Corremos até a um jipe preto (do qual eu não tinha ideia da existência), e o Zayn ligou o carro o mais rápido que conseguiu. Fez a macha atrás e conduiziu em stress em direção ao hospital.
Joy- Zayn...
Tentei chamar a sua atenção de forma a fazê-lo ficar mais calmo. Ele virou a cara com uma expressão preocupada e stressada.
Joy- Tem calma... Por favor...
Ele forçou um sorriso. Suspirou.
Zayn- Eu estou bem Joy... Mas no final de contas ele é como família, e fico assustado, especialmente estando contigo...
Acelerou mais o carro e baixou os olhos para a estrada. Suspirei e enconstei-me no banco encarando a estrada. Sabia que não podia dizer nada para acalmar o rapaz ao meu lado. E sim preferia ir calada. Quando entrámos no enorme parque de estacionamente do hospital, Zayn parou o carro e correu para me abrir a porta. Quando saimos os dois do carro e ele o trancou, corremos para dentro do hospital. Não conseguia falar como deve ser visto o facto de estar um pouco em choque e por isso Zayn disse à rececionista de quem estávamos a falar. Enquanto eu andava de um lado para o outro no corredor, ele falava com a rapariga simpática. Levei as mãos aos cabelos e suspirei em frustração tentando pensar como deve ser. Zayn aproximou-se de mim e encarou a minha cara durante bastante tempo. Parecia preocupado.
Zayn- Tu estás extremamente pálida Joy. Estás bem?
Tentei inspirar fundo e acenar mas o que saiu foi um soluço e um aceno de cabeça para controlar as lágrimas. Zayn abraçou-me pondo os seus braços à minha volta enquanto eu agarrava a sua cintura e soluçava na curva do seu pescoço. Não sabia de onde vinham todas estas lágrimas, ou este sentimento de desespero, ou até como era possível eu estar assim, mas estava. Estava a chorar abraçada ao Zayn e estava com medo. Medo pela vida de um homem que me havia chamado de mimada. Mas no final de contas, esse homem era sangue do meu sangue, parte da minha vida, era a minha família. E se não fosse ele não estava aqui. De férias, numa quinta que já me dera tantas experiências, e não teria conhecido o Zayn. Este rapaz tão fantástico, que neste momento me esfregava as costas e me sussurrava palavras reconfrotantes ao ouvido.
Tomei um pouco de ar e levantei a cabeça. Zayn encarava-me preocupado e eu sorri-lhe fracamente como que a dizer que estava bem. Ele passou a sua mão pela minha cara e deu-me um carinhoso beijo na testa. Sorriu em aprovação e deu-me a mão, levando-me até ao elevador. Não conseguia seguir bem todos os actos, mas tentei. E quando finalmente me acalmei, estávamos à porta de um quarto. Tinha o número 16 na porta e era azul marinha. Exalei profundamente e abri a porta com coragem.
Levei a mão à minha boca e soltei um grito agudo. Zayn tapou-me os olhos e encostou-me a si, agarrando-me com força enquanto ele próprio tremia. Abracei-o com a minha máxima força e respirei múltiplas vezes tentado manter a calma. Quando finalmente consegui regularizar a respiração, virei a minha cara de forma a conseguir olhar para aquilo.
A imagem com que me deparei era muito pior do que eu podia imaginar. O meu avô estava deitado na cama, com cortes na cara e em todo seu corpo, sangue via-se através das ligaduras espalhadas no seu corpo. Deparei-me com uma ligadura enorme enrolada à volta da sua barriga empapada em sangue. Ele estava ligado a variadas máquinas e tinha os olhos fechados. Uma máscara cobria a sua cara e um aparelho mostrava o seu ritmo cardíaco que estava mais lento do que deveria. Tentei acalmar-me mas o meu coração continuava a bater por mim e pelo homem velho deitado na maca e fiquei sem saber o que fazer. Zayn encarava-o, tenso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
That Girl. (z.m) - Completa
Подростковая литератураJoy é uma rapariga diferente de todas as outras que parte de férias para a quinta do seu avô na serra após um acontecimento trágico. Na quinta conhece Zayn Malik, o moço de recados do avô. Mas há muito mais sobre este rapaz que ela ainda não sabe...