Capítulo 15

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  Eu sempre consigo o que eu quero

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Eu sempre consigo o que eu quero.

Acordei de supetão sentindo uma linha de suor escorrer por minha têmpora, meu corpo estava molhado e minha respiração errática, eu tinha o mesmo pesadelo a quatro semanas, no começo dele eu estava com Dominic na cobertura que ele costumava me levar, estamos em um dos nossos momento até que ele começa a me sufocar e quando estou quase apagando e sucumbindo ele fala essa frase e eu acordo exasperada, puxei meus joelhos e encostei minha testa neles sentindo o misto de confusão e de dor que eu sempre sentia quando acordava, havia se passado um mês desde que fugi de Greenwich sem dizer nada e pegar nada além de algumas mudas de roupa, desde daquele dia eu nunca mais soube de nada, ele nunca veio atrás de mim e eu nunca fui atrás dele mesmo quando cheguei em Westminster e passei duas semanas em um motel de estrada repleto de prostitutas e minha vida estava tão na merda que eu pensei realmente em ceder a proposta maluca dele.

Mas por mais que eu amasse minha mãe e estivesse disposta a fazer qualquer coisa para tê-la, me vender para Dominic parecia ser algo pior do que vender minha vida, quando tudo dentro de mim se organizou e eu me convence que era apenas um sonho consegui jogar meus pés para fora da cama, levantei meu rosto quando o teto e todo o prédio sacudiu e fileiras de poeira caiam do teto quando o trem passou quase colado ao muquifo que eu havia alugado um quarto, segurei na parte de ferro e esperei alguns segundos até que estrutura se estabilizasse, e dei um mínimo sorriso quando o prédio não desabou. O apartamento estava em um estado deplorável, em todas as paredes tinha uma mancha ou de mofo e infiltração, a localidade era péssima e o senhorio era tão asqueroso quanto seu prédio, move meus pés ouvindo o apartamento vizinho acordado, o casal brigava como todas as manhãs, era nesses momentos que eu sentia falta do meu pequeno trailer, mas antes que a tristeza pudesse me dominar eu apaguei as memórias e me concentrei em me levantar e ir até meu emprego.

Eu estava acostumada com os assobios dos pedreiros da construção, estava acostumada ao cheiro de cimento e ferro queimado e começava a me acostumar com quão podre é meu prédio, por sorte hoje eu consegui desviar do senhor Parker, a padaria que ficava na esquina tinha o pior café e a única coisa que conseguia comer era um biscoito de queijo que eu comprava no saco, já passava das 11h horas em breve o La'bamba estaria aberto eu começaria meu novo turno. Meu novo trabalho era em um bar de beira de estrada que era aberto 24h por dia, meu turno começa às 13h e terminava às 6h da manhã no total de 17 horas diárias e direito a uma folga por semana, eu recebia semanalmente e podia ficar com as gorjetas que recebia já que eu me dividia em ser garçonete e atendente, o lugar estava longe de ser um lugar decente para se trabalhar, os donos eram uns babacas e os clientes eram piores, mas foi o único lugar que estava contratando a essa altura do ano, e como eu estava sem saída não tinha muito como ser seletiva onde eu arrumaria dinheiro para pagar o aluguel.

Depois de pegar dois ônibus descer na parada em frente ao restaurante, o lugar já estava aberto o que não era uma surpresa, Derek já varria a frente enquanto Lauren reabastecia o potinho com sachês de ketchup e maionese, acenei para meu gerente e entre sentindo o cheiro de fritura e algo doce, acenei para Lauren e disse que já estava voltando; a sala dos funcionários ( Eu e Lauren) era um pequeno armário nos fundos do bar, o lugar tinha apenas duas cadeiras e três armários, afundei minha bolsa em um e puxei meu uniforme, um vestido amarelo desgastado com um avental, depois de vesti-lo sai arrumando o coque no alto da cabeça, quando cheguei ao salão um casal com filhos estavam perto da área kids, que nada mais era do que uma piscina de bolinha velha, como vi que Lauren já havia pego a mesa andei até o balcão arrumando algumas coisas:

Dominic - Livro 01/Trilogia SavageOnde histórias criam vida. Descubra agora