{18+} Carmella, uma exelente hacker anonima que trabalha para a policia, porém tudo muda quando o que era para ser apenas um vírus chamado Ben Drowned, virou seu pior pesadelo. O que será dela agora? Ben tem ela como apenas uma vítima ou ha algo ama...
Acordo mais tarde num quarto em verde e preto, todo meu corpo doía até se eu respirasse, pelo menos eu não estava mais naquela cadeira horrível.
Sinto um remexer na cama e quando viro pro lado vejo Ben dormindo, sua face serena passa a falsa impressão de que ele é calmo e tranqüilo.
Ben: Está olhando o que?
So então noto que estou encarando ele a um tempo. Rapidamente desvio o olhar para a janela no quarto coberta por uma grossa cortina Preta.
Ben: Você se mexe muito para alguém que acabou de ser torturada.
Sinto ele levantar e se sentar no beiral da cama. Notei que ainda estava só de lingerie Da tábua ouija e enrolei a coberta no meu corpo completamente corada.
Carmella: Por que estou viva? Pensei que tivesse me matado.
Ben: Como eu disse eu não te quero morta ainda. Preciso dos seus talentos como hacker.
Carmella: De onde venho a gente pede por favor, e não tortura a pessoa.
Ele ri e se levanta. Percebi que estava sem blusa, apenas com uma calça folgada, algumas cicatrizes no abdômen definido e seus cabelos loiros bagunçados.
Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas DE NOVO e olho pro chão. TA CHATO JÁ HEIN!! ISSO QUE DA NÃO TER CONVIVÊNCIA COM GAROTOS BONITOS.
Levanto com dificuldades e me sento na cama tentando respirar por cima da dor forte. O cobertor ainda enrolado no meu corpo.
Ben: Tome um banho e venha comer.
Carmella: Eu não quero nada de você.
Ben: Então morra de fome. Pra mim tanto faz.
Ele sai pela porta e sou deixada sozinha.
Havia toalhas ao lado na mesinha de cabeceira. Talvez seja melhor eu tomar um banho, afinal ainda tenho que sair daqui.
Antes de tentar isso, fui com dificuldade até a janela e tentei abrir, mas é óbvio que ela estava trancada. Sem escolha optei por um banho frio.
Se ele era o garoto morto como eu conseguia ver? Além disso como eu conseguia sentir ele como uma pessoa comum? Talvez seja esse mundo aqui.
Após o banho que pareceu mais um pouco de tortura pelos machucados ainda estarem abertos, eu vesti um moletom preto cheio de pentagrama que ia até o meio das minhas coxas, uma meia calça vazada e botas. Estava pendurada atrás da porta:
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Após isso fui até a porta do quarto. Ela estava aberta. O que me proporcionou surpresa.
Caminhei a passos cuidadosos tentando achar alguma saída dali, porque deve ter alguma. Se ele me trouxe, deve ser um jeito de voltar. E era com isso que eu estava contando.
Tornei a caminhar até que vejo uma porta escrito EXIT, rapidamente corro pra lá.
Assim que abro eu vou parar numa espécie de outra dimensão com um enorme lago, um frio de congelar o cu e um Salgueiro.
Caminho sentindo uma mistura de medo com maravilhada com aquilo que via. O lago era grande e parecia esconder algo no fundo.
Um vento gelado trouxe uma sensação de estar sendo observada, meu medo aumento. Eu queria voltar mas a porta havia sumido. Eu estava presa ali.
Foi então que eu vi uma silhueta imergir da água, era o elfo, só que de olhos vermelhos e roupas pretas. Ele cheirava a sangue e morte, por um momento o medo paralisou meu corpo.
Pensei em voltar já que ele não me vira ainda. Mas eu não conseguia sair do lugar. Ele me olhou, meu coração acelerou tanto que eu pensei que fosse sair do meu peito pulando. Ben de olhos vermelhos sorriu pra mim de um jeito assustador.
Meu braço é puxado junto ao meu corpo para aquela casa, volto minha consciência para a realidade, o loiro de roupas verdes estava apertando meu braço e com uma cara de bravo. Como isso é possível?
Ben: EU NÃO TE AUTORIZEI A ANDAR POR MINHA CASA. Não me diga que estava tentando fugir.
Carmella: E se for? Tu não manda em mim mesmo. Eu hein.
Ele ri, diabos que risada gostosa, como de um adolescente feliz. Ben deveria vir com uma placa escrito perigo bem grande.
Ben: Sem mim você jamais vai sair daqui. Vejo que já está bem melhor afinal de contas. E a roupa lhe caiu bem.
Carmella: Onde arrumou ela?
Ben: De uma garota que matei enquanto dormia.
Meu estômago embrulhou.
Não me dei conta de que minha perna doía ainda e minhas costelas.
Carmella: Como você fez aquilo?
Ele me olhou confuso.
Ben: Aquilo o que garota?
Limpo a garganta antes de falar, a imagem refletida daquele Ben de olhos vermelhos não saia da minha mente.
Carmella: Aquilo de mudar de roupa tão rápido. E seus olhos, eu vi você no lago de olhos vermelhos e vestes pretas.
A feição do Ben mudou para preocupação, então ele segurou meus braços e sacudiu um pouco meu corpo.
Ben: Você tem certeza? O que mais você viu.
Carmella: Está me assustando Ben.
Ben: RESPONDA
Carmella: SÓ isso!
Então ele me solta e passa a mão nos cabelos tentando manter a postura.
Ben: Você deve ter imaginado, só tem eu aqui. Deve estar delirando de fome. -- Ele me olha -- Vá comer. E nunca mais ande por ai sem permissão.
Sem muita escolha eu fui comer. Mas ainda quero saber quem era aquele garoto no lago.
QUEBRA DE TEMPO
Novamente estou presa à uma cadeira, dessa vez com um computador na minha frente. O loiro me fez mostrar meu talento para hackeagem me dando a tarefa simples de invadir o banco de dados da policia. Claro que ele ficou me monitorando para não mandar alguma mensagem pedindo socorro.
Carmella: Pronto. Invadido.
Ele me olhou surpreso
Ben: Parece que você mesmo quem invadiu meu sistema.
Carmella: Agora que sabe, o que vai fazer comigo? -- Não consegui evitar de perguntar.
Novamente ele me olhou de cima abaixo.
Ben: Você vai trabalhar para mim por enquanto, até lá eu vejo.
Carmella: Eu jamais iria trabalhar para um assassino. - Aperto um botão que apaga o que eu havia feito.
A espada do Ben faz um corte no meu braço.
Ben: Não pense que pode falar o que quiser, eu estou te mantendo viva e isso pode mudar a qualquer hora.
O encaro com raiva e dou um tapa na cara dele. Só então vejo a merda que fiz e me levanto fazendo a cadeira ficar entre nós
Ben: Venha aqui Carmella.
Carmella: Eu prefiro ir pro meu quarto
Saio correndo pela casa, mas sou pega pelo cabelo e jogada contra a parede.
Ben: FICOU DOIDA? Você tem muita coragem garota. Eu até gosto disso, mas tem coisa que não posso deixar passar.
