Chapter XI

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Point of view Violet Harmon

Acordo com o meu celular berrando feito louco e cubro a cabeça com o travesseiro tentando abafar o som, esperando que quem quer que seja que esteja me ligando a essa hora num sábado, desista logo.

– Atende logo essa merda, Violet! – Jazmyn resmunga brava. Quando eu pego o celular, ele para de vibrar. Eu amaldiçoo Christian. Ouço sua mensagem de voz.

– Sei que te acordei, e que você provavelmente está com muita raiva. Mas precisamos conversar! Me encontre no Starbucks daqui meia hora.

Eu levanto cambaleando e caio quando tropeço em jazmyn dormindo no chão do meu quarto.

– Puta que pariu, Violet.

– Me erra, Jazzy! Digo com raiva.

Ninguém está acordado ainda então saio de casa sem ter que falar com ninguém e agradeço a Deus por isso.

Quando eu chego Chris já está sentado em uma das mesas me esperando.

Eu sorrio, mas ele não faz o mesmo.

– Oi! –digo após me sentar.

– Oi. – ele diz sem empolgação. – Pedi um frapê para você.

– Tudo bem. - digo- sobre o que precisamos conversar?

– Sobre nós. – eu assinto. – Você está distante de mim, Violet. Parece que eu sou um tanto faz para você. – eu respiro fundo, odeio dramas. – preciso saber se está tudo bem com a gente, se você ainda quer estar comigo se nossos planos ainda estão de pé. – ele diz tudo de uma vez só. A moça chega com nossos cafés e nós agradecemos.

– Está tudo bem, Chris. Ainda quero estar com você! – eu odiava engana-lo, Christian é uma das melhores pessoas que eu conheço, e eu gostava demais dele, mas não do jeito que ele queria e ansiava, e eu espero do fundo do meu coração que um dia eu retribua o que ele sente por mim. – Eu só estou preocupada com algumas coisas da faculdade. – eu coloco minha mão sobre a sua acariciando-a. – Nossos planos sempre vão estar de pé.

– Eu só quero te dar o mundo! – eu sorrio. – Você é o amor da minha vida, soube disso desde o primeiro dia. –Quero dizer que ele também é o amor da minha vida, mas é demais até para mim, temos um limite de mentiras que podemos contar, e algumas delas não saiam por mais que a gente tentasse. Então eu o beijei, tentando demonstrar o meu afeto, que até então vinha sendo o suficiente para ele.

– Para onde você quer ir? – eu arqueio a sobrancelha. – Vai, o primeiro lugar que vem a sua cabeça!

– Pro mar, eu quero ir para o mar! – eu espero que ele reclame que é uma hora de carro daqui até a praia, mas ele olha para mim e sorri, pōe o dinheiro sobre a mesa e me arrasta para o carro, me fazendo rir de sua empolgação. Ele me passa o controle do rádio e eu estranho pelo fato dele não gostar das musicas que eu escuto, mas deixo para lá.

And if I only could, I'd make a deal with god... – canto junto. Logo estamos cantando a plenos pulmões, é como se o próprio tempo relaxasse ao nosso redor, paro de pensar na raridade desses momentos e me permito fazer parte dele.

– Vamos só, nos divertir. Não fazemos isso a algum tempo. – ele diz e eu assinto. – Quero te proporcionar um dia bom. – eu adorava quando Christian fazia isso, um dia totalmente para mim, para me fazer feliz, querida. Era um dos dias que eu realmente me sentia feliz.

Point of view Justin Bieber

– Mas eu vou ficar aqui sozinha? – Jasmyn resmunga pela milionésima vez.

– Daqui a pouco a Violet chega! – Ryan diz simples. Violet entra toda sorridente cantarolando alguma musica.

– Alguém transou hoje. – Jazmyn diz e meu estômago embrulha, Violet joga uma flor em cima dela.

– Jazmyn, para de falar merda e vai logo para o seu quarto, caralho! – digo impaciente. Ela sobe pisando duro.

– Vamos? – Ryan pergunta e eu assinto.

– A Violet também vai. – digo e ela me encara de sobrancelhas arqueadas.

– A Violet Vai? – Ryan pergunta surpreso.

– Você tá com problema de audição, Ryan?

– Obrigada pelo convite, mas to de boa. – Ela diz simples

– A Violet sabe de tudo? – Ryan pergunta mais alto do que tenho certeza que queria. Ela nos encara.

– Sim! – digo, tentando dar dica para ele que não, ela não sabe de tudo.

– Tudo, tudo mesmo? Caralho, Justin. É muito perigoso. – eu dou um tapa em sua cabeça.

– Tem mais coisas além da luta, não é? – Ela diz e Ryan me encara.

– Claro que não! – dizemos juntos.

– Sei! — ela desconfia. – Vou trocar de roupa para ir com vocês. Ela sobe as escadas e eu soco o Ryan no estômago.

– Você é burro caralho? – pergunto.

– Porque diabos você contou para a Violet ? – eu dou de ombros.

– Ela me seguiu ontem. – digo simples e ele passa a mão na cabeça nervoso. – E eu ganhei do Marcos!

– Não acredito! – ele diz eufórico. – Puta que pariu, Justin. Mais duas lutas e você vai conseguir, cara! – eu assinto sorrindo. Mudamos de assunto quando Violet desce.

– Eu vou no meu carro para pegar o Chaz, o carro dele deu pau. – Ryan diz e eu assinto. – Te vejo logo, princesinha. – Ele beija a cabeça de Violet e eu bufo.

– Vamos logo– digo impaciente.

– Eu sei andar sozinha, Justin! – Eu solto seu braço. Ela bate à porta do carro e eu a fuzilo.

– Foi sem querer! – Ela levanta as mãos em forma de rendição. – Eu juro.

– Eu quero entender o que essa porta te fez. – Ela ri.

– Você não vai conseguir me estressar hoje. Meu dia foi ótimo.

– Alias, onde você esteve o dia inteiro? – a encaro.

– Passei o dia com o Christian, foi maravilhoso! Um daqueles dias que valem a pena sabe?

– Uhum. – digo sem animo.

– E você, o que fez hoje?

– Nada demais. – digo simples. Ela não insiste.

– Porque você decidiu me trazer?

– Você me deu sorte ontem. – Pensei que você nunca perdia! – Ela diz irônica.

– E eu nunca perco, mas aquele cara era o maioral de lá. Ninguém nunca ganhou dele. – Ela me encara.

– Até ontem. – Ela está sorrindo

– Até ontem. – eu sorrio também. – acho que você é o meu amuleto da sorte. – Ela sorri grande e eu nego com a cabeça.

Point of view Violet Harmon

– Que foi? – pergunto, sem graça.

– Eu gosto dos seus sorrisos. São melhores que macarrão com queijo. - ele diz como se fosse uma coisa normal, que você diz para todo mundo, até para o padeiro. E eu mordo a bochecha, mas não consigo prender o sorriso, quando lembro que macarrão com queijo é a comida favorita dele.

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