Paixão Obsessiva | 1° temp.| Vondy {EM REVISÃO.}

Capítulo 37 - Porra nenhuma.

Capítulo 37 - Porra nenhuma.

Boa leitura goxtosas❤

Pov's Christopher.

Bem desde o ocorrido no resgate de Antony, eu não tinha mais visto Dulce, procurei algumas vezes, mas todas ela parecia adivinhar e sumir de meu ponto de vista, era tipo como se fosse avisada que eu estava me aproximando. Eu precisava tirar umas lembranças a limpo, eu tinha certeza que era Dulce a mulher que me salvou da morte, mas meus pais alegaram que fui deixado como um saco de lixo na porta de casa, ferido. E talvez, só talvez, meu subconsciente idiota não queria acreditar que ela teria a coragem de me abandonar a própria sorte, na frente de minha casa, altas horas da madrugada. Iria soar como drama, mas eu quase morri quando foi ela em meu lugar, eu não a deixaria sozinha em nenhuma circunstância, ainda mas inconsciente.

Não corri realmente atrás dela, porque se eu quisesse a veria agora, era só pega-la no pulo, mas esperei que quisesse me atender, agi como uma pessoa normal, não invadi seu espaço. Eu precisava saber se ela era a mulher que mexeu tanto comigo e salvou minha vida, porque vi os olhos dela, e senti a mesma merda por ela.

Já havia se passado uma quase duas semanas, eu já estava tinindo, outra vez vivo e ileso. Minhas feridas já eram leves ao extremo, como quase fechadas, superficiais. Sabendo disso Justin já tinha marcado o baile, era a apresentação de Antony como seu filho, a alegria dele de ser pai me contagiou, nós dois queriamos ser, e ele já estava realizado. A comemoração marcada para sábado, e hoje já era quinta. Dois dias para mim ver a Saviñón sem saída para fuga. Eu não precisaria me esforçar, por obra do destino ela cairia em minha frente.

Eu arrumava alguns papéis para o fim da investigação para a descoberta da dama desconhecida, ela podia ser esperta, mas eu sou um agente da FBI, que desvendou todo caso ou sigla dada, testar minha capacidade de descoberta é algo fútil.

Era comprovado que a dama sempre estava protegendo Dulce, todas as vezes que Selena, Demi ou Maitê não conseguira chegar, a dama de preto estava lá. E por sua força e empenho, conquistou não só minha confiança, como minha admiração, e uma ponta de curiosidade extrema por descubri-la.

Já havia me questionado várias e varias vezes a capacidade dela de estar sempre onde Dulce estava, e os pensamentos que surgiram em minha cabeça tratei de asfasta-los. Se fosse qualquer outra pessoa minhas desconfianças poderiam estar certas, mas Dulce eu não acreditava.

Corri os dedos pela tatuagem em minha costela, lembrando-me o qual louco foi quando a fiz. Fodi a melhor tatuadora do Canadá e depois fiz uma proposta de uma boa quantia, para que fizesse aquelas palavras em mim, claro, eu estava muito bebado e com o coração recém partido, eu ainda não acreditava na minha própria sorte. "Você é grande parte de minhas cicatrizes. D.". Não tirei essa frase de trás da orelha, em um dia de verão em um clube, Dulce me disse olhando para mim como se sentisse a maior culpa do mundo "Você é grande parte da minha alegria, Ucker. Desculpa por as vezes, eu ser menos do que você merece." Naquele momento eu não entendi o real significado de suas palavras, mas depois de tudo, eu vi com clareza, ela era tóxica e mesquinha demais para mim. Eu era puro e gentil, mas ela fez questão de acabar com isso, despertou o pior, ou o melhor de mim.

Muitas vezes pensei em fazer outra tatuagem encima daquela, mas eu voltava atrás, ela foi uma parte ruim da minha vida, e me faz perceber que eu não devo ser bonzinho com Dulce.

Saiu de meus pensamentos obscuros, quando vejo Riane entrar em meu escritório com um sorriso de orelha a orelha, ela corre até mim. E por Deus, essa mulher está me tirando do sério.

- Amor.. como esta hoje? - Ela se senta em minha mesa, encima de meus papéis. Me controlo, apesar de ser superficial e interesseira, Riane esteve todos esses dias se preocupando comigo, que fosse por mim ou por meu dinheiro, pelo menos ela estava presente.