13.1 - Are You Mine?

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20 - Nov, Estados Unidos.

Despertei no momento em que a movimentação no interior do avião começou a aumentar, junto com a falação e uma pequena barulheira com todos procurando suas bolsas de bordo. Me ajeitei na poltrona, ajeitando o casaco de time que havia ganhado meses atrás e me levanto para pegar minha bolsa.

Acompanho todo o movimento de saída de passageiros e, junto a eles, sou levada para a sala de controle e em poucos minutos sou liberada, já que possuía dupla nacionalidade com os Estados Unidos. Passo na sala de bagagens e logo encontrei minha mala, antes de me encaminhar para o salão de desembarque, comecei a andar meio perdida, já que procurava algum indício dos cachinhos do moreno.

Assim que meus olhos focam em um dos lados do aeroporto vejo uma pequena correr em minha direção com os braços abertos, rapidamente a peguei no colo e a vejo com o rosto vermelho, chorando. Ela agarra meu pescoço em um abraço e eu a aperto junto ao meu corpo, sentindo as lágrimas também tomarem conta do meu rosto, enquanto apertava minha princesinha nos braços.

-Eu não quero mais brincar de esconder. - ela fala baixinho, já que sempre brincávamos disso.

-Eu também não... - digo a apertando e me afasto para ver seus olhinhos brilhando e um sorriso inocente em seus lábios. - Como eu amo você, minha bebê! - falo a olhando e acariciei suas bochechas, limpando as lágrimas que a molharam.

Quando olho para perto de nós duas vejo um moreno nos olhando com um lindo sorriso nos lábios, quando me vê o olhando ele manda uma piscadinha, me fazendo sorrir e retribuir, minha atenção volta à pequena e dou múltiplos beijos em seu rosto e no seu pescoço, dando uma fungada para a fazer rir.

-Posso abraçar minha gatinha também? - Dylan perguntou a menina e ela negou e me agarrou, causando minha risada junto a de Anne, mãe de Dylan. - Hey! Eu conheci primeiro! Solta, pode saindo! - o menino finge tentar tirar e a mesma agarra meus cabelos, me fazendo olhar assustada para Dylan, já que se ele puxasse, eu que ficaria careca.

Só então reparei algo diferente, causando um grande espanto, já que os cachinhos do menino haviam praticamente sumido. Os cabelos, que antes iam até seu ombro, estavam curtos, apenas com um topete.

Ele logo percebeu meu espanto e deu um sorriso sem graça, mostrando seu smille, me fazendo sorrir igual uma boba apaixonada. Aquele menino era maravilhoso!

-Vamos para casa, minhas crianças! - disse Anne e a mesma pega a menina, fazendo ela ficar emburrada, mas pelo menos não puxou meus cabelos. - Você vai poder matar a saudades da Emilly ainda, filha. Ela não vai voltar agora, certo Emmy?!

-Exatamente! - digo sorrindo e sinto o menino me agarrando por trás, beijando meu pescoço, o que me causou um arrepio e provocou uma risada gostosa da minha parte, o fazendo sorrir.

Ele me virou e juntou nossos lábios, quando passei minhas mãos para sua nuca logo senti falta de seus fios, mas nada que me fizesse parar aquele breve contato para destruir a saudades que estava transbordando. Ele apertava meu corpo contra o dele com vontade, me fazendo sorrir vez ou outra contra seus lábios e no final ele separou mordendo meu lábio inferior.

-Bem-vinda, minha gatinha. - ele disse e beijou novamente, rapidamente, meus lábios.

-É muito bom estar de volta. - digo olhando para ele e depois para minha pequena e minha quase sogra, talvez sogra, não sei... Mordo meu lábio inferior quando me lembro da ideia que tive a alguns dias antes de vim.

Ele passa a mão pela minha cintura e pega minha mala para levar, assim que chegamos no estacionamento, Anne abre o porta-malas com a chave e, enquanto coloca a pequena na sua cadeirinha, Dylan me ajudava a colocar as malas na parte de trás do carro.

Estrela CadenteOnde histórias criam vida. Descubra agora