Como uma luz que cruza o céu
Tempestuoso, imperioso
Apenas assisto, sem chão
Não sei onde pisar
Apesar de não ter medo do trovão
Odeio lembrar-me daquela noite
Sua distinta feição não se cansa de me atormentar
Quando lembro de seus estranhos olhos
Sinto que tenho algum pecado que esqueci de pagar
E nunca choveu tanto
Sobre mim, sobre você
No horizonte de fogo, céu vermelho
Eu vi além do anoitecer
Perdemos o controle, eu e você
Apesar de achar que nunca o tive
Afogue-me nas águas profundas assim que a manhã chegar
E me liberte de uma vez por todas do que não pude te libertar
Regozije, embora fraco e inválido
Sempre que me recordo de você
Obrigada por me ensinar que a condenação eterna
É querer pertencer a quem não quer me ter
N. Kennett e V. Amadeus
VOCÊ ESTÁ LENDO
HARESIS DEA
ParanormalEmbalada pelo calor da madrugada de Barrinha Bambú, cidade interiorana de São Paulo, uma garotinha decide ir até o quarto ao lado do seu e se aninhar ao corpo em decomposição de sua irmã mais velha, numa forma de escapar da estranha presença que per...