III. Iʀᴀ ᴇ Vᴀɴɢʟᴏ́ʀɪᴀ

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Como uma luz que cruza o céu

Tempestuoso, imperioso

Apenas assisto, sem chão

Não sei onde pisar

Apesar de não ter medo do trovão

Odeio lembrar-me daquela noite

Sua distinta feição não se cansa de me atormentar

Quando lembro de seus estranhos olhos

Sinto que tenho algum pecado que esqueci de pagar

E nunca choveu tanto

Sobre mim, sobre você

No horizonte de fogo, céu vermelho

Eu vi além do anoitecer

Perdemos o controle, eu e você

Apesar de achar que nunca o tive

Afogue-me nas águas profundas assim que a manhã chegar

E me liberte de uma vez por todas do que não pude te libertar

Regozije, embora fraco e inválido

Sempre que me recordo de você

Obrigada por me ensinar que a condenação eterna

É querer pertencer a quem não quer me ter

N. Kennett e V. Amadeus

HARESIS DEAOnde histórias criam vida. Descubra agora