Capítulo 2

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Harry ainda estava no quarto, zangado, e descontava sua fúria queimando e reparando o jornal daquela manhã. O moreno pensava em um modo de escrever uma carta sem mandar o Ministro da Magia ir a merda, mas na sua mente só predominava palavrões desconexos sem deixar espaço para um pensamento coerente. Estava tão focado em sua tarefa de incendium e reparo que tomou um susto quando a porta do seu quarto foi praticamente arrombada e uma garota de cabelos cheios passou pela mesma.

_ Harry, eu já pesquisei! - Hermione adentrou o quarto com um grosso livro que Harry identificou como '' As Leis do Mundo Mágico'' - eles não podem irem contra as próprias leis, e na lei deles diz que toda vítima, não importa qual seja o crime cometido, tem direito há um julgamento com o conselho mágico e a escolha de ter ou não testemunhas... - finalmente a castanha tirará a cara do livro e olhava Harry - porque você tá no chão ? - ela olhou ao redor - o que aconteceu com seu quarto ?

Harry ainda encarava a amiga do chão, chocado. Hermione o assustou tanto que ele havia se descontrolado no feitiço e havia espalhado cinzas por todo o quarto. Depois de ter derrotado Voldemort, seu núcleo mágico aparentemente havia libertado toda sua magia, magia essa que se encontrava adormecida primeiro devido a sua criação com seus tios detestáveis, segundo devido aos feitiços de Avada Kedrava que sofrerá e por ter sua varinha irmã da de Voldemort. Com a morte do bruxo das trevas, Harry teve seu núcleo desperto e agora treinava com Remus como fazer magia sem varinha.

_ ouras, Mione! Você quase matou ele de susto! - Ron que estava na porta veio até o amigo e lhe oferecerá a mão para que o mesmo a pegasse. - tudo bem, companheiro ?

_ oh sim, Ron! Obrigado! - Harry levantou e passou as mãos pela roupa, por sorte ele não estava coberto de cinzas.

_ oh Harry, me desculpe! - a castanha falou acanhada e Harry lhe sorriu gentil.

_ tudo bem, Mione! - o moreno fez um movimento com as mãos e o quarto se encontrava limpo como antes.

_ oh, sua magia melhorou muito e você agora nem precisa mais recitar o feitiço! Impressionante, Harry! - Hermione falou.

_ obrigado! Mas o que vocês estão fazendo aqui e como assim eles não podem fazer seja lá o que ?! - Harry sentou na cama e seus amigos sentaram nas duas poltronas que estava em frente a lareira. O quarto do Grifinório, nada mais era do que o mesmo quarto que pertenceu a seu padrinho durante sua adolescência. As paredes, diferente dos cômodos habituais da família Black, eram vermelhas escuras e um amarelo radiante, havia fotos dos marotos, de Harry com seus amigos e vários pergaminhos de ideias e pegadinhas dos marotos. Quando Harry havia decidido arrumar o quarto também achará pergaminhos de transformação de animago e protótipos de mapas do maroto, havia também alguns diários que o Potter mais novo resolveu devolver a Sirius, afinal sabe se lá o que a mente jovem do seu padrinho havia escrito sobre Remus ali, já bastava as histórias que o mais velho contava. O quarto possuía um armário exagerado mas bem entalhado, na cor castanho escuro, havia um baú encostado na parede onde Harry guardava a capa da invisibilidade, o mapa, algumas roupas velhas e alguns livros de Hogwarts. Um pouco distante do guarda-roupa ficava uma mesa com vários pergaminhos espalhados, penas e tinteiros. As cortinas eram na cor creme e os lençóis da sua cama eram, incrivelmente, verdes escuros. As poltronas em frente a lareira eram pretas e um tapete fofinho na cor creme decorava o chão. A gaiola de sua nova coruja, Lírio, ficava perto da janela. Ele a ganhou de Remus, ele a havia encontrado com a asa ferida no jardim, Harry tratou e cuidou da linda coruja escura como noite e de belos olhos cinzas e resolveu ficar com a mesma. O nome ele usou o apelido que seu pai tinha dado a mãe por que Remus dissera que a ruiva havia tido uma coruja parecida com aquela.

Vínculos do Amanhã: O Encontro de Destinos.Onde histórias criam vida. Descubra agora