Encontros no elevador

E que a verdade seja dita

Baekhyun ao chegar em casa, suspirou aliviado. Não soube exatamente o motivo, mas tinha influência sobre Chanyeol não tirar Yomin de si, se ele quisesse teria total direito por ser o pai verdadeiro do menino.

Baekhyun seria capaz de esquecer qualquer sentimento que tivesse pelo maior se ele tentasse tirar seu filho, mas ele se mostrando interessado em participar do crescimento do pequeno só fazia seu coração se encher de felicidade, mesmo que fosse ruim para a carreira dele.

Deveria ter pensado melhor antes de agir daquela forma, poderia evitar todo o sofrimento que sentia agora caso contasse a ele. Talvez fosse renegado e tivesse que abortar seu pequeno, mas conhecia Chanyeol o suficiente para que saber que ele nunca deixaria algo assim acontecer.

Mas agora não podia se arrepender, no máximo tentar omitir de todos quem era o pai de seu filho. Nada mudava o fato de que Chanyeol tinha uma empresa assassina e fãs psicopatas o suficiente para acabar com ele e com a criança caso vazasse.

Suspirou novamente, completamente exausto com toda aquela história. Seus pontos doíam e ainda naquele dia chegaria o resultado do exame a pedido de Chanyeol que pagou bem mais que o esperado para ter o resultado mais cedo, teria de voltar a clínica para saber no que tinha dado mesmo que tivesse certeza daquilo.

Se sentou com o pequeno no sofá, o deixando deitado confortavelmente sobre as almofadas ao ver que ele dormia. Seu corpo estava tão cansado, não dormia bem e sua mente pedia constantemente por um pouco de paz. Ele sabia que demoraria a ter isso novamente, mas queria pelo menos um momento no qual não se arrependesse de ter voltado para Seul.

Estava começando a fechar os olhos quando ouviu a campainha ser tocada, só Chanyeol batia em sua porta ou entrava direto, não conhecia ninguém no prédio além dele por isso sussurrou um "entre" audível o suficiente para quem estivesse ali.

Só não esperava ver Luhan ali, não queria de forma alguma falar com ele ainda mais sabendo como ele era.

– Preciso conversar com você. – Foi curto e grosso, fazendo Baekhyun revirar os olhos e pegar seu filho nos braços com medo de que o outro fizesse algum mal a ele.

– Estou a todos ouvidos. – Nunca havia usado ironia na vida, aquele momento pareceu perfeito para usar e se sentiu muito bem tratando Luhan tão friamente.

– Esse filho é do Chanyeol, certo? Então, eu queria te sugerir que sumisse com ele, acho que Chanyeol não vai assumir e nem cuidar de um pivete vindo de uma aberração como você. Acho que deveria enfiar um pingo de decência nessa sua cabeça e se tocar que se isso vazar as fãs dele vão acabar com você e com o seu filho. – Fingiu preocupação em sua voz, estava claro o fingimento por trás delas, mas antes de Baekhyun se pronunciar, uma terceira pessoa se fez presente ali, fazendo Luhan arregalar os olhos ao máximo.

– Quantas vezes eu vou ter que falar para ficar longe dele? Eu já disse que eu o amo e você falar merda não vai mudar isso. Vê se enfia nessa cabeça podre você, ele não é uma aberração, o filho que ele tem é meu e será muito bem cuidado por nós dois. Sobre os fãs, eles saberão na hora certa e, se uma palavra vazar daqui, eu vou saber que foi você, além da minha carreira no ralo eu farei questão de levar a sua junto esfregando na cara das suas fãs que o doce e meigo Luhan adora uma seringa e agulha com conteúdo suspeito na veia.

Chanyeol ameaçou com o timbre de voz baixo por ter visto que o bebê dormia, Luhan permaneceu imóvel no local que estava, se perguntando se Chanyeol realmente faria aquilo.

– Você não seria louco. – Disse em um tom choroso, entregando o medo de ser entregue por seu vício em drogas.

– Tente a sorte, acho que um filho não é tão grave quanto um ídolo drogado. Agora me dá licença que eu preciso conversar com ele. – Dito isso foi até a porta e abriu, dando passagem para que Luhan saísse e assim que fez foi até onde Baekhyun estava, se sentando ao lado dele em silêncio, se perguntando como começar.