Destroying

Chapter XII

Point of view Violet Harmon

Novamente estou nesse lugar lotado de homens e garotas, que provavelmente estão aqui por dinheiro.

Justin olha em volta do lugar, segura meu rosto com as duas mãos e me beija.

Eu sorrio e ele também.

– Boa sorte! – sussurro.

– Obrigado. – ele me dá um selinho e sobe no ringue.

Justin estava confiante e saber que era por minha causa me fazia sentir uma sensação comparada a borboletas no estômago.

Eu nunca gostei de lutas, nenhum tipo delas. Sou totalmente contra violência.

E a cada soco que é desferido na direção de Justin meu coração se aperta, como se fosse ser esmagado a qualquer segundo.

Justin está lutando novamente com o rapaz de umas noites atrás, e ele não está tão confiante quanto estava na primeira luta.

Ryan e Chaz chegam até mim.

– O que diabos ela está fazendo aqui? – Chaz pergunta e eu reviro os olhos.

– Oi para você também Charles. – digo sarcástica.

– Chaz, não começa a encher o saco! – Ryan diz sem paciência. – Nos temos que ficar atrás do ringue para dar suporte para o Justin, não sai daqui, tá bom? – Ryan diz e eu assinto.

Justin está com um corte no supercílio por conta de um soco que levou, mas ele ainda está estranhamente sexy.

Justin ganha os três rounds.

Eu estou gritado feito louca, comemorando como se a vitória fosse minha.

Ele está sorrindo grande, desce do ringue e vem correndo até mim.

Me suspende no ar e me beija.

– Obrigado, Violeta! – ele diz roçando o nariz no meu.

– O mérito é todo seu. – digo e ele me sela.

– Caralho, Justin! – Sinto Justin sendo puxado para trás e vejo Charles com uma cara nada boa. – Tive que distrair o Chris por causa desse seu showzinho.

– Obrigada, Chaz. – sou eu que digo. – Você é um bom amigo!

– E você me deve uma. – ele diz e eu assinto. – Não vou esquecer.

Ryan chega comemorando e os três estão falando em gírias que eu não compreendo mas me fazem rir.

– Onde vamos comemorar? – Ryan pergunta.

– Normalmente seria na boate, mas como a Violet está com a gente... – Chaz deixa a frase no ar.

– Tudo bem, eu posso ir para casa. – dou de ombros.

– Claro que não. – Justin diz. – Ela vai com a gente. – os meninos o encaram, perguntando se ele tem certeza, depois de muita discussão estamos nos carros indo para a tal boate.

– O que você achou da luta? – ele pergunta e eu encaro seu rosto.

– Angustiante. – digo verdade e respira fundo. – Tenho medo que se machuque para valer. – admito.

– Isso não vai acontecer, Violeta. – ele coloca uma das mãos na minha perna e eu coloco a minha por cima da sua.

A boate está com uma fila gigantesca na frente, mas por algum motivo conseguimos entrar primeiro que todos os outros.