Capítulo 35 - Sem entender.

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Boa leitura pinxesass.✔

Capítulo 35 - Sem entender.

Pov's Dulce.

Quando Christopher ficou mole em meus braços todo meu autocontrole sumiu, eu tentava mante-lo consciente pois assim sabia que ele ainda estava aqui, comigo.

Chamei por seu nome várias vezes, conferi sua pulsação e estava fraca, eu não queria e eu não podia perde-lo. Ao pensar nessa hipótese me desesperei e logo agarrei meu celular, procurando por Anahí, precisava de um carro para nos pegar. Não seria possível em lógica alguma eu carregar um homem de quase dois metros, com o corpo o dobro maior que o meu, desacordado em uma moto.

Agora já me encontrava de frente a casa de tia Alexandra, não me julguem, sei que quando era eu Christopher me levou para sua casa e cuidou de mim praticamente sozinho, mas eu não podia simplesmente leva-lo comigo e fazer com que tudo fosse descoberto. Ainda não era a hora de alguém, muito menos ele saber quem eu era por fora do disfarce de mulher frágil e dona da lei.

Toquei o interfone por várias vezes seguida com o medo do estado de Christopher, puxei minha respiração enquanto eu andava de um lado para o outro impaciente. Segundos depois Lídia apareci com a face assustada, não estava de roupas de seu horário de serviço, parecia já está se preparando para dormi, a final já era tarde.

- Menina Dulce.. - Ela disse esperando que eu falasse.

- Oi Dida, você poderia por favor abrir espaço.. - Eu estava tão aflita que Dida começou a se desesperar junto a mim.

- Mas por que? O que houve querida?

- Dida, só abre a porta toda, e eu lhe imploro, confie em mim. Depois lhe explico tudo.

Eu e Christopher sempre chamamos Lídia de Dida, desde crianças tínhamos esse costume, pois era ela quem cuidava de nós a maioria do tempo com todo carinho possível. Tia Alexandra e minha mãe eram ótimas mães, porém as vezes ficavam ocupadas demais com coisas sociais junto a nosso pais.

Abrindo a grande porta, Dida me deu sinal verde para passar, então acenei para que uns de meus seguranças se juntassem para traze-lo para dentro.

Quando o pegaram nos braços totalmente desacordado, me senti a ponto de desmaiar, minha pernas já mal suportavam meu peso, meus olhos traidores estavam com lágrimas acumuladas, e eu sabia que de maneira alguma eu poderia me deixar ser fraca agora, Deus tinha que me ajudar, eu não podia cair.

Dida que até então estava com um "q" de curiosidade estampado em seu rosto, agora estava com a pele pálida em puro pânico. Ela sabia tanto quanto eu que podíamos estar perdendo Christopher. A constatação me arrepiou, um vento fraco se passou, me fez tremer.

- Dida, chame Tia Alê, por favor..

Ela assentiu com as mãos no rosto.

- E vocês subam por aqui, o quarto dele fica lá encima., virando o corredor a esquerda.
Mauro, doutor Celso precisa esta aqui rápido. Merda, precisa esta aqui agora. - Eu gritei nervosa com a pprcaria da espera.

- Doutor Celso já esta entrando no condomínio senhora, em cinco minutos estará aqui.

- Eu o quero em um minuto, será que não entenderam? UCKERMANN ESTÁ MORRENDO. - Suspirando fundo eu fechei meus olhos para ver se eu estava tendo um pesadelo, e voltei a abri-los no mesmo segundo.  - Andem porra, subam com ele.

Os guio subindo a escada e entrando no antigo quarto de Christopher. O lugar já não era o de antes, seu quarto agora era maior, sofisticado. Seus móveis novos, suas paredes cinza com detalhes pretos, e não havia mais porter de bandas de rock, agora o quarto era a cara do adulto que ele se tornou. Frio, calculista. O oficial da FBI.

Paixão Obsessiva | 1° temp.| Vondy {EM REVISÃO.}Onde histórias criam vida. Descubra agora