O Caso triste De Junko Furuta

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  Já aviso que a história é muito triste e que há umas fotos um pouco fortes, clique no continue lendo somente se for de muito interesse o assunto. O texto sobre os acontecimentos e incansavelmente reproduzido em diversos blogs nacionais, então eu reproduzirei ele na íntegra aqui, de uma das primeiras fontes, o site "Raposa-oi", assim segue:

  Em 1989, um crime cometido por 4 jovens japoneses horroriza toda a sociedade japonesa e ganha proporções mundiais na mídia.

Para evitar a perseguição, da polícia, um deles forçou Furuta a ligar para os pais dizendo que havia fugido de casa, mas que estava bem na casa de um amigo. Além disso, também foi obrigada a fingir que era namorada de um dos rapazes. Os pais do rapaz perceberam que era mentira, mas nada podiam fazer já que um dos raptores, membro da yakuza, ameaçou usar suas conexões contra seus familiares.

De acordo com as declarações no julgamento, Furuta foi estuprada e espancada diversas vezes.

Torturas coletadas por meio de processo tribunal:

1º dia: Sequestrada; mantida em cativeiro; obrigada a mostrar-se como namorada de um dos rapazes; estuprada (mais de 400 vezes no total); forçada a ligar para seus pais e dizer que tinha fugido de casa; fome e desnutrição; obrigada a comer baratas e beber a própria urina; forçada a se masturbar; forçada a se despir na frente de outros; queimada com isqueiros; objetos inseridos na vagina/ânus.

11º dia: Espancada inúmeras vezes; face empurrada contra o concreto; mãos amarradas ao teto e corpo utilizado como um saco de pancadas; nariz com tanto sangue que só podia respirar pela boca; halteres jogados contra seu estômago; vomitou quando tentou beber água (o seu estômago não conseguia aceitá-la); tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro nos braços; líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os; garrafa foi inserida em seu ânus, causando ferimentos.

20º dia: Não conseguia andar direito devido a queimaduras graves nas pernas; espancada com varas de bambu; fogos de artifício foram introduzidos no ânus e acesos; mãos esmagadas por pesos e unhas rachadas; espancada com tacos de golfe; cigarros inseridos na vagina; espancada com barras de ferro; forçada a dormir na varanda, no frio; espetos de grelhar frango inseridos na vagina e no ânus, causando sangramentos.

30º dia: Cera quente espirrada no rosto; pálpebras queimadas por isqueiros; agulhas inseridas nos seios; obrigada a arrancar o mamilo com um alicate; lâmpada quente inserida na vagina; tesoura inserida na vagina, causando hemorragia grave; incapaz de urinar adequadamente; ferimentos tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar as escadas até o banheiro; tímpanos seriamente danificados; Extrema redução do tamanho do cérebro.

40º dia: Pediu para os torturadores "matá-la e acabar logo com isso".

01/01/1989: Junko saúda o Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mover-se.

44º dia: Os quatro rapazes mutilaram seu corpo com uma barra de ferro, usando um jogo de Mah-Jongg como pretexto. Sangrou pela boca e nariz. Queimaram seu rosto e olhos com uma vela.   Então, derramaram fluído de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois a queimaram. A tortura final durou duas horas.

  Junko Furuta morreu de choque, mais tarde, no mesmo dia, com dor e sozinha. Mas nada podia comparar os 44 dias de sofrimento que passou.

Quando sua mãe ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou. Teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.

Os garotos alegaram não saber o quão machucada Junko estava, pensando que ela estava fingindo. Eles esconderam o corpo em um cilindro de 55 galões cheio de cimento, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio.

Os garotos foram presos e tratados como adultos, mas suas identidades foram mantidas em segredo pela Lei japonesa sobre crimes cometidos por menores.  

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