Destroying

Chapter XXIX

Point of view Justin Bieber

Ela saiu do carro sem me responder, bateu à porta com força, como todas as outras vezes, mas ao invés de me irritar, isso me deu uma sensação boa, como se tudo tivesse voltando ao normal.

Eu entro no restaurante atrás dela, tem três mesas juntas, mas Christin está sentado sozinho.

— Cadê todo mundo? — Violet pergunta.

— Foram embora, você demorou muito. — ele diz simples.

— Desculpa, Justin precisava de ajuda. — ele assente e se levanta, abre os braços para ela.

Ela vai até ele e o abraça, diz que estava com muita saudade, e que não era para ele ficar tanto tempo longe assim nunca mais.

Eu os observo.

Eles se beijam e sorriem um para o outro de um jeito totalmente romântico.

Ele coloca uma mecha do cabelo dela atrás da orelha o que me dá a visão perfeita de seu sorriso.

Leio nos lábios dele um "eu te amo" e ele parece tão realizado. Parece o homem mais feliz daquele lugar, só por tê-la.

Meu ciúme me consome, dói. E não é uma dor que você toma um remédio e passa, é uma dor na alma.

— Bom. – ele força uma tosse. — eu queria que todos os nossos amigos estivessem aqui, mas eles são impacientes. — Violet ri. — Deus e todo mundo sabe, que eu te amo mais que jamais amei alguém no mundo. No momento em que bati os olhos em você, eu soube que era voce a pessoa com quem eu deveria ficar para o resto da vida. — ele segura as mãos dela e ela está com um sorriso quase rasgando o rosto. — Eu te amo, Violet. Quero que você seja a minha esposa. – ele se ajoelha e ela começa a chorar e a sorrir ao mesmo tempo. Eu não consigo mais olhar, eu só quero sumir dali. Ele está com a minha garota, ele está a tirando de mim, está a levando embora. — Você aceita se casar comigo?

— Eu... — Ela gagueja. — Christian, eu... — Ela sai correndo e ele me encara confuso, destruído.

— Eu falo com ela. — eu digo e ele assente.

— Acho que você deveria aceitar. — digo quando a encontro no estacionamento.

— Por que tá fazendo isso? — Ela diz.

— Pelo que disse lá dentro, quando viu ele.

— Sobre estar feliz? Isso não é o mais importante, não escrevem sonetos sobre compatibilidade ou romances sobre metas em comum e conversas estimulantes. Os grandes romances são os irracionais.

— Não moramos em paris nos anos 20. — Ela me encara

— Mas desejamos isso

— Existe uma grande diferença entre o grande amor e o amor certo. Sai do montage mês passado, dois minutos depois que não apareceu, Chris esperou você a noite toda. É sua chance de ser feliz. Acha que não deve querer porque nunca teve, e isso assusta você. Mas merece seu conto de fadas.

— Criamos nosso conto de fadas

— Só quando precisamos. Você não precisa. — eu respiro fundo. —Como se sente sobre essa noite?

— Péssima! Simplesmente terrível, nunca me senti assim antes.

— Culpa. Eu sinto também. Talvez eu esteja crescendo

— Não queria deixar você ir ainda. — Ela me abraça e chora. 

— Não deixe ninguém dizer que você não é poderosa. É a mulher mais forte que eu conheço.

— Estou tomando todo o poder que eu tenho para me afastar de você

— Eu sei. Mas preciso deixar você ir. Você precisa me deixar ir. — digo, sentindo a dor esmagar o meu peito.

— Eu vou sempre te amar. — Ela diz e isso me faz sorrir.

— Eu vou sempre te amar. — beijo a testa dela.

Eu volto com ela para o restaurante, Christian está em pé no mesmo lugar.

— Sim! — Ela diz em alto e bom tom — Meu Deus, sim, claro que sim. — ele a abraça e a levanta no ar, eles estão sorrindo e se beijando o tempo todo, as pessoas estão aplaudindo e filmando, e eu só quero chorar.— Eu sabia que era você desde a primeira vez que eu te vi. — Ela diz, isso me destrói. — Você era simpático e gentil. E olhou para mim; você não hesitou, nem um pouquinho. E naquele momento senti que poderia encarar tudo com você ao meu lado.

Ele a beija mais uma vez.

— Eu vou casar cara! — ele vem até mim, animado, me abraça.

— Parabéns cara! — tento parecer contente. — Felicidades para vocês!

— Obrigado! — ele diz. — Você vai ficar para jantar com a gente?

— Melhor não, cara. — Ele assente. — Não quero atrapalhar os pombinhos. — ele ri e da um soquinho em meu ombro. Eu dou um tchau para Violet e saio do restaurante, querendo que o mundo acabe, ou que um raio caia na minha cabeça, qualquer uma dessas merdas que a gente deseja quando perde o amor da nossa vida.