Capítulo 20

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Luna: Fica quieto, caralho! - Chutei ele.

Paulo: Olha a Luna, tia Mari.

Mari: Vocês tem quantos anos? Dez? - Todo mundo riu, menos nós dois.

Peu: Caique tá aí.- Falou entrando em casa.

Duda: Luna, tu tá gorda! Tá grávida? - Falou me olhando.

Luna: Credo, Dudinha.- Revirei os olhos.- Saí, Paulo.

Paulo: Eu não, saí tu.- Deu um tapa na minha coxa e eu empurrei ele no chão.

Michael: Otário.- Riu.

Dei um beijinho na bochecha dele e sai correndo pra abrir a porta.

Cai: Trouxe dos dois, fiquei na dúvida.- Estendeu os chocolates.

Luna: Muito bem.- Peguei os dois.- Só assim pra ganhar pontos comigo.

Cai: Ah Luna, colé! Vai fazer dois meses já, volta pra mim.- Segurou meu rosto.- Tu tá até grávida...

Luna: Cala a boca, desgraça.- Bati nele.

Cai: Eu tô ficando cansado disso Luna, ou tu quer voltar ou não quer, namoral! Já provei que eu mudei e não foi só apenas no papo, mudei em tudo. Já era pô, tô cansado, não sou mais criança não, ou explana nós de novo, ou eu vou seguir meu rumo.- Falou passando a mão no rosto em seguida.

Luna: Pra tu é fácil falar, quem me garante que tu não vai mudar daqui a dois dias? Ou dois meses?

Cai: Eu! Tô te garantindo porque eu sei como é ficar sem tu e não quero mais isso.- Respirei fundo.

Luna: Tá, amanhã a gente conversa com todo mundo.- Suspirei.

Cai: Eu não vou mais te decepcionar ou te machucar, palavra minha! Eu vou proteger tu e nosso filho de todo mal.- Beijou minha barriga.

Luna: Ninguém sabe ainda, para de beijar minha barriga.- Falei controlando meu sorriso.

Cai: Hm, se liga! - Me deu um selinho.- Até amanhã, amor.

Luna: Até, amor.- Ele me beijou.- Cuidado.

Cai: Meu segundo nome.- Bati na testa dele e ele montou na moto.- Oh só.- Balançou a chave que tinha dois bonequinhos.

Uma mulher e um bebê.

Eu também tinha um, era um colar.

E o dele uma corrente.

Dessa vez a gente ia fazer tudo certo.

Não ia explanar a gravidez.

Só pra família.

Luna: Lindo, te amo.- Sorri abrindo meu chocolate.

Cai: Amo vocês.- Falou dando partida.

Acompanhei ele com o olhar até ele sumir é entrei em casa.

Duda: E olhe que não tá grávida.- Falou no meu ouvido.

Luna: Caladinha.- Brinquei me jogando no sofá.

Luan: Eu quero.- Se jogou em mim.

Luna: Toma, minha paixão.- Dei chocolate pra ele.

Fiquei assistindo filme com os meninos, enquanto o Luan fazia cafuné em mim.

Cria Da FavelaOnde histórias criam vida. Descubra agora