- Vamos? - Ele perguntou segurando minha mão. Eu ainda estava em choque com tudo aquilo e com a naturalidade dele, mas assenti e nós andamos em mais alguns brinquedos. - Nossa, nesse eu quase morri. - ele riu- Meu Deus, olhe o seu cabelo! - Dei língua
- Eu fui em um brinquedo, que me rodou trinta vezes seguidas me deixando de ponta cabeça, e você ainda quer julgar meu cabelo? - Rimos e ele ajeitou alguns fios
- São sete e vinte. Acho melhor nós irmos, até porque já acabamos todos. - Assenti e nós fomos ao carro. - Eu... você, vai, dizer aos meninos? - neguei com a cabeça
- Ainda não. - abaixei o olhar
- Anne. - O olhei - Eu gosto muito de você. Eu acho que... te amo. - ele riu divertido e fez um coração. Eu ri
- Ok. Vou acreditar. - Brinquei e ele me olhou sério
- Não duvide. Eu não iria brincar com seus sentimentos Anne. Eu realmente preciso de você, como a lua precisa do sol, e o sol da lua. - nos encaramos e eu assenti - Não quero ficar longe de você. - Disse baixo antes de dar partida no carro. - Infelizmente, é preciso durante um tempo. Assim que puder... eu voltarei. - voltou sua atenção pra estrada e eu só conseguia o observar e pensar se aquilo era verdade
- Uma vez... eu sonhei que estava conhecendo vocês. E dentro do meu sonho, eu toquei seu rosto. - Ri suavemente - E aí, nesse sonho, depois de tocar seu rosto, eu disse "Isso é real? Isso é real! Não é um sonho!" E você sorriu... só que, eu acordei, e percebi que tinha me iludido no meu próprio sonho. Não queria falar, mas eu chorei. Pensei que nunca conheceria vocês. - Sorri e ele me olhou.
- Anne, seu sonho se tornou realidade. - ele disse e pegou minha mão, ainda olhando na estrada - Dessa vez, eu te prometo, isso não é um sonho. - colocou a palma de minha mão em sua bochecha. - Eu prometo. - Sorri e retirei minha mão
- Ok. Vou acreditar. - ele sorriu e olhou pra estrada novamente.
- Bom, eu já fiz minha promessa. Faz a sua agora. -
- Ah, e qual é minha promessa?-
- Me prometa que nunca vai me deixar.-
- Não sei... - Brinquei e ele me olhou decepcionado - É brincadeira. É lógico que eu nunca, nunca iria te deixar. Não a menos que você peça. - ele riu
- Eu nunca vou pedir isso. E também, não brinque com essas coisas, você me assustou. - ele estacionou em frente ao prédio e entramos. - Cheguei! - Ele gritou ao entrar no apartamento
- Vocês demoraram. Já são sete e meia, nós nem aproveitamos o nosso tempo com Anne. - Taehyung falou
- Primeiro, eu mandei mensagem avisando que iria chegar até oito horas. Fiz o favor de chegar meia hora antes. Segundo, nós não vamos em uma viajem eterna. Nós a veremos em breve. -
- Em breve, tipo, um mês né? - Namjoon disse
- Um mês!? Nós vamos ficar um mês fora? - Ele gritou
- Se não for mais. Ah, vou sentir saudade da minha cama. - Suga disse e eles riram
- Pensei que você soubesse. - Namjoon falou
- Hobi hyung, não fique triste. Prometo que quando eu ligar pra Anne, eu passo pra você. - Jimin disse
- Isso não será preciso, Jiminnie, nós temos que ligar todos de uma vez pra ela, em só um telefone. - Hoseok disse e eu ri
- Mas do que vocês estão falando? - Perguntei rindo - Vamos aproveitar o resto do nosso tempo então. - Falei e eles sorriram
- Pizza! - Jimin e Jungkook gritaram ao mesmo tempo
- Sprite! - Hoseok gritou e nós rimos. Namjoon pegou o celular pra telefonar, e os outros meninos se sentaram no chão assistindo TV. Jimin e Taehyung estavam no celular e Hoseok se sentou ao meu lado no sofá. Ele entrelaçou nossas mãos e o olhei surpresa - Amigos entrelaçam as mãos, não é? - Ele perguntou em um sussurro e fiquei vermelha. Olhei para a televisão e Namjoon gritou:
- Vinte minutos, pessoal. - Todos sorriram e voltaram a atenção para a TV. Hoseok finalmente tirou suas mãos das minhas e depois de alguns minutos a pizza havia chegado.
- Eu acho que eu que deveria ter feito a janta. - Hoseok falou enquanto comíamos e os outros riram
- Você só sabe fazer pipoca. - Jimin disse
- Seu mentiroso! -
- É verdade, Hoseok, aquele dia você quis fazer a janta e fez pipoca. Eu tenho gravado. - Jimin falou de novos e nós rimos
- Eu queria jantar pipoca! - Ele protestou e nós voltamos a comer.