⇨ Rosemarie Rosier decide voltar ao passado para destruir o jovem Lorde Voldemort. Ela é uma garota inteligente e forte, conseguiria isso facilmente se não fosse esse maldito sentimento afetuoso que nutriu por duas pessoas que não pertencem ao seu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lorde Voldemort estava bem na minha frente.... Definitivamente não é hora para pensar nisso.
A porta se abriu lentamente. Eu já sabia quem era sem nem me virar.
- O senhor me convocou, diretor? - Um arrepio percorreu sobre meu corpo enquanto Riddle falava. Agora que eu sei quem é quem está mais fácil de eu me deixar levar pelo medo.
- Sim, tom. Leve a Senhorita Delacour até um dos quartos vazios do castelo. - Diz o Diretor Dippet. - Amanhã de manhã ela fará a seleção das casas. -
Me viro para Riddle. Tento manter o mesmo semblante de sempre. Não está fácil, ele é um assassino! Lanço um sorriso a Riddle, o mesmo retribui abrindo a porta para mim.
- Até o amanhecer, senhorita Delacour. - Diz Dippet. - Até o amanhecer, diretor Dippet. - Digo.
Em seguida saio da sala. Escuto Riddle fechar a porta. Estou em um corredor sozinha com esse garoto. Agradeço por ser sangue puro.
Sigo Riddle em silêncio, um silêncio na minha opinião assustador. Meu coração está disparando tanto, estou sentindo que ele vai me atacar a qualquer momento... em todo caso, estarei pronta.
- Então senhorita Delacour.... - Riddle volta seus olhos a mim. Não deixo de retribuir o olhar, mesmo que encarar ele me assuste. - Creio que já conhece nossas casas. -
- Claro. - Sorrio orgulhosamente. Ele parece duvidar disso com o seu sorrisinho irônico. - Sonserina, Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa. -
Ele força um sorriso. Reconheço muito bem expressões falsas, minha avó era terrível, mas eu era obrigada a aturar a velha. Então sou como uma especialista nisso, parece até um pouco estranho, mas não deixa de ser verdade.
- Sou o monitor da Sonserina. - Ele volta a olhar para frente com um ar superior mas educado. Falso! Dá uma vontade enorme de gritar "EU SEI O QUE VOCÊ ANDA FAZENDO, ALUNINHO EXEMPLAR!"
- É por isso que o Diretor confia tanto em você... Deve ser uma ótima pessoa. - Forço um sorriso também.
- Apenas sou um bom aluno. - Diz Riddle. Ele é tão nobre... - Chegamos. -
Eu nem percebi o percurso que fizemos, apenas estou me remoendo em rancor. Não por minha causa, nunca vi lorde Voldemort... mas sim por causa de Draco. Ele me contou como Voldemort é horrível e assustador, não parece nem um pouco que esse lindo garoto em minha frente viraria alguém tão... bom, acho que ele já é assim. Lindo por fora e podre por dentro.
* * *
Já estou com o meu uniforme de primeirista. Que nostalgia, me lembra dos tempos que o mundo bruxo não era um caos, e que todos pensavam que Harry Potter tinha destruído Lorde Voldemort... doce ilusão.
"Se você contar uma mentira precisa ter capacidade para sustenta-lá."
A frase de minha mãe ecoava pela minha mente. O momento de guardar essa frase é agora.
"Eu tenho capacidade e vou sustenta-lá. " Susurrei.
Abro a porta do quarto. Me deparei com uma garota... da Lufa-Lufa com o punho estendido.
- Eu já iria bater. - Diz ela meio sem graça. - Tudo bem. - Digo. - Bom, diretor Dippet me pediu para acompanha-lá até o salão principal. - Assinto e a sigo.
- Ah! - Ela se vira para mim. - Sou Gleenda Diggory . - Um aperto toma conta do meu coração. O garoto Diggory morreu no torneio tribruxo. Voldemort tirou sua vida. A garota estende a mão. - Rosemarie Delacour! - Comprimento ela ainda um pouco atordoada. Me lembro do grito de Harry Potter, me lembro do grito de todos! Eu não posso deixar isso acontecer.
