Destroying

Chapter XXV

Point of view Justin Bieber

Chego em casa e Ryan está com duas malas nas mãos.

– Pra onde você vai? – pergunto.

– Vou passar a noite em um hotel. – eu passo as mãos nos cabelos. – Eu já estou vendo um apê para mim, não fico debaixo do mesmo teto que você nem mesmo mais um dia.

– Ryan, você é meu melhor amigo. Tente me entender!

– Entender o que, Justin? Eu não faria isso nem mesmo com o meu pior inimigo! Eu te disse para você respeitá-la, nem o mínimo você conseguiu fazer.

– Ryan... – ele me dá as costas e vai embora, me deixando sozinho.

Subo para o meu quarto e meu travesseiro ainda tem o cheiro dela, isso faz meu peito apertar.

O fato de ela estar no meu quarto fazia com que eu me sentisse em casa, e o vazio não parecia certo.

Ela foi embora, e isso era uma coisa para a qual eu não estaria pronto, nem em 53 dias, nem em 53 anos, nem em 53 séculos.

Point of view Violet Harmon - Uma semana depois

Ver Justin com Selena todos os dias na faculdade já não me incomodava tanto, na verdade eu não sentia mais nada, era indiferente.

– Violet. – América sussurra. – Sei que você não quer saber do dito cujo, e que você não gosta de Caitlyn, mas você precisa saber disso. – Ela ressalta o "precisa".

– América. – eu suspiro. – Fala logo.

– Bom, ela me disse que Selena foi estuprada quando mais nova pelo tal Marcos, que era rival do pai dela, Selena contou isso para ela quando elas eram amigas, e Justin só fez tudo o que fez com ele pra vingar a Selena.

Meu estômago embrulha.

Vejo os dois caminhando juntos no corredor, rindo de mãos dadas.

Aquela felicidade foi as minhas custas!

Eu sinto vontade de chorar quando ele me encara.

Sinto vontade de bater nele, desejo que ele morra, e me arrependo na mesma hora sabendo que desejar ais coisas fazem mal a mim.

Eu os observo o dia inteiro, esperando justin ficar sozinho, vejo a felicidade deles, os carinhos.

Tudo isso me enoja!

– Você é um imbecil! – eu grito assim que chego perto dele, que está sozinho encostado no capô de seu carro na hora da saída. Ele se faz de desentendido. – Você ainda acha que esfregar sua felicidade na minha cara é nada! – ele ri irônico. – Você é um cuzao justin! Essa felicidade toda foi as minhas custas, deveria se sentir mal com isso. – eu grito atraindo a atenção de umas pessoas.

– Não consigo acertar uma com você. Não consigo acertar uma com você! Você diz que não quer mais nada comigo... eu estou aqui, triste pra cacete! Tive que quebrar meu celular em um milhão de pedacinhos pra não te ligar a cada minuto de cada maldito dia. Tenho que fingir que está tudo bem na faculdade pra você poder ser feliz... e você está brava comigo? Você partiu a porra do meu coração!

– Eu quebrei o seu coração? – eu dou uma risada amargurada, minha voz está embargada. – Você me destruiu, Justin! Você destruiu minha alma, minhas esperanças!