Tate
Acordei com o despertar do meu celular as oito da manhã e eu só queria mais algumas horas de sono, por mais que eu viajasse várias vezes eu nunca me acostumaria com o cansaço que se espalhava pelo meu corpo depois de um voo.
Tomei um banho para espantar o sono, coloquei uma das minhas meias calça e uma saia preta junto a uma camisa fina branca, me maquiei de maneira que eu ficasse apresentável e penteei meu cabelo, desde que eu o tinha cortado acima do ombro aquela tarefa havia se tornado extremamente rápida e fácil. Peguei o único par de salto alto que eu havia conseguido colocar naquela mala e os coloquei nos meus pés.
Além de um lugar para morar eu precisava fazer compras urgentemente.
Puxei minha bolsa de onde a havia jogado antes de desabar na cama e então sai dali. Não pedi serviço de quarto e acabei por tomar um café da manhã rápido no restaurante do hotel e peguei um taxi.
O prédio era enorme maior até mesmo do que o que eu estava acostumada a trabalhar todos os dias em Chicago. Respirei fundo e entrei com toda minha confiança no saguão, recebi um crachá provisório na recepção e então fui instruída a ir até o décimo sexto andar primeira sala a direita, onde Louis estava à minha espera.
- Tate – ele sorriu ao me ver quando entrei no que eu diria ser uma sala de reunião pequena. Que ficava em meio a um saguão onde milhares de funcionários andavam para lá e para cá e trabalhavam em suas mesas. – Quanto tempo.
Ele me abraçou como se eu fosse sua filha que ele não via a muito tempo.
- Sim, um ano, parece que foi ontem aquela conferencia – comentei.
Nós havíamos nos encontrado em Chicago em uma conferência da empresa em um hotel na cidade. E foi lá que ele havia me contado sobre a minha vinda até San Diego.
- Então, empolgada com a nova vida em San Diego?
- Um pouco talvez – falei olhando as coisas ao meu redor – Eu ainda não tive tempo de ver muita coisa além do hotel na cidade, mas eu tenho certeza que conseguirei me adaptar, pelo menos é o que eu espero – sorri – Alias obrigada pela estadia no hotel, prometo que sairei de lá o quanto antes.
- Não precisa se preocupar, você pode ficar por lá por quanto tempo desejar – ele disse – Tudo será pago pela empresa, como sempre, até que você consiga um lugar fixo para morar na cidade, mas claro que não precisa ter pressa.
- Certo – assenti – Então é neste andar em que eu irei ficar?
Falei com um pouco de entusiasmo em minha voz, eu gostava da ideia de estar rodeada de muitos funcionários, na verdade eu já estava acostumada com isso de onde eu vinha, por lá eu dividia um escritório com outras pessoas o que tornava o trabalho um pouco mais divertido.
Louis riu.
- Claro que não minha querida – ele então me guiou para fora da sala – Sua sala fica no penúltimo andar, junto a do CEO. Depois que você assinar esses papeis do seu novo contrato – ele puxou os papeis sobre a mesa ao nosso lado e uma caneta – Levarei você até lá e então pedirei para que uma das secretarias te apresente o resto da empresa.
Assenti e me sentei na cadeira a minha frente para assinar a papelada. Sua sala. Eu jamais havia tido uma sala só minha naqueles poucos anos de trabalho para empresa. Aquilo era novo para mim, eu não gostava muito da ideia de ficar sozinha em um ambiente com um senhor que eu mal conhecia na sala ao lado.
Assim que terminei de assinar todos os papeis Louis os colocou em uma pasta de plástico transparente e me guiou até o elevador de onde fomos parar no penúltimo andar do prédio.
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INSTANT CRUSH (REESCREVENDO/REVISÃO)
Romance|LIVRO 3| Quando Emily Tate era mais jovem costumava ser guiada pelos os instintos de seu coração sem pensar muito bem nas consequências, o que a levou a colecionar uma lista de memórias e experiências sobre amar, se apaixonar, ter seu coração part...