Tortura no HD

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CARMELLA Narrando


Acordei minutos depois, não consegui mover meus pulsos que doíam devido às algemas, e pra piorar eu estava só de sutiã e calcinha. CADE MEU PIJAMA DO MICHEY!!!!!

Tentei movimentar minhas mãos para sair dali, foi o mesmo que nada. Felizmente eu estava sentada a uma cadeira velha. Ben aparece na minha frente

Passos e o tilintar da espada dele foram ecoados até meus ouvidos. Meu coração se acelerou pelo medo, contudo tentei manter a calma.

Ben: Fiquei imaginando quanto tempo mais iria dormir.

Carmella: O que você quer de mim?

Ele me olhou de cima a baixo, sinto minhas bochechas ficarem coradas.

Ben: Quero saber como uma garotinhas de 16 anos invadiu meu sistema.

Eu precisava sair daqui, esse garoto com certeza foi o mesmo que matou as freiras no convento e estava querendo me matar. Movimentei novamente meus pulsos sentindo doerem conforte as algemas tilintavam entre si.

Carmella: Eu não sei do que está falando.

Ele gargalha, rapidamente ele saca sua espada e aponta para a minha garganta.

Ben: É melhor você começar a falar antes que perca a garganta.

Então ele faz um corte na minha bochecha, berro de dor encolhendo os ombros. Continuo calada olhando fixamente para seus incríveis olhos azuis.

Outro corte, desta vez na costela

Outro grito

Mais sangue formando uma poça na minha pele albina e escorrendo até pingar no chão.

Ben: Conte-me para quem você trabalha! — Ordena mais perto e com irritabilidade.

Carmella: Para a polícia!! — Falo com dificuldades pela dor — Eu hackeio computadores de assassinos e gângsters para eles!

Ben me olha por alguns minutos, guarda sua espada então caminha de um lado para outro.

Ben: Você, uma mera adolescente uma hacker impressionante? — Então recebo um tapa na cara. ISSO VAI TER TROCO — Espera mesmo que eu acredite nisso?

Carmella: Foda-se se você acredita ou não! Estou dizendo a verdade! Agora ME DEIXA EM PAZ!!!

O loiro para e me fita, a perda de sangue estava me deixando tonta e com náuseas. Meu estômago embrulhou e eu pensei que fosse vomitar.

Ben: Onde aprendeu a hackear?

Carmella: Vai se ferrar.

Ele sorri, e eu deveria estar muito mal pois eu achei ele muito gato. Ou talvez seja minha queda em homens maus.

Ben: Ok. Vamos ver se alguns dias aqui sem comer lhe façam falar.

Então sou deixada sozinha naquele lugar. Estranhamente ele era parecido com o mesmo que apareceu no meu computador no convento. Mas não era possível eu estar num computador, ou era?

•QUEBRA DE TEMPO•

Acordei quando água foi jogada na minha cara, tive que me esforçar para abrir os olhos, não sabia quanto tempo tinha se passado ali, mas a falta de comida deixou meu corpo sem energia, e a falta de água deixou minha garganta seca.

Ben: Acorda bela adormecida. Talvez agora você esteja mais dócil.

Olhei para minha perna e ela estava com um curativo, dedos frios tocaram meu queixo fazendo minha cabeça levantar. Sua pele tinha a temperatura de um morto.

Ben: Quem te ensinou a hackear daquele jeito?

Carmella: Eu aprendi sozinha — Digo baixo com dificuldades pela minha garganta estar tão seca que doí. — Água..

Ben: O que?

Carmella: Preciso de água. — Repito num sussurro rouco de dor

Ouso ele bufar e sair, sinto que vou morrer se ficar mais dias sem comer, fora que minha perna ainda doía muito e minha costela, aliás todo meu corpo doía pela má postura naquela cadeira.

Mal vi quando ele voltou.

Ben: Abra a boca.

Sem muita escolha obedeci, o líquido gelado entrou como um mantra dos deuses na minha garganta, parecia que todo meu sistema voltou a funcionar rapidamente conforme eu bebia. Mas então ele retirou a garrafa da minha boca quando tossi por ter bebido rápido.

Ben: De vagar. — Sua voz estava calma

Novamente ele colocou a garrafa na minha boca, então eu bebo devagar desta vez, saboreando o quão gostoso era aquilo.

Novamente ele retirou quando acabou.

Carmella: Obrigada — Consigo falar normalmente agora

Ben: Não quero que você morra ainda, tem um talento como o meu que pode ser útil.

Carmella: Então também é um adolescente hacker? Porque devo confiar em você?

Ben: Nunca disse que devia — Ele passou as mãos nos cabelos loiros — Eu não sou adolescente, você realmente não sabe quem sou não é?

Nego com a cabeça

Ben: Deu pra perceber. Você nunca ouviu a história de um jogo assombrado por um garoto morto?

Fiz força para lembrar disso, mas meu corpo estava muito fraco ainda.

Carmella: Uma vez me pediram para rastrear esse jogo, era alguma fundação secreta que queria para investigar. Mas nunca achei ele.

Ele sorriu.

Ben: Isso é porque é o meu jogo, e você está nele. Eu sou o garoto morto afogado.

Fiquei boquiaberta. Isso só podia ser pegadinha. Não podia ser verdade. Bem que eu achei a roupa dele muito igual de vídeo game.

Carmella: E vai fazer o que? Me matar?

Ben: Depois que foi útil para mim eu vou te matar sim.

Engulo a seco.

Ele sumiu novamente. O medo corroendo meu sangue, novamente comecei a lutar para sair daquelas malditas correntes. Até que ele voltou segurando alguma coisa. Então se aproximou bem perto de mim.

Ben: Já que você parece imune a minha hipnose, terei que fazer você ser leal de um outro jeito.

Carmella: Como se eu fosse obedecer um assassino como você!

Ben: Você vai sim, nem que eu torture você. Eu não quero que você morra Carmella — Ele acaricia meu rosto — Eu só quero que você sofra antes disso.

Então ele inicia uma cessão de torturas comigo, eu devo ter desmaiado umas três vezes enquanto ele continuava a me torturar.

Quando aquele pesadelo acabou eu não aguentei mais.

Ben: Vai trabalhar pra mim agora?

Eu poderia ter rebatido, mas preferi me deixar levar pelo desmaio em vez de responder e ter mais dor.

Falha no sistem@ - Ben Drowned 💚CONCLUIDA💚Onde histórias criam vida. Descubra agora