Capítulo 18

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Tate

Mais um final de semana estava se acabando. Sai de casa para fazer compras no mercado, aparentemente minha colega de quarto ou melhor apartamento não se importava muito com aquilo o que acabava sobrando para mim.

Enquanto o atendente do caixa passava as minhas compras, eu não pude deixar de notar o quanto seus olhos iam e vinham não diante as minhas compras, mas, sim aos meus seios o que me fez sentir completamente incomodada.

Será que era impossível não usar sutiã sem chamar a atenção de olhares daquela maneira? Eu só queria me sentir livre e no final das contas me sentia reprimida em um mundo de imbecis.

Eu só queria que ele terminasse logo de passar todos os itens para que eu pudesse dar o fora dali.

Alguém se aproximou ao meu lado limpando a garganta em um grunhido chamando minha atenção.

Sr.Morris ou melhor, Peter.

Ele estava totalmente diferente do que quando estava na empresa.

Usava um boné preto virado para trás, shorts e uma camiseta lisa que ressaltava seu braço de uma maneira bastante atraente. Eu odiava me sentir atraída por ele de qualquer maneira.

Ele tinha um olhar esquisito em seu rosto, quase como se estivesse irritado.

Peter desviou seu olhar de mim sem dizer nada voltando-os diretamente para o atendente do caixa e colocou sobre o caixa as coisas haviam dentro da cesta em suas mãos. Garrafas de bebida, frutas e um monte de camisinhas.

- Você pode passar com as compras dela – disse ele para o atendente com um olhar firme e sério – Nós estamos juntos.

Aquela ultima frase soava como um aviso estranho. O atendente finalmente tirou os olhos dos meus seios e assentiu para Peter voltando seu olhar para o que ele havia colocado sobre o caixa.

Voltei meu olhar para ele confusa no mesmo instante em que ele olhou para mim e entregou seu cartão para o atendente.

Coloquei as compras no carrinho.

O atendente devolveu o cartão a ele.

- Obrigado, e da próxima vez você deveria tomar cuidado para onde olha – Peter disse para o rapaz com um sorriso sarcástico e tomou o carrinho para si arrastando-o por o resto do mercado.

Eu não sabia exatamente como reagir aquilo, minha cabeça parecia ter se perdido em confusão por um momento.

Tive que acelerar meus passos para alcança-lo.

- O que foi aquilo?

- O que? Aquele babaca estava olhando para os seus seios como se quisesse chupa-los ali mesmo – bufou ele ainda irritado – Eu não podia ficar parado sem fazer nada e além do mais você claramente não estava confortável com aquilo.

- O que não justifica você ter colocado aquelas coisas sobre o caixa e dizer que estamos juntos.

- Claro, eu deveria ter quebrado a cara dele talvez fosse mais eficaz – Peter voltou seu olhar para mim.

Ele estava falando sério, ele queria ter quebrado a cara do atendente.

Respirei fundo e balancei a cabeça, aquilo não podia ser ciúmes.

INSTANT CRUSH (REESCREVENDO/REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora