O eterno selado

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Dizem que o tempo passa mais rápido quando se está extremamente feliz. Chanyeol e Baekhyun poderiam afirmar aquilo com toda certeza do mundo.

Já faziam 6 meses que estavam juntos outra vez. Yomin estava enorme, se mostrando cada dia mais bonito e famoso por causa dos comerciais que fazia para produtos infantis com total apoio dos pais. Chanyeol não tinha mais o tempo livre como antes por conta do retorno da banda após a recuperação silenciosa de Luhan em relação às drogas. Baekhyun voltou para a faculdade pouco tempo depois de encontrar uma babá totalmente carinhosa e cuidadosa vinda de Bucheon por indicação de sua avó, facilitando muito sua vida na hora de estudar.

Àquela altura, Baekhyun já tinha conhecido sua sogra e lhe apresentou o neto. No começo o receio foi notável por ser um homem, mas a mulher lhe tratou como um segundo filho e mimou tanto o neto que achou que Yomin voltaria com as bochechas roxas de tantas mordidas a avó e da tia.

Os fãs de Chanyeol não se preocupavam mais com sua vida privada, ele tinha debutado com 16 anos e não aproveitou nada de sua adolescência, agora que sua banda tinha fandom fixo e não precisava lançar um álbum a cada 4 meses poderia aproveitar sua vida, que agora era sua família. Algumas ainda se doíam por não poder casar com o bias como em muitos sonhos de adolescente, mas não o abandonaram e continuavam apoiando no que ele fizesse.

Suas vidas estavam perfeitas, exceto pelo desejo insaciável que reprimiam, Baekhyun tinha tirado os pontos no quarto mês e no quinto já poderia voltar a sua vida sexual normal desde que se protegesse, mas a agenda de Chanyeol apertou a ponto de não conseguir nada além de chegar em casa, comer e dormir após brincar um pouco com Yomin e trocar algumas caricias com Baekhyun.

Estavam literalmente subindo pelas paredes, não sabiam quando teriam algum sossego para tentarem algo até Chanyeol receber a notícia de que o programa que participaria não iria ao ar hoje por motivos de escândalo com o apresentador em um estupro, algo lamentável para alguns, mas Chanyeol não conseguiu conter o sorriso ao voltar ao apartamento que dividia agora, oficialmente, com o namorado poucas horas antes dele ir para faculdade.

Entrou de forma silenciosa pela casa, olhou na cozinha e viu Baekhyun sozinho em pé perto da pia. Andou em passos felinos sem fazer um rangido sequer no chão e, ao estar perto o suficiente, deixou os braços envolverem a cintura fina em um abraço apertado enquanto distribuía beijos pela pele do pescoço do menor, sentindo a tez se arrepiar contra sua boca.

– Advinha quem chegou mais cedo? – Sussurrou contra o ouvido do menor, mordiscando o lóbulo de leve. Um gemido todo manhoso fugiu dos lábios pequenos, não dava para ver, mas Baekhyun fazia um bico extremamente excitado junto aos olhos fechados. Sentia tanta falta daqueles toques que nem se deu ao trabalho de sentir vergonha.

Chanyeol prendeu mais o corpo do menor contra o seu, começando a chupar a pele do pescoço com mais força, Baekhyun largou a louça que lavava sobre a pia apertando a pedra dela para se manter de pé e não se jogar nos braços do namorado feito um pervertido.

Estava impossível controlar os gemidos graves e manhosos de ambos que se mesclaram na cozinha quando Chanyeol esfregou de forma lenta a ereção já bem formada contra as nádegas do menor. Qualquer mínimo toque fazia o corpo de ambos ferverem de ansiedade e excitação.

– Senti tanta saudade de te tocar assim ... – Chanyeol sussurrou de forma grave virando o corpo pequeno de frente para si, tomando os lábios em um beijo necessitado e quase desesperado enquanto chocava seu pênis contra o do menor, ambos despertos o suficiente para causar uma fricção tortuosa.

Foram separados por um pigarreio vindo da porta, era a babá de Yomin com o pequeno adormecido no colo enquanto observava a cena um tanto constrangida e sem saber o que fazer.

Encontros no elevadorOnde histórias criam vida. Descubra agora