Capítulo 15

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Gia mantinha os olhos fechados e respirava devagar, deitada em meu colo

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Gia mantinha os olhos fechados e respirava devagar, deitada em meu colo. Observei-a em silêncio por um momento, me perguntando se ela havia pegado no sono. Caso estivesse dormindo não queria acordá-la.

Uns minutos esperando e Gia se remexeu bem devagar, abriu os olhos e me brindou com um belo sorriso. Ela ergueu a mão e acariciou meu rosto de leve antes de se sentar, sem dizer nada e me beijar. Fiquei sem reação por uns instantes e apenas deixei que me beijasse, até que, me pegando de surpresa, Gia sentou, me trouxe mais pra perto e aprofundou o beijo, brincando com a língua impiedosamente ao me provocar.

Eu sabia que tinha que parar, mas não conseguia.

Depois de longos segundos de um beijo que quase me fez perder os sentindo, ela roçou os lábios contra os meus, deixou um beijo terno no queixo que só faltou me matar, e foi descendo a boca pela lateral do meu pescoço, deixando beijinhos leves e molhados contra minha pele quente. Senti seios dela se apertaram contra minha camisa e minha boca ficou seca. Então para piorar ainda mais meu estado precário, Gia começou a se esfregar contra mim. Puta merda! Fiquei duro na hora, de novo, e mal tinha me recuperado da última. Minha reação foi soltar um gemido rouco que arrancou uma risadinha baixa dela.

— Não podemos ficar aqui, Gia — disse relutante, mas isso pareceu apenas servir de incentivo pra ela, que sem me dar ouvidos, continuou com as carícias e meu corpo traidor apenas correspondeu sem conseguir reagir.

Gia envolveu meu pescoço com os braços e voltou a me beijar, sensual e lentamente. Um beijo cheio de promessas. Aquilo me surpreendeu. Aparentemente a princesa tinha aprendido bem e estava se tornando uma ótima provocadora.

Enfiei a mão por entre os cabelos macios e, segurando-a firme pela nuca, puxei-a para traz bem devagar.

— Gia — meu tom era de reprimenda. Ela apenas sorriu, parecendo se divertir bastante com a situação. — assim não vamos sair daqui hoje e você precisa voltar.

— Sempre um estraga prazeres, duque. — Ela soltou um muxoxo e por fim aceitou se levantar. Não era o que eu queria, mas uma hora alguém daria por falta dela e ainda não era o momento para escândalos.

Gia ficou de pé num pulo, enquanto eu demorei alguns segundos para fazê-lo.

— Qual o problema, Dominick Valtri? Não era você que queria ir embora logo? — ela deu uma olhada cheia de interesse para o volume das minhas calças.

Forcei um sorriso

— Isso é tudo culpa sua.

— Eu? — seu tom inocente não convenceria nem o papa. — Não fiz nada. — Ela deu de ombros. — Com certeza um banho frio ajudaria no problema.

— Ah é? — sem aviso, puxei-a de novo para o meu colo, e com um gritinho, Gia se deixou agarrar sem relutar enquanto eu a prendia em meus braços. — Acho que vamos ficar aqui mais um pouco então.

The Royal Girl - Parte II - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora