CONTINUAÇÃO DE MY PRINCESS
Plágio é crime
Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 - Código Penal, que diz: Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
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Gia dormia tranquilamente na espaçosa cama de casal, enroscada entre camadas de cobertores, abraçada a um travesseiro. Ela dormia tão pesadamente que quase tive pena de acordá-la, mas infelizmente seu tempo comigo estava acabando conforme a noite se encaminhava para o fim. O sol logo nasceria e Gia precisava voltar para o quarto antes que alguém desse por sua falta.
Eu havia me levantado minutos atrás — não que tivesse conseguido dormir — afinal a noite tinha sido bastante agitada... Olhei para as roupas espalhadas no chão, para os pacotes de camisinha que teria que me livrar depois, antes que viessem arrumar o meu quarto, embora eu não tivesse que dar satisfação alguma sobre a minha vida, mas eu sabia que as paredes tinham ouvido neste palácio e que eu tinha uma certa fama de trazer visitas ao meu quarto, não que eu fosse me orgulhar disso hoje. Mas se alguém sequer suspeitasse que eu estava acompanhado, e no futuro meu caso com Gia viesse à tona, não queria que meu relacionamento com ela já começasse com fofocas e com o pai dela achando que, antes de pedir sua permissão, eu estava me aproveitando da filha dele. O que os olhos não veem o coração não sente. É um baque pra qualquer pai descobrir sobre a vida sexual a filha de 17 anos, convenhamos.
Tudo o que eu pudesse fazer para preservar a reputação e a paz de Gia, eu faria, já que por se envolver comigo, em especial, daria um falatório sem fim, principalmente por causa dos boatos que corriam — verdadeiros infelizmente — de que eu era um pervertido. Andar com Kristyan dava nisso.
Parado ao pé da cama, apenas enrolado em uma toalha, depois de tomar banho, eu a observava em silêncio. Lancei um olhar desgostoso para o relógio na mesinha de cabeceira. Ele era quem ditava meus últimos momentos com ela e eu o amaldiçoava por isso. Mal podia esperar para que esta semana acabasse e eu finalmente pudesse falar com o rei. Só Deus sabe como essa distância entre nós dois estava me matando, e saber que o dia aguardava ainda longas horas afastados, com uma Rada ciumenta vagando pelos corredores, não me ajudava em nada. A única coisa que poderia melhorar meu humor era estar ao lado de Gia.
Soltei a toalha e deixei que ela caísse no chão antes de ir ao encontro de Gia, engatinhando até onde ela estava protegida entre as cobertas, completamente nua, e somente esse pensamento serviu pra me deixar excitado. Ela se remexeu quando cheguei perto, o rosto sereno iluminado pelo abajur aceso. Ergui o edredom bem devagar, revelando suas pernas. Ela se encolheu, mas não acordou. Me enfiei debaixo do cobertor junto dela, colando meu corpo as suas costas. Afastei seu cabelo sedoso para o lado deixando o pescoço delgado à mostra, então plantei um beijo ali e Gia gemeu baixinho, arredando o corpo pra trás, até que o traseiro dela encostasse no meu pau. Rosnei no ouvido dela e mordisquei a pele sensível do pescoço.
— Ei dorminhoca... — sussurrei. — É hora de levantar.
Gia resmungou qualquer coisa que não entendi e se virou de bruços agarrando o travesseiro.
