainda com dificuldades consideráveis para andar, Claus atirou de longe, com uma arma, um dardo sedativo que atingiu em cheio seu pescoço. O sedativo era forte e bem concentrado, mas Kathleen ainda teve tempo de digitar uma mensagem com três letras para Claus, e logo seu celular vibrou.
SOS
O coração dele se partiu, mas não podia fazer nada; ficava repetindo a si mesmo o tempo inteiro que era para o bem dela.
Desse modo, logo correu em direção a ela e, com cuidado, ajuntou seu corpo do chão e a levou para o carro.
Mike dirigiu direto para uma antiga cápsula subterrânea da Organização, já desativada, mas ainda utilizável. Ele também garantiu que ela era irrastreável e que estariam seguros lá, pois ele ainda sabia os códigos de acesso e poderia alterá-los para que, mesmo que fossem encontrados, ninguém conseguisse abri-la.
Eles planejavam ficar lá tempo o suficiente para conseguir as informações que Kathleen certamente possuía e formular um plano melhor para passar para o restante dos agentes e finalmente dar a Robert, Ricardo e todos os outros criminosos a justiça que tanto mereciam.
Assim que chegaram ao local, em meio à várias árvores enormes, Mike pegou seu notebook, acessou um sistema, digitou alguns códigos e logo os cascalhos, folhas e galhos começaram a tremer e caíram sobre a enorme rampa de cimento que aparecera sob a terra, abaixo da forte placa de ferro que levantara.
Entraram com o carro e logo Mike mostrou a Claus um quarto para deixar Kathleen, que assim o fez: colocou a agente sobre o colchão que havia no chão e trancou a porta.