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Assim que amanheceu, ouvi batidas na porta e levantei assustada da cama, Aizen entrou com a sua expressão mais falsa.
— Bom dia minha flor de cerejeira, imaginei que estivesse com fome. — Ele falou enquanto deixava uma bandeja de café da manhã próxima a mim em cima da cama.
— O que está planejando? — Perguntei ríspida.
— Ora sem pressas Sakura-san, que tal se alimentar e tomar um banho antes? Daqui a pouco nós nos encontramos. — Aizen sugeriu indo em direção a porta e me deixando sozinha.
Suspirei aliviada pois a presença dele realmente me incomodava, olhei para bandeja e decidi comer, creio que se ele quisesse me matar envenenada já teria feito, após isso senti um frio na espinha ao lembrar que eu poderia está sendo observada, abri a porta marrom do quarto e lá tinha um pequeno banheiro que aproveitei para tomar um banho rápido, assim que sai me troquei e girei a maçaneta da porta que já estava destrancada.
—Já podemos ir Sakura-san? — Aizen falou assim que abri a porta, ele estava a poucos centímetros de distância com um sorriso cínico na face me fazendo ter calafrios, era estranho como ele forçava uma intimidade que não havia.
O segui enquanto ele me levava para um ala diferente, Aizen pegou um jaleco e estendeu outro para mim.
— É impossível não se apaixonar pelos meus projetos, eu sei que irá gostar Sakura-san.
Andamos por um corredor estreito até chegar em um porta que aparentemente só Aizen sabia como abri-la e eu continuei desconfiada de tudo, assim que entramos no laboratório meus olhos presenciaram uma cena digna de um filme de terror.
— CONTEMPLE O FUTURO DA HUMANIDADE SAKURA-SAN. — Aizen afirmou em um tom alto.
Senti minhas pernas ficarem bambas e meu coração apertar, havia por volta de 50 pessoas em cápsulas enfileiradas em um tormento constante, algumas puxavam os cabelos de forma violenta e outras apenas choravam compulsivamente chamando por outras pessoas, o ambiente era algo como um hospício.
— O-oque é isso? Quem são essas pessoas? — Perguntei incrédula.
— Eu tive a liberdade de sequestrar algumas pessoas para testes, é necessário que haja sacrifícios minha doce Sakura. — Ele falou enquanto fazia carinho em uma das cápsulas.
Andei cautelosa passando pelas cápsulas e aquelas pessoas nem conseguiam prestar atenção na movimentação diferente, minhas mãos começaram a suar e senti lágrimas quentes em meu rosto ao ver um garotinha chorando em tormento que não dava sinais de acabar.
— Oque está fazendo com essas pessoas? — Perguntei baixo sentindo um nó na garganta por estar tão impotente.
— Eu criei um veneno alucinógeno, eu havia feito testes e testes mas nunca dava certo. — Ele respondeu com naturalidade. — É mais forte que um genjutso.
— V-você envenenou a filha do Sr. Feudal. — Afirmei assustada.
— Uma pena que não deu certo, meu projeto ainda estava inacabado quando fiz isto.
— O que esse veneno faz? — Indaguei tentando esconder minha raiva.
— Ele faz o seus piores medos parecerem muito reais minha querida Sakura, muito melhor que um genjutsu, olhe como é magnífico a evolução, imagina quando as guerras voltarem? Eu serei adorado por minha criação. —Aizen falou se aproximando da cápsula da garotinha.
— VOCÊ É LOUCO, EU NUNCA IREI ME JUNTAR A VOCÊ SEU BASTARDO PSICÓTICO. — Gritei enquanto avançava sobre ele.
— Que pena Sakura-san, nós daríamos um dupla em tanto. — Aizen falou com expressão claramente falsa de remorso.
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Okaeri, Sasuke-kun
RomanceApós três anos viajando em busca de redenção, Sasuke não se imagina voltando para Konoha por achar que aquele lugar não lhe pertence mais, porém circunstâncias o forçam a encarar a dura realidade.