Under My Skin {Simbar}

Cap 21:Volte a sonhar

Imaginação de Âmbar:
(Contunuação do cap anterior)

...

Emilia, você é a melhor amiga que eu poderia ter tido, sei que você sempre dizia para eu aguentar firme mas...não deu, eu não consegui...Desculpa

Estou fazendo essa carta especificamente pra contar como foi minha vida...

Está na terceira pessoa, mas da pra entender...

"Todos querem amadurecer. Menos Âmbar, ela tinha apenas 9 anos.
Queria achar uma maneira de ser criança para sempre, lutar contra a ciência, e continuar pura..."

"Garotinha tola que achou que iria ser virgem pra sempre, pura pra sempre."

"Venderam sua alma por um pouco de prazer, pelo maldito prazer."

"E agora aquela culpa a amaldiçoava, amaldiçoada para sempre"

"Se você pudesse ver a tristeza em seu olhar, os lobos usaram a ovelha, e depois foram descartar.
E ela não pôde acreditar, que foram capaz de a usar"

"Prometeram pra sempre, mas ela nunca soube o preço"

"Então chegou a hora em que todos amadureceram. Menos Âmbar, tinha 17, mas queria ter 9."

"E ela estava apenas sobrevivendo, ficando viva.
E chorava, porque não morria."

"Até que um belo dia, ela se encontrava sozinha.
A oportunidade perfeita!"

"E se foi..."

Ass:Âmbar💔

Terminei de escrever aquela carta.
Eu fiz só por fazer mesmo, sei que ninguem vai ler.
Eu posso ficar sem respirar.
Eu posso forçar um sorriso.
Eu posso permanecer dias acordada.
Eu consigo!
Eu posso ser a rainha do gelo.
Eu posso ser uma boa máquina.
Eu consigo!

Na sua visão eu posso até ter um coração de pedra.
Mas, sou mais frágil do que imagina

Eu sou tão fraca, tão fraca...
Que eu não aguento nem ser xingada que eu já desmorono.

Eu sou despresível...

Eu fico me amaldiçoando mentalmente enquanto corto meus pulsos.
Eu nunca achei que chegaria a esse ponto.
Mas nesse exato momento eu estou me drogando. Sim, exatamente.

Agora sou oficialmente:

Feia.
Despresível.
Traída.
Odiada.
Depressiva.
Imunda.
Puta.
Vadia.
Vendida.
E drogada.

-Não aguento mais.-

Digo e saio correndo.
Vejo uma arvore grande e lá amarro uma corda.
Prendo a mesma no meu pescoço e me mato.

Finalmente me veria livre de tudo...

Sonho off.