Espero em um lugar junto aos professores.
O diretor Dippet me dá as boas vindas, em seguida ouço me chamarem para a seleção. Todos os olhares voltados a mim, todos os cochichos. Meu olhar se volta a Tom Riddle.. ou devo dizer lorde Voldemort, ele está na mesa da Sonserina, obviamente. Raiva é apenas o que eu posso sentir.
Me sento no banco de madeira, o chapéu é colocado sobre minha cabeça.
" Oh! Espere, Delacour? Temos uma garota astuta aqui, Rosemarie Rosier, não é desse tempo. Está aqui por... ódio? Vejo bondade no que faz. "
Se eu for classificada para Lufa-Lufa vai ser o fim, eu tenho que acabar com Riddle. Como vou fazer isso em outra casa?
" Não, Não, Rose! Essa bondade em você é apenas fruto do seu amor pelo garoto Malfoy e pela sua mãe... Oh! ela foi manipulada pelas trevas, sinto muito. Mas está aqui para destruir um certo alguém... "
- SONSERINA! - Grita o chapéu.
Acho que demorou mais do que imaginei, não sabia que o chapéu seletor iria analisar a minha vida inteira, além dos meus objetivos particulares, é claro. Me levanto do banco enquanto a mesa da sonserina aplaude. Dou um sorriso fraco. É como se fosse a primeira vez. Ainda lembro de Draco me dando um espaço para sentar.... todos estavam tão felizes!
- Delacour. - Sigo meu olhar pela mesa, a procura da voz.
Um garoto pálido de cabelos castanhos acena para mim. Sorrio passando os olhos pela mesa enquanto me aproximo. Riddle está sentado bem em frente a o garoto que acenou para mim. Ótimo! Esse deve ser o grupinho dele...
Me sento ao lado do garoto de cabelos castanhos.
- Olá. - Diz o garoto com um sorriso de canto. - Sou Avery. - - Sou...- Franzo o cenho. - Acho que sabe quem eu sou. - Digo. Ele solta uma risada abafada... Qual foi a graça? Nunca vou entender essa gente.
Me ajeito para comer o café da manhã. Realmente a mesa ainda continua farta.
Levanto meu olhar. Riddle está fingindo que não me viu apenas para mim comprimenta-lo primeiro? Piada.
- Olá Riddle. - Digo colocando algumas coisas no meu prato. - Olá Delacour... - Ele levanta seu olhar. - Sonserina... parabéns. -
- Obrigada! - Respondo.
- Ah! - Avery exclamou tão alto que eu levei um susto. Me ajeitei novamente. - Vejo que já conhece o nosso monitor Tom Riddle. -
- Sim, nos conhecemos ontem.. - Eu fui interrompida pela porta do salão se abrindo. Todos os olhares da mesa foram em direção a... - Draco... - Susurrei.
Um garoto com cabelos loiros bem claros, assim como sua pele andava elegantemente até a nossa mesa. Ele se sentou ao lado de Riddle.
A semelhança dele com Draco é gritante. Seus cabelos batem em seus ombros, talvez seja a única diferença. É até engraçado imaginar Draco de cabelos longos.
- Abraxas atrasado outra vez... - Susurra Avery com uma voz melodiosa. - Você perdeu a seleção.-
- Seleção? - O Draco do passado franze o cenho. Ele volta seu olhar a mim, eu faço o mesmo só que com morangos na boca. Um choque elétrico passa pelo meu corpo... aqueles olhos cinzas. AH! POR QUE SE PARECE TANTO COM DRACO?
Riddle parece ter percebido que o Draco do passado chamou minha atenção, droga. Desviei meus olhos para a comida em meu prato.
- Eu á vi primeiro! - Susurra Avery para o loiro.
Que patético. Como se eu fosse querer algo com algum deles. Mesmo que o garoto a minha frente fosse a cópia de Draco... Ele está em Hogowarts, na minha Hogowarts. Me sentiria traindo ele.
