CAPÍTULO 10 - EVA

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Jesus, Maria e José! Vixi! O que foi aquilo nas pedras, naquela ilha? Ave Maria! Não consigo dormir. Porra! Só penso, sinto, lembro e absorvo. Veja só, dei para um padre! Puta que pariu! Se antes eu só pensava, agora eu tenho certeza de que descerei diretinho para o inferno. O capeta já me aguarda com o caldeirão cheinho de vatapá!

A minha cadeira na quentura é cativa e o chifrudo me espera

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A minha cadeira na quentura é cativa e o chifrudo me espera. Tô muito fodida!

O que eu estava pensando?

Se bem que... não fui eu que comecei. Só deixei a vida me levar. Então, eu tenho meia culpa, o resto é na conta do padre.

Pois olhe, se Jesus presenciou o que eu fiz lá, e bem gostei, é capaz de quebrar a promessa e não voltar aqui nesse mundo nunca mais.

Como resistir àquele cabra arretado, arrebatador, que faz as minhas pernas tremerem só com um olhar? O nosso tempo nesse mundo é curto demais para que eu simplesmente ignore tudo aquilo. Alessandro é um daqueles machos que nos fazem perceber que a vida é muito curta para fazer sexo só uma vez por dia.

Tudo nele parece gritar: Eva, você está tão fodida!

Mas eu tenho justificativa para o meu pequeno deslize

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Mas eu tenho justificativa para o meu pequeno deslize. Eu estou sozinha e sem carinho há tanto tempo que a carência tomou conta da porra toda. É capaz que se eu estiver em uma partida de futebol e o juiz gritar "você fez falta", abraço o danado na horinha!

Não existe força de vontade perto de um cabra daqueles. Um homem que exala virilidade e evoca desejos. Quando me lembro dos lábios dele passeando pelo meu corpo, as mãos firmes me acariciando, as sensações projetando ondas de prazer alucinante... Confesso, fui arrebatada por aquele tsunami chamado Alessandro. E o único pensamento ingrato que passa pela minha cabeça é: quero mais.

Mas daí a realidade bate. Porra! Ele é padre.

Esta é uma história para contar aos meus netos, caso um dia eu tenha algum... Contarei sobre um ardente e infame caso que tive com um padre supersexy. Sexy como quê!

Foi um prazer tão avassalador que, por alguns segundos, senti a adrenalina de quem se atira em um penhasco para uma queda infinita. E o sexo nunca foi assim para mim, devastador. Era apenas um instrumento de trabalho. E eu quero mais, sim, quero me divertir, mesmo que essa não seja a maneira mais segura de viver... jogando com os sentimentos e o coração.

